Ainda bem que eu não sou você

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<< Akuma>>

Estava na boca almoçando enquanto conversava com a mads pelo celular, ela ria do arroz que tinha deixado queimar dizendo ela que por minha culpa. estava comentando sobre um carregamento que iria chegar e não iria muito cedo pra casa hoje ate a porta se brutalmente escancarada, tiro o telefone do ouvido e olho na direção da mesma. filho da puta.

-sabe bater não? filho da puta- ouço mads perguntando que é pela chamada, ouço a risada do cole  

- ai amor vim te fazer uma visitinha- cole provoca sabendo que mads ia ouvir. ela pergunta novamente quem é e eu respondo que eu o cole

-vai mentir pra ela ate quando travizinho?- cole força uma voz feminina enquanto eu tento tacar tudo de cima da messa nele

-é o cole mads esse pau no cu- tento explicar a ela enquanto cole senta na cadeira da frete, desligo a ligação e volto meu olhar para ele

- o que você quer seu zé buceta?- ele me olha e sorri de lado.

- vou ser pai, caralho!- começo a rir da cara dele

- iii qual foi ta rindo do que?- ele fecha a cara 

- quero vê como você vai explicar pra loira que engravidou outra por ai. porra cole já falei pra não ir pra guerra sem colete- agora e a vez dele de rir 

- quem é que você acha que ta gravida?- ele pergunta 

-não, a loirinha ta gravida?- ele confirma com a cabeça e eu levanto puxando ele para um abraço.

- porra moleque, que dó da lili mano- gargalho e ele me olha sem entender 

-dó por que?- 

- se a mina quiser pular fora não vai ter mais como. agora vai ter um zé bucetinha por ai que em você- ele me manda um dedo do meio enquanto gargalho alto 

- to felizão mano- ele senta novamente inclina a cabeça pra traz e ri do teto. ta usando droga só pode 

- ta ligado que não é fácil né? o bagui e loco e choro,merda pra todo lado, mulher toda sensível, sem contar que o pau fica na carne viva moleque. as mina não brinca em serviço-  ele da risada, o fdp acha que eu to de tiração 

- to ligado cuzão, o pai da conta- ele pisca pra mim

meu celular começa a tocar enquanto converso com cole. numero desconhecido. de momento palpito para não atender mas toca pela segunda vez e eu atendo.

(ligação on)   

 - aló

- gostaria de falar com o Travis- uma voz feminina soa na chamada 

- ele mesmo 

- bom, o Hero se meteu em uma briga aqui no colégio e como ele é de menor não podemos liberar sem um responsável, já ligamos para a mãe dele mas só cai em caixa postal . o Sr poderia vir buscá-lo?- esse moleque de novo? 

- marca vinte que eu to ai

- marca oque?- ela pergunta 

- em vinte minutos eu estou ai

- ok, tenha um bom dia 

(ligação off)

pego minha carteira e as chaves cole vem na minha bota pra evitar que eu quebre esse garoto ainda hoje. sempre deixei claro que nunca em ipotesi nenhuma gostaria de uma nota baixa ou uma reclamação da escola e ele sabia bem disso.

ja estava na rua da escola dele, via o tanto de mina patricinha dando mole pra vagabundo na porta da escola. desci do carro cole veio atras mas ficou do lado de fora do portão me esperando, já la dentro pude ver u moleque com a mão no nariz que jorrava sangue, filho da puta bateu pra matar, logo na frente tava Hero totalmente normal sem nenhum rasgo ou ferimento. a diretora veio e me explicou tudo que aconteceu. chamei hero que levantou e veio atrás de mim, saímos do colégio e vários alunos já estava do lado de fora.

- tava arrumando briga filho da puta- cole fala quando cumprimenta Hero

- respeita minha mãe o vacilão- Hero retruca fazendo coe da um cascão no mesmo 

- entra suas putas- digo já dentro do carro, os dois entram, cole na frente Hero atras , começo a falar 

- agora você vai me explicar, que porra que aconteceu?- pergunto ao Hero que encosta no banco e começa as explicar.

- ele tentou agarrar a josephine a força, e eu quando vi a sena dela gritando por socorro se debatendo eu perdi todo o juízo, só não matei ele porque me tiraram antes- ele termina e cole logo se pronuncia.

- desgraçado. moleque tem uma 12 aqui no portas luvas que?- ele ri e confirma com a cabeça, faço o retorno voltando para a escola dele.

paro uma rua antes do colégio e combinamos que vai ser apenas um susto, cole desce do carro coloca uma toca ninja e sai bolado, estávamos a mais de vinte minutos esperando quando cole volta e manda eu da partida. saio cantando pinéu. entramos na rocinha a mil por hora com os dois malucos gritando no meu ouvido "vai caralho" enquanto o som no ultimo volume toca -MC GW vai de quatro vem de costa- chegamos na minha casa e não tinha ninguém Hero sentou no sofá e ligou a TV, eu entrei na cozinha pegando um energético na geladeira me virei quando ouvi a reportagem que passava na globo. estava falando sobre um homem encapuzado que ameaçou um jovem na porta da escola, era encapuzado e tinha uma arma de fogo, o jovem não quis se pronunciar por medo mas os outros alunos que observaram a sena explicavam como tinha ocorrido. mas quando mostraram as câmeras que flagraram o cole nem eu nem o Hero nos aguentamos de tanta risada. cole chegou apontando uma arma para o moleque que se cagava de medo e depois atirou pra cima e saiu correndo feito loco.

- pelo jeito que ele chegou no carro pensei que tinha matado umas três pessoas- Hero fala enquanto tenta segurar o riso

- cole é um pau no cu, não serve nem pra bota medo em alguém- Hero ri e eu também

- como é?- ouço uma voz feminina atras de mim. eu e Hero nos viramos e damos de cara com mads e lili nos olhando surpresas.

- então era o cole ali?- lili pergunta e vira o olho pra a mads 

ouço a porta abrindo e vejo cole brotar dentro da sala ele olha para lili olha pra mim e depois para o Hero

- o que ta pegando?- cole pergunta quando nos vê em silencio 

- cara, ainda bem que eu não sou você!- Hero comenta e eu me seguro pra não da risada roçando os lábios um no outro quando vejo lili olhar para cole com cara de poucos amigos.

pobre cole, deus o tenha 


slv, slv humanos. como 6 tão? logo,logo trago o próximo capitulo da morte do cole 

     bjs na bunda 


deixei a musica que eles estavam ouvindo nas mídias<3              

Tudo por você-TravelaineOnde histórias criam vida. Descubra agora