- the kidnap

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*Sadie on*Meus olhos estavam vendados, eu estava tonta, minha cabeça estava doendo e eu ainda podia sentir o cheiro de álcool que induziram-me

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*Sadie on*
Meus olhos estavam vendados, eu estava tonta, minha cabeça estava doendo e eu ainda podia sentir o cheiro de álcool que induziram-me. Logo percebi que havia algo errado e que eu tinha sido sequestrada; 10 minutos depois escutei alguma porta abrir e passos se aproximando. Eu estava com medo, muito medo, mas tentei ficar calma, não iria demonstrar para quem quer que fosse que eu estava apavorada.

*Flashback on (Sadie)*
Eu tinha acabado de tomar banho, havia apenas eu e Maria em casa, então desci do meu quarto para comer alguma coisa, a noite anterior havia sido longa e eu estava faminta. Quando cheguei na cozinha vejo Maria desacordada no chão, tentei me aproximar dela, mas alguém me puxou para trás e colocou um pano molhado com álcool em meu nariz. Logo desmaiei.
*Flashback off*
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*2 dias antes*
Maria: Lili, Lili, acorda! Você vai se atrasar, tens faculdade hoje, vamos!
Lili: Ah, Maria, só mais 5 minutinhos, por favor...
Maria: Não, não, vamos, levante-se logo, o café da manhã já está na mesa, te espero lá em baixo. O sr. Lochlyn e Sadie já saíram.
Lili: Você sabe que eu odeio, de verdade, ODEIO acordar tão cedo.
Maria: Eu sei e todos sabem também, agora se arruma e depois faça suas reclamações diárias.

*Lili on*
Maria acabou de sair do meu quarto e agora eu tenho que me arrumar para ir à faculdade. Termino meu banho matinal e faço um coque bem mal feito, visto uma blusa preta básica, uma calça jeans rasgada no joelho e calço meu tênis -não tenho muita produção, aliás, não sou muito vaidosa-. Saio de casa e deposito um beijo na bochecha de Maria, aviso que estou saindo. Nem café tomei, pois eu já estava atrasada. Vou correndo em direção ao ponto de ônibus (já que eu não tinha mais motorista) e pego o primeiro ônibus que aparece. Sento na última cadeira e começo a refletir sobre minha vida. Eu sou Lili Pauline Reinhart, estou prestes a me formar em direito, o que é ótimo. Adoro estudar, mas também não tenho amigos, o que sempre me fez odiar o colégio e agora, a faculdade. Às vezes Sadie diz que eu sou antissocial, às vezes eu concordo. Sou apaixonada em qualquer tipo de computador e ao tecnologia para mim foi a melhor coisa já criada. Eu sou hacker... É... Estranho, não? Mas é verdade! Já hackeei até os computadores do meu antigo colégio, mas vamos combinar que naquela época eu fui um pouco burra... Não, na verdade, eu fui muito burra. Tudo aconteceu quando eu estava no primeiro ano do ensino médio, eu estava afim de um garoto -para piorar, o mais popular-, ele sabia que eu era hacker, então se aproveitou disso. Ele veio com uns papos de que sempre me achou bonita, inteligente e que garotas 'assim' chamavam sua atenção, eu burra, ingênua, lógico que acreditei. Era o final do primeiro ano, nós começamos a sair, só que uma semana depois me convenceu a mudar suas notas ruins por boas, no sistema escolar e foi o que eu fiz, infelizmente. Depois do feito, ele começou a me ignorar (típico garoto rico popular, eu já devia ter esperado por isso), ficar estranho, me dava vários gelos e por último me enviou uma mensagem dizendo: "Eu não gosto e nunca gostei de você, só fiz tudo isso pelas notas. Se você pensou que seríamos o casal almejado do colégio, estava errada. Agora me esquece, não se aproxima mais de mim, se me ver pelos corredores, finge que não viu e nem ouse dirigir a palavra a mim, esquisitona".
Eu fiquei destruída, até porque escutar isso da pessoa que você ama dói muito. Masss, eu me vinguei! Uma coisa: Nunca, em hipótese alguma, mexa com uma hacker. O que eu fiz? Hackeei aquele babaca e postei nas redes sociais fotos íntimas de si que ele enviava para outras garotas. Depois disso, os pais dele foram chamados no colégio e ele só não foi expulso por conta da suas falsas notas boas e por ter pais ricos. Seus amigos se afastaram e nunca mais nos falamos. Mas enfim, voltando a falar do que realmente importa, eu tenho uma irmã de 17 anos, a Sadie, ela é meio doidinha, mas a amo. Já a minha mãe faleceu no parto de Sadie a mais ou menos 17 anos atrás, tenho boas lembranças dela, era uma mulher incrível e estava sempre feliz, apesar de tudo. Meu pai? O sr. Lochlyn Munro? É uma empresário falido que está tentado dar a volta por cima e salvar a sua empresa, a única coisa na qual ele se importa de verdade. Ele nunca nos deu atenção ou sequer amor paterno, vive jogando as coisas na minha cara e na de Sadie e sempre nos dá presentes, para recompensar o tempo que não fica conosco. E tem a Maria, minha segunda mãe, cuida da gente desde sempre, trabalha na nossa casa a um bom tempo, ela era muito amiga da minha mãe. Eu sofro de ansiedade, isso melhorou de uns tempos para cá, mas não acabou, quando fico muito sobrecarregada, acabo tendo um surto, que são como tipo, choros, gritos, penso que tudo que irei fazer vai dar errado, penso excessivamente no futuro que chega a ser assustador. Então, resumindo, sou uma nerd ansiosa, que prefere mil vezes livros, netflix e um bom chocolate quente, do que sair para baladas, ficar louca com qualquer cara, talvez seja por isso que aos meus 21 anos ainda sou virgem -não que isso seja um problema, mas para mim é e um grande problema-.
Desço do ônibus que corro que direção a faculdade, eu estava muito atrasada, quando chego, todos já estavam na sala de aula. Peço permissão ao sr. Peter para entrar, ele assente que posso. As horas passaram rápido, quando vi, eu já estava em casa.
*Lili off*
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Sadie: Lili? Você já chegou?
Lili: Não, que isso! É meu espírito que está aqui falando com você.
Sadie: Idiota -rimos.
Lili: Então... O que você vai fazer hoje? Pensei em irmos ao cinema.
Sadie: Ah, poxa, não vai dar, tenho uma festa para ir. Outro dia a gente marca de ir ao cinema, tudo bem?
Lili: Sempre as festas... Mas tudo bem, sem problemas.
Sadie: Quer vir junto? Seria um prazer ter sua companhia, eu já estou saindo, mas posso te esperar, você não demora para se arrumar mesmo.
Lili: Você sabe a resposta, Sads...
Sadie: É, eu sei, aquele velho 'não'. Bom, eu já estou saindo, tchau -abraço a loira.
Lili: Tchau, cuidado, amo você.
Sadie: Amo você também.

