Um amor improvável

Cap 1

Pov.Hoseok/j-hope

Flashback noite anterior:

Havíamos acabado de chegar no hotel e logo nos guiaram para um grande salão, onde se encontravam vários outros grupos. Não demorou nem 5 minutos para todos nós nos separarmos. Cada um foi para um lado, falar com conhecidos ou simplesmente dançar, já eu não conhecia quase ninguém e não estava afim de dançar, então fui para o bar.

Caminhei até o bar, cumprimentando alguns conhecidos pelo caminho, chegando lá me sentei em um banco afastado, não muito tempo depois o barman veio me atender e pedi vódka com energético.

Passou um tempo, eu já estava levemente bêbado mas não o suficiente para não ter ciência de meus atos, olhei para o lado e percebi que não estava mais sozinho, a algumas cadeiras de distância havia uma pessoa, era um cara assim como eu porém parecia estar bem mais bêbado, ignorei-o e apenas continuei minha bebida. Algumas várias doses depois, já tinha passado cerca de uma hora, eu já não me encontrava tão sóbrio como antes, na verdade eu estava bem longe disso. Olhei para o lado novamente eu pude ver um dos organizadores indo na direção do cara que até então estava sozinho, curioso com a situação continuei observando para ver aonde aquilo ia dar.

O organizador se aproximou e pediu uma bebida, pude perceber que ele não parava de encarar o indivíduo ao lado e não muito depois ele se aproximou.

Não conseguia ouvi-los mas pude perceber que estavam conversando, o organizador levou uma das mãos até a coxa do menino e ele pareceu se incomodar pois retirou-a de do local e assumiu um pouco de distância do homem, mas parece que ele se ofendeu com o gesto pois ao invés de se afastar fez uma carranca e chegou ainda mais perto do que antes, falou algo que não pude ouvir e logo agarrou o cara pelo braço, esse que tentou se soltar mas estava bêbado demais para fazer movimentos bruscos.

Já vendo que não ia sair nada de bom da situação resolvi me aproximar para apaziguar a briga, o que eu não esperava era que ao invés de separá-los e iria entrar na discussão também.

Cheguei perto dos dois e perguntei.

- O quê está acontecendo aqui?- eles me olharam e pareceram surpresos pela minha presença, além de que o organizador pareceu me reconhecer mas estava bêbado também então ao invés de recuar e deixá-lo em paz ele tentou me confrontar.

- N- não é da sua conta, saia daqui e cuide da sua p-p-própria vida!- percebi de cara que ele estava bêbado já que não conseguiu terminar sua frase de tanto gaguejar, mas isso não impediu minha irritação, eu estava irritado e se antes já não estava de bom humor imagine agora.

Levantei meu braço e com força agarrei o pulso do organizador, ele soltou um resmungo de dor e largou o braço do outro que logo foi agarrado de novo, mais dessa vez por mim. Assim que peguei seu braço o puxei para fora do salão, ele em nem um momento protestou e ficou o tempo todo de cabeça baixa, não parecia estar muito bem.

Andamos por mais alguns minutos até que chegamos em um corredor vazio, parecia ser um bom lugar para conversar então o soltei.

-Você está bem?- Ele me olhou assim que fiz a pergunta e pude observá-lo melhor, ele tinha olhos claros e seus cabelos eram negros, seu maxilar era bem definido, os seus lábios tinham um tamanho normal porém seu lábio superior era menor que o inferior, e usava vários brincos nas duas orelhas. Por ele ser mais baixo que eu tinha que olhar para cima para me encarar e isso me dava um leve ar de superioridade. De fato ele era muito bonito....... quê foi? Só por que sou hétero não quer dizer que eu seja cego.

- Sim, obrigada.- Ele falou e saiu andando cambaleante para um lado que ele provavelmente julgava ser o salão. Mas eu estava confuso, afinal quem em sã consciência depois de uma situação dessas simplesmente dizia "Sim,obrigada" e saía? Ele aparentemente, mais a anta vulgo eu ao invés de deixar ele ir como estava fazendo resolveu segurar ele de novo.