Luv Brings U Flowers N' Builds U Coffins (STILINCHESTER)

Second

Habilidosamente Dean se moveu e no segundo seguinte senti meu rosto queimar, pois o desgraçado tinha jogado água benta o suficiente para encharcar minhas roupas e fazer fumaça sair dos meus olhos. Preocupado demais tentando limpar meu rosto, não percebi a aproximação dele até ouvir um click. Havia algemas especiais, pesadas e apertadas juntando meus pulsos. "Você vem conosco, Sweetheart".

"Sempre soube que você era uma filha da puta safado, mas isso daqui está indo para um novo nível e não estou reclamando". Respondi ao ser arrastado e jogado no banco traseiro com Samuel ao meu lado. Dean ligou o carro e com urgência dirigiu para o Bunker. "Mesmo desse ângulo não posso encontrar nem uma pequena semelhança entre você e seu pai", Sam me encarou, "Não te contei sobre o tempinho que passei com o sogrão? Ele simplesmente me adora e dentre as coisas que conversávamos, a dúvida de sua verdadeira identidade paterna era constante. Johnny não realmente acha que você é filho dele e por algum tempo contemplamos a simples possibilidade da cadela da sua mãe ter trepado com o próprio olhos amarelos. Já pensou, Sammy? Papai yellow eyes levando o filhinho cabeludo para passear depois que você matou a sua mamãe?", Sam trincou o maxilar, "Você também tem suas dúvidas, não tem, Sammy boy? Dean é a cópia exata da mamãe e uma versão melhorada do papai... E você, Sammy? – Você não se encaixa, não reconhece seus progenitores. Caçar é o negócio da família, não é? Mas a pergunta que não quer se calar é, que família?"

"Não ligue para o que ele diz, Sam. Ele está apenas tentando mexer com você".

"Não está curioso para saber notícias do seu super herói, Dean? Posso te dizer com certeza que ele tem um espaço privilegiado sob cuidados especiais lá em baixo porque a cada problema que vocês causam aqui, ele paga no inferno em dobro". Dean apertou a mão no volante e eu ri. "Depois dizem que os monstros somos nós, vocês quem deveriam ser caçados. Mataram e condenaram seus pais e amigos à danação, dor e pesar – Tudo que tocam morre ou se destrói. Vejam o que fizeram comigo".

Permaneceram em silêncio durante as horas de viagem até Lebanon. Fui carregado até o isolamento e preso a cadeira de ferro.

"Tudo ficará bem", Dean disse para Sam.

"Ficará mesmo?", Perguntei antes de fecharem a porta densa. "Apostaria sua alma nisso?"

Eles apareciam exatamente três vezes ao dia, ao amanhecer, ao entardecer e ao anoitecer. Geralmente olhavam pela janela e permaneciam assim até minhas provocações soarem como espinhos. Nos primeiros dias pude reconhecer a singela luz da esperança em seus olhos e tive o prazer de vê-la morrer a cada dia mais que passava sem encontrar uma saída em livros velhos empoeirados. Semanas depois, as olheiras se tornaram mais escuras e os olhos mais claros por causa do contraste, cabelos mais longos e barbas relativamente grandes fazendo par com algumas lbs e músculos perdidos.

"Ah, sometimes I grow so tired, but I know I've got one thing I got to do. Ramble on, and now's the time, the time is now to sing my song. I'm goin' 'round the world, I got to find my girl on my way, I've been this way ten years to the day. Ramble on, gotta find the queen of all my dreams". Cantarolei nossa música preferida, Dean costumava dizer que eu era a rainha de seus sonhos quando aproveitavamos a sensação do pós orgasmo e amor grande o suficiente para dividir por três. "Decidiu deixar o que está morto, enterrado, Blondie?". Dean acariciou meu rosto antes de injetar algo em meu pescoço. "Quantas vezes mais você precisa falhar para me deixar morto de uma vez por todas. Estou apenas fazendo o que vocês fizeram primeiro". Ele apenas me observou. "Estarei aqui quando voltar, sexy", respondi sorrindo, mas algo estranho começava a acontecer onde a agulha tinha entrado, se assemelhava a uma picada de inseto. E como esperado uma hora depois as portas se abriram, mas foi Sam quem retornou, injetando em mim novamente o que pude perceber ser sangue.

"Você sabe que eu nunca realmente te amei, não é, Sam? Aceitei você também porque Dean tem essa ridícula codepêndecia e você necessariamente viria no pacote", Sam tentou esconder suas emoções, mas percebi ter acertado uma artéria importante. "Oh meu Deus, você realmente pensou! Você percebe o quão ridículo é?! Eu me livraria de você na primeira oportunidade, por que eu iria querer você quando tenho seu irmão?"

"Não é você falando, sei da verdade por mais que de sua boca saia o contrário".

"Continue se enganando alce dos infernos, acabarei primeiro com você rapidamente porque não aguento mais ver a sua cara ou ouvir a sua voz".

"Quando você estiver curado estarei de braços abertos para você".

"Você deveria ter morrido no lugar de Mary, se não fosse por você, ela estaria aqui. Você quem destruiu a vida de seus pais e a do seu irmão. Você é uma praga, seu bastardo".

"Eu também te amo", saiu, "Muito", disse através das grades da minúscula janela.

"Me deixe, sair!". O que pareceu uma hora depois, Sam voltou e raiva ainda fervia em minhas veias.

Mais tarde usei meus olhos inocentes, cílios batendo em camera lenta, "Sammy?", Olhei ao redor confuso, "Onde estou? Por que estou preso–estamos na solitária?"

Sam se aproximou tocando meu pescoço, "Você não se lembra?", Sacudi minha cabeça.

"Senti tanto a sua falta". Esfreguei minha bochecha em seu pulso carinhosamente.

"Eu também".

"Yeah?", Sam sacudiu a cabeça positivamente. "Então me solte e podemos matar essa saudade".

"Yeah?", Ele quem questionou dessa vez. Assenti e ele tocou as algemas, mas senti uma picada no pescoço. "Me dê algum crédito, babe".

Gritei quando ele se afastou e meus olhos oscilavam entre preto e a cor normal âmbar. "Maldito".

Duas doses mais tarde foram entregues pelo loiro e toda a tristeza reprimida tomou a superfície. Lágrimas corriam pelo meu rosto sem parar, a dor era profunda e latente. "Por quê você virou as costas para mim quando mais precisei e me substituiu tão facilmente como se eu não fosse nada? – Lisa... Ela é melhor do que eu? Você sempre a amou, não é mesmo?"

"Nunca amei ninguém além de você". Ele respondeu ao injetar o líquido vermelho da seringa, não lutei dessa vez. "E o Sam".

"Por quê você me amaria? Não há o que amar, me tornei aquilo que você mais abomina. Até quando até você ter que me matar? Você deveria fazer isso agora enquanto pode. Eu mereço, Dean, fiz coisas horríveis, você não pode dimensionar nem a metade do que fui capaz de fazer com um sorriso largo no rosto".

"Nunca desisti de você quando achei que estava morto, não desistirei quando você está aqui tão perto de voltar para nós".