*Sadie on*
Pego meu skate, minha carteira, meu celular e saio pelas ruas em direção a festa. Eu sentia boas vibrações, podia ver o pôr do sol que estava lindo, podia sentir a brisa daquele dia. Durante aquele percurso, me pego pensando sobre mim mesma.
Eu sou Sadie Sink, uma garota que tem a vida intediante, mas que ao mesmo tempo gosta de transformar esse tédio em diversão... Só andar de skate, ir a festas, roubar coisas desnecessárias que nem preciso, só sou uma adolescente louca aproveitando a vida, como dizem: Só se vive uma vez. Tenho um pai tóxico, falido e egocêntrico, mas também devo a duas mulheres que são as únicas pessoas que amo verdadeiramente: Lili, minha irmã e Maria, que trabalha na nossa casa e me criou, depois que minha mãe faleceu em meu parto... Às vezes me sinto culpada por ela não estar mais entre nós, mas Lili diz que não tenho culpa, que isso foi uma fatalidade. Mudando de assunto, eu tenho fetiche em armas, sei atirar muito bem e me dou bem com elas, só estou esperando eu completar 18 anos e cair fora daquela casa, viver minha vida do meu jeito e ter minha liberdade, já que vou começar minha faculdade de de design daqui a 1 mês. Também estou planejando fugir e tenho grana que economizei a anos, o suficiente para viver bem. Sentirei falta de Lili e Maria, mas já está tudo decidido, daqui a alguns dias, irei fugir.
*Sadie off*
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XXX: Ah, a bela adormecida resolveu acordar? Pensei que já estivesse morta antes do prazo.
Sadie: Que? Que prazo? Quem é você? O que quer comigo? -digo sem demonstrar medo.
XXX: Já vi que gosta de fazer perguntas. Bom, você não precisa saber quem eu sou. O que eu quero? Na verdade, não se trata só de mim. No começo queríamos a cabeça do seu papai falido, mas agora só queremos a grana que ele nos deve.
Sadie: E quanto ele deve a vocês?
XXX: 5 milhões de dólares.
Sadie: Que? Você está maluco? Isso é muito dinheiro, ele não tem tudo isso, como você disse, ele está falido!
XXX: Boneca, não sou eu que você deve chamar de maluco, e sim, seu pai. Ele que nos pediu todo esse dinheiro para salvar aquela porcaria de empresa, que pelo que fiquei sabendo, só afundou ainda mais. Eu sei que é muito dinheiro, não precisa me dizer e para ser sincero, não sei onde eu estava com a cabeça para emprestar isso tudo a ele. No entanto, ele tem 3 dias para nos trazer o dinheiro.
Sadie: Caso contrário?
XXX: Caso contrário você morre e de brinde ele recebe um vídeo da princesa dele morrendo. Fui claro? Espero que sim, pois não vou explicar novamente.
Sadie: Por favor, dê mais dias a ele, eu imploro. Ele não vai conseguir esse dinheiro em 3 dias.
XXX: Não. E se você tem certeza de que ele não vai trazer o dinheiro, vai logo se preparando para morrer.
Sadie: Eu te odeio! Seu babaca, idiota, filho de uma puta, fodido de merda!
XXX: Ah, você me odeia? Poxa, logo eu que já estava gostando de você... Se liga garota! Quem dita as regras aqui sou eu, você é surtada? Que pena, porque eu sou ainda mais e não queira me ver surtando! Se controla ou morre antes do prazo. Eu estou pouco me fodendo pro que você pensa ou deixa de pensar sobre mim.
Sadie: Você tem mãe? Ela deve ser uma nojenta, escrota, por ter um filho tão babaca como você.

*XXX on*
Odeio ter que agredir mulheres, mas ver aquela garota falando assim da minha mãe me deu ódio. Ela não a conheceu, não sabe o que ela passou, não sabe o quão incrível ela era, eu não iria deixar passar batido o que ela disse, não mesmo. Dei um tapa na cara da ruiva, mesmo odiando fazer isso.
*XXX off*

Senti meu rosto queimar no mesmo instante, aquela sensação era horrível. Eu tive vontade de matá-lo, xingá-lo, mas só consegui ficar em silêncio. Eu tive medo.

XXX: A propósito, sou Finn Wolfhard.

Ride or DieOnde histórias criam vida. Descubra agora