CAPÍTULO 1 - Ele bate á minha porta!

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Eu sempre pensei que novelas e filmes eram clichês sabe?
Como se nada dessas coisas realmente pudessem acontecer, mas elas podem!
Eu soube disso da pior... ou talvez até da MELHOR...forma possível.
Era sábado á noite, eu estava deitado no sofá vendo netflix como se era de costume, mas hoje tinha um outro motivo...meu pai morreu!
Ontem foi o enterro e o pior é que eu nem derramei uma sequer lágrima por ele. Ele não era presente na minha vida, pra falar a verdade fazia 2 anos que eu não via ele!
Essa distância tirou qualquer afeto muito grande que um pai e um filho devem ter sabe? Então eu fui ver algo divertido pra esquecer tudo isso.
Eu estava rindo de alguma coisa da série. quando de repente a campainha toca. Corro para atender pensei que fosse o vizinho gato da esquina que eu dava uns "pega". ele disse que passaria aqui em casa pra "Me dar uma força", o que ele não sabia é o tipo de "forcinha"que eu adoraria receber dele!
Abro a porta e me deparo com um rapaz de uns vinte e poucos anos, de óculos, calça, e tênis pretos e uma blusa cinza, acompanhado de uma mala e uma mochila além de um sorriso...um belo sorriso!
- Oi, Posso ajudar em algo?
Pergunto rapidamente.
- Sim...quer dizer, sei lá
- Bom você bateu na porta! No mínimo ta procurando por alguém?
- Sim! Zack Anderseen, é você?
- Sim sou eu! E você é...
Pergunto de forma descontraida
- Eu sou Ryan...Ryan Anderseen
Naquele momento eu fiquei chocado, pensei em tudo o que ele poderia ser...ele podia ser um primo, um tio ou até mesmo um parente distante que meu pai nunca tinha falado. Ou talvez nem fôssemos parentes. Talvez ele fosse só um vizinho que recebeu uma carta minha por engano e ficou intrigado por termos o mesmo sobrenome. Quem sabe?
Mas não! ele era algo melhor...
- Anderseen? Esse é o meu sobrenome!
- Isso eu ja sabia
Diz ele com um sorriso fofo. Que eu adoraria tirar do seu rostinho lindo.
- Nós conhecemos?
- Não! Nosso pai nunca falaria de mim pra você.
Aquela frase fez o meu coração parar. Eu fiquei paralisado, eu comecei a gaguejar como fazia quando criança.
- No...no...nosso pai?
- Sim!
Esse tipo de situação nunca aconteceria nessa minha vidinha sem graça. Mas aconteceu! Não sei como lidar com isso. Saio da frente da porta e faço um gesto pra ele entrar. Eu entro e me sento no sofá, ele entra atrás de mim se senta no sofá de frente pra mim, me olha nos olhos e diz:
- Eu sei que não é fácil...
Eu não tinha nenhuma expressão á não ser a perplexidade e por isso ele achou que eu poderia estar triste. Então antes que ele terminasse de falar eu o interrompo com a minha gargalhada alta e exagerada. Isso o deixa mas perplexo do que eu. E então ele diz:
- Por quê você está rindo? Acha que eu estou mentindo?
- Não...só não estava preparado pra essa reviravolta interessante.
Caio na gargalhada e ele começa a rir também.
- Você é sempre assim?
Diz ele tentando parar de rir
- Não! Só quando um cara bate na minha porta e diz que é meu irmão sendo que meu pai que eu não via á anos morre no dia anterior.
- Você é louco! Sabia disso?
"Você que é louco de não por á sua boca na minha" foi o que eu pensei em dizer, mas concerteza não foi o que eu disse.
- Só um pouco...talvez
- Eai? O que devemos fazer?
Diz ele em um tom descontraido e parcialmente sério.
- Não sei...você é que deveria me dizer!
Digo sorrindo para ele
- Cadê á sua mãe? Ou seja lá quem é o dono ou dona dessa linda casa.
- Trabalhando! Ela só chega á tarde
- Então temos muito tempo pra nos conhecermos!
Diz com sorriso meigo
- Sim...nos temos!
Passamos o dia inteiro conversando e falando sobre ele, eu e meu pai! Mas...tudo que é bom dura pouco. Ou fica melhor...
A campainha toca e eu vou atender. Meu vizinho Allan era um gato! Ele era Bissexual, só que ele é timido e por mas que nós dessemos uns beijinhos de vez em quando, nunca passsava disso...só que hoje o dia prometia. E eu adorava me fazer de coitadinho pra ganhar "leitinho" se é que você me entende. Atendi á porta e deixei ele entrar, logo eramos três homens conversando amigavelmente, mas logo Ryan disse que precisava ir , pois ele morava em São Paulo e veio até aqui só pra me conhecer e não tinha encontrado um hotel decente pra ficar ainda.
- A conversa tá boa mas eu preciso ir agora.
- Você vai voltar pra jantar comigo e minha mãe amanhã né?
- É claro, quero conhecer a mulher que criou o meu irmãozinho.
Diz ele de forma fofa. que fez meu coração pulsar de alegria... e não foi só o coração que pulsou.
Assim que ele sai, Allan me abraça e me beija. O beijo foi quente e doce, sua boca tinha gosto de morango! Provavelmente ele tinha chupado bala á pouco tempo, eu abraço ele e aperto o seu bumbum de leve...e que bumbum era aquele meu Deus que bunda é essa, ela é durinha e fofa ao mesmo tempo, sua forma arredondada me fazia ficar louco.
- Estou tão carente
Digo fazendo uma voz triste de um pobre menino que acaba de perder o pai.
- Pode deixar que eu consolo você meu pobre menininho indecente.
Derepente sinto algo duro subir rente á minha perna e pergunto á Allan:
- Tem certeza que quer fazer isso?
- Eu não tenho! Mas vou fazer mesmo assim.
- Hoje você não me escapa gatinho!
- Pode deixar putinho!
Eu adoro quando ele me chama assim. faz eu me sentir um menino sujo e eu adoro me sentir assim.



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