Em Las Vegas, Nevada, de um lado, Sadie Sink, 17 anos, uma adolescente que mantém sua vida agitada, suas regras são ela quem faz.
Lili Reinhart, sua irmã, 22 anos, uma nerd, com a vida nada interessante, que infelizmente tem conviver com os problem...
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*Lili on* O suor escorre em meu rosto e se mistura com a água da chuva que acabara de começar. Eu estou correndo contra o vento, meu longo vestido branco está molhado, a estrada está cheia de folhas de outono. Eu não controlo os meus pés, eles simplesmente correm. Começo a correr mais rápido, e bem no meio da estrada avisto um menino de capa amarela segurando um balão vermelho, eu paro de correr automaticamente. Eu não consigo dizer uma palavra, ele se vira para mim e está chorando, seus olhos claros estão vermelhos e suas lágrimas são sangue. Ele está me encarando e seu olhar parece me julgar, como se soubesse do meu maior pecado.
- Por que você vai me deixar morrer? Lili: O que? Não. Onde estão seus pais? - Não era para nos perdermos. Lili: Perdeu seus pais? - Eu iria precisar de você. Lili: Do que você 'tá falando? - Me deixa ir com você. Lili: Eu... Eu não entendo.
Sinto alguém tocar em meus ombros, viro e lá está o Cole. Ele está com uma roupa de presidiário, seus cabelos estão bagunçados, e seu corpo está sujo.
Lili: O que 'tá acontecendo? -começo a chorar e ele fica em silêncio. Lili: Cole, fala comigo -limpo minhas lágrimas, percebendo que era sangue, eu estou chorando sangue. Cole: Me perdoe. Lili: Perdoar? Perdoar pelo o que? Vamos para casa. Cole: Me perdoe, meu amor -ele coloca a mão em meu rosto-. Mas eu não estarei com você. Você vai se perder sozinha, vai sofrer sozinha, vai estar sozinha e vai perdê-lo sozinha. Eu não estarei lá para pegar a sua dor, mas sei que irá superar isso. Lili: Cole -sussurro. Cole: Tenha bons sonhos, anjo -ele me empurra e dá um sorriso macabro.
Eu caí em um buraco profundo e escuro.
Lili: Cole! -grito-. Não me deixe aqui sozinha, eu preciso de você, por favor, eu... Eu 'tô com medo, Cole -sussurrei.
Eu estou em um lugar totalmente escuro com um pouco de água no chão, eu escuto vozes, elas são familiares. Era a voz do garoto de lágrimas de sangue e a voz... Eu só escuto sua voz, não consigo vê-lo.
- Me deixa ir com você. Me deixa ir com você. Me deixa ir com você. Você vai me deixa morrer. Você vai me deixar. Lili: Eu não deixei você morrer.
Eu já estava chorando, era sangue novamente. Estou sentada no chão com as pernas entre os braços, meu vestido está encharcado de sangue, o menino não para de chorar, suas palavras ecoam na minha cabeça, eu me sinto culpada, parece que eu lhes fiz algum mau.
- Não era para nos perdermos. Não era para nos perdermos. Lili: Cala a boca! -grito de cabeça baixa.
A voz some. Eu levanto a cabeça e vejo vários balões vermelhos, eles estão flutuando, vão subindo, subindo e subindo, até mostrar o garoto de lágrimas de sangue com um balão vermelho em um das mãos.
