Na calada da noite

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                                                                     Epilogo 


Ele a observava do seu pequeno quarto todos os dias no mesmo horário. Sabia a hora que ela se despia. Sabia a rotina de cada peça que ela tirava e o barulho que elas produziam ao caírem no chão. Ficava excitado ao pensar nos pelinhos dos seus membros se arrepiando em  contato com o ar frio da noite. Ele se masturbava quando a observava passar hidratante no corpo, e imaginava ser ele a beijá-lo e acariciá-lo.

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Ele sentiu o seu cheiro de pele recém-lavada. Ela gemia embaixo do seu corpo. Era medo e também outra coisa, ele podia sentir. Ouvia seus múrmuros fracos de protestos e xingamentos. Não adiantava, ela poderia implorar, ele estava no comando agora. Hoje ela era dele e ele a ensinaria algumas coisinhas. 

Levantou-se de cima do corpo estendido na cama. Observou a figura de lingerie vendada e amarrada na cama, se contorcendo. Tomou um gole de conhaque