DOIS

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Quando saímos do cinema mais algumas fãs foram atendidas e no carro eu disse que ainda não queria ir para casa, então resolvemos ir até o bar que alguns amigos da época da escola custumam frequentar.
Bebemos algumas doses, nos divertindo entre amigos que demoramos tanto tempo para estar junto por conta da agenda do Shawn mas que quando estamos juntos é como se o tempo não houvesse passado.
Engraçado observar a mulherada tentar chamar atenção dele a noite toda. É mulher se esfregando na cara dura, mulher tentando chamar atenção mais sutilmente, é cantada de todo tipo.
Eu sei que ele é cobiçado.
Fato.
Mas dessa vez por conta da noite passada talvez eu estava muito mais consciente do quanto ele é assediado. Os sentimentos que me invadiam ao testemunhar cada recusa dele eram confusos.
Alívio, certeza estava ali no meio.
E cada vez que ele me procurava com os olhos, preferindo a mim àquelas mulheres fazia o desejo crescer em mim.
Ele percebia meus olhares e jogávamos o velho jogo da sedução.
Depois de mais doses que o recomendado para quem iria dirigir, doses essas que enchem qualquer um de coragem fui até onde ele estava sentado perto da mesa de sinuca e me coloquei entre as pernas dele, aproximei meus lábios no ouvido dele e disse que queria ir embora.
Ele nem mesmo titubeou, pagou o que consumimos e me segurando sempre pela mão fomos para o carro.
Ele abriu a porta do passageiro, eu entrei. Nossos olhares travados um no outro.
Quando ele sentou no banco do motorista, colocou o carro em movimento e em tempo recorde estávamos em casa.
No elevador eu já não aguentava mais não toca lo. Empurrei seu corpo para o canto do elevador, beijando sua boca.
Sua língua procurou a minha, suas mãos puxando o meu cabelo.
Éramos desejo.
Quando chegamos no apartamento urgência tomava conta da gente.
Não tínhamos o suficiente um do outro.
Combustão de desejo, incendiando nossas veias com tesão jovem.
Ele baixou a cabeça e me encontrou em um beijo quente, minha boca sedenta pela dele e eu pensei no quanto eses sentimentos entre a gente estava se modificando e orei para que meu coração não fosse quebrado no final disso tudo.
O beijo evoluiu como tem sido entre a gente.
Nossas roupas foram ao chão rapidamente.
Ele de cueca, eu de calcinha.
Quando ele colocou a boca em um mamilo me chupando, dando algumas mordidinhas, me deixando louca eu me vi tomada pelo tesão.

__Onde você guarda as camisinhas?

Olhar ele se deliciar com meu mamilo na boca me fez mais úmida e latejante e eu precisa dele em mim, então perguntei sobre as camisinhas e na mesma hora ele se afastou.

__Porra!

Ele xingou, colocando as mãos na cabeça.

__Não me diz que você não tem camisinhas Shawn!

__Eu não trago mulher nenhuma pra cá. E você sabe que tem um tempo que não tenho ninguém. Nem me preocupei em arranjar proteção. Não estava planejando fazer amor contigo!
Você não tem nenhuma? Vamos lá procurar você deve ter alguma.

Nos afastamos um pouco, sentindo a frustação em nosso desejo.

__Eu também não trago ninguém aqui, Shawn. E tem bem mais tempo que você, que não tenho nenhum caso. Se eu tivesse alguma camisinha estaria vencida.

Ele estava tão sexy, o corpo excitado ainda próximo do meu.
Puxei novamente ele para mim e o beijei de olho aberto.
Prestes a dar um passo sem volta em caminho que ainda era escuro.

__A gente não precisa ser convencional. A gente pode só se curtir porque agora, nesse momento eu não consigo ficar sem tocar em você.

Peguei o domínio para mim e o levei para o quarto, beijando sua boca, minhas mãos acariciando suas costas e descendo pelo corpo delicioso até parar nos seus quadris e tirar sua cueca. Fui descendo meu corpo, lambendo seus sinais de nascença no lado direito do pescoço, beijando seu peitoral, seu abdômen e me ajoelhei na sua frente para ficar na altura certa para tê-lo na minha boca.
Quando Shawn percebeu minha intenção, sua ereção parecia explodir na minha mão, empurrei de leve para que ele sentasse na cama, ele colocou as mãos de leve nos meus cabelos e os barulhos que ele fazia me deixavam louca de tesão.
Guiada pelo desejo eu fazia os movimentos de sucção por instinto, não tenho o costume de fazer sexo oral em homens, sempre achei machista demais e dos três caras que fui para cama somente um me convenceu a fazer e eu não curti nada a experiência, então descobrir que eu estava gostando, me excitando em dar prazer a ele foi uma deliciosa surpresa. Afastei minha calcinha com uma mão e comecei a me tocar.

Finalmente, nós dois.Onde histórias criam vida. Descubra agora