Icarus

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Muitas pessoas acreditam que o nosso mundo é governado por deuses ou por Deus, o ser supremo

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Muitas pessoas acreditam que o nosso mundo é governado por deuses ou por Deus, o ser supremo. Por acaso temos um deus para cada ocasião, por exemplo Afrodite que na cultura grega é a deusa da beleza e do amor, os Shinigamis, na cultura japonesa; o ser sobrenatural que convida o humano para a morte.

Podemos dizer que essa história começou a muito tempo atrás, o que não é mentira, mas neste momento irei contar a vocês como um Shinigami, um deus da morte, esteve envolvido com o acidente que ocorreu nos dias 25 e 26 de abril de 1986, mais especificamente no reator nuclear nº 4 da Usina Nuclear de Chernobyl, no norte da Ucrânia Soviética.

Naquele dia o Shinigami Icarus e seus "colegas de trabalho" estavam tentando decidir o que fazer para acabar com o famoso tédio...

— Vamos jogar um jogo humano? — Aphecon perguntou enquanto sumonava de alguma forma cartas de baralho humano.

— Não... — Kheglos respondeu enquanto se jogava em uma pilha de folhas secas. — Icarus, o que está fazendo?

— Observando os humanos. — Respondeu enquanto pegava uma fruta seca de um arbusto, também seco, próximo. Naquele mundo em que viviam era tudo seco, sem vida, luz ou alegria. Para "matar" o tempo os deuses da morte literalmente brincavam com a morte. Era demasiado tedioso somente ficar observando, mas de vez em quando algo interessante acontecia. — Eles estão fazendo alguma coisa perigosa.

— Perigosa? — Aphecon e Kheglos falaram ao mesmo tempo. Rapidamente Kheglos se levantou e foi para o lado do amigo, Aphecon havia feito o mesmo. — Que tipo de coisa perigosa? — Perguntou o Shinigami com o baralho humano nas mãos.

— Pelo que um deles falou... Se algo der errado vai causar um grande estrago — respondeu Icarus enquanto observava melhor os humanos dentro de uma sala de controle através de um poço de água no solo. Essa água servia como um espelho mágico que revelava para os deuses o mapa do mundo, lhes permitindo observar a vida humana para que assim pudessem escolher quem ceifar a vida e como.

— Um grande estrago tipo? — Kheglos fez outra pergunta. — Vai ter a possibilidade de matar alguém?

— Possivelmente sim, eles estão mexendo com reatores nucleares. É algum teste no combustível no reator, eu acho. Não escutei muito bem. — Respondeu enquanto estalava os dedos, fazendo assim surgir um livro preto em suas mãos. — Vocês tem caneta aí? — Perguntou por preguiça de fazer surgir uma, algo que seria mais rápido a se fazer do que esperar alguém lhe fornecer uma.

— Pega a minha — Aphecon sumonou uma caneta esferográfica preta e jogou para o amigo que a agarrou no ar. — Você vai matar alguns?

— Dependendo do que eles vão fazer... Por que não tirar vantagem disso? Vai ser menos trabalhoso do que ter que escrever uma cena inteira para no fim ter a morte do sujeito. Só irei precisar escrever o que o cara ali de óculos fizer e depois anotar os nomes dos que sofrerão as consequências. Rápido e prático.

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