Jéssica 💫
Tava ficando com sono e só queria ir pra casa, na verdade eu já tava dormindo com a cabeça no ombro do playboy, que por incrível que pareça, nem tirou graça.
Bode: Acorda aí, Jéssica.- Escutei a voz dele e abrir os olhos, sentindo minha cabeça girar.
Coloquei a mão na cabeça e fechei os olhos novamente, sentindo o Playboy bater levemente no meu rosto.
Jéssica: O que é, merda? - Murmurei, conseguindo abrir os olhos agora.
Bode: Vamo pra casa.- Olhei pra ele.
Thay: Tá se sentindo bem, amiga? - Balancei a cabeça.
Bode veio pro meu lado mas eu nem rendi, comecei a andar devagar pois estava sentindo cólica.
Bode: Tá tudo suave, Jéssica? Vem cá pô, apoia em mim.- Falou passando a mão na minha cintura.
Jéssica: Tô bem.- Murmurei e ele continuou andando agarrado em mim.
Thay: Vamos de baile hoje? - Falou já no carro, onde estávamos nós quatro.
Eu, ela, Playboy e bode.
Fb, Vt2 e Sofia tinham ido no outro carro.
Jéssica: Vamos de casa hoje! Tô me sentindo muito bem não.- Murmurei.
Playboy: Quer ir no posto, Jéssica? - Neguei.
Jéssica: Valeu, mas é normal...
Eles me deixaram em casa e o bode desceu também, me fazendo bufar já sem paciência.
Jéssica: Vai embora logo, não testa minha paciência. Se eu tô me sentindo mal, a culpa é toda tua.- Falei entrando em casa e ele me seguia.
Bode: Vai tomar no teu cu, eu fiz o que?
Jéssica: Por causa das tuas amantes aí, de manhã passei escutando piadinhas.
Bode: Ih que que tem? Tô solteiro, filha. Tu não tem nada haver com minhas amantes.
Jéssica: Eu quero que você se foda junto com elas. Só não sou obrigada a ficar escutando nada e não poder ir pra cima, sabe porque? Tô carregando um filho teu.
Bode: Tu tá bem grandinha pra ficar brigando por homem na rua.
Jéssica: Tô sim e você não vale nem o esforço. Não sei nem o que tu tá fazendo aqui, nem homem pra querer assumir teu filho tu é, moleque!
Bode: Repete, caralho.- Gritou, vindo pra cima de mim.
Jéssica: Não é homem! Sabe fuder mas não sabe arcar com as responsabilidades.
Bode: Vindo de uma vadia como tu é difícil confiar.- Colocou o dedo na minha cara.
Jéssica: Posso ser uma vadia, mas pelo menos sou mulher que não foge da responsabilidade.- Dei um tapa forte na mão dele.
Bode: Tu tá me testando.- Riu sem graça, colocando a mão no meu pescoço.
Jéssica: Me solta, caralho.- Gritei, andando pra trás, até encostar na parede.- Nojento, idiota.
Ele levantou a mão e começou a apertar mais forte meu pescoço.
Jéssica: Bate, Bruno..- continuei gritando.- Bate pra matar, aperta meu pescoço com força, me mata caralho.
Playboy: Bruno, solta ela.- Falou entrando em casa junto com o Fb e Vt2.
Jéssica: Deixa ele, só tá mostrando o moleque covarde que é.- Falei sentindo falta de ar.
Bode: Nunca mais abre a boca pra falar assim de mim.- Falou bem próximo ao meu rosto, puxando meu cabelo.
Jéssica: Deveria bater em alguém do teu tamanho, covarde...- Falei sendo jogada no chão.- Teu filho vai ter vergonha de falar que você é o pai dele, idiota.- Gritei.
Vt2: Bruno, porra.- Gritou também, entrando na frente dele que dessa vez vinha pra cima de mim sem freio algum.
Joguei minha cabeça pra trás, eu não tava conseguindo respirar e comecei a passar mal.
Playboy: Calma, porra.- Falou do meu lado com o Fb.
Olhei pro bode que saiu e vt2 veio pro meu lado.
Fb: Jéssica, fica calma irmã. Olha pá mim...- Falou segurando meu rosto.
Eu já tava sentindo todo meu corpo formigar, fechei os olhos e tentei controlar, até finalmente voltar a respirar.
Playboy: Quer ir pro posto? - Neguei, passando a mão no meu cabelo.- Não fica arrumando briga não, maluca. Ti tá carregando uma cria que depende da tua paz.
Jéssica: Eu não quero ele perto de mim, Playboy. Sério, por favor...- Choraminguei.
Playboy: Ele é o pai, vocês vão pro dessenrolo e vão chegar num acordo. Relaxa que ele não encosta em tu mais não.
Neguei com a cabeça e sentei no sofá com a ajuda deles, passei a mão pela minha barriga e sentir um chute.
Sorri sem graça e os meninos me olharam curiosos, vendo umas ondinhas na minha barriga e eu, fiquei toda emocionada.
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Três mundos.
Ficțiune adolescențiEu, ele e ela, mas cada noite ele me fazia de única, assim como nas noites com ela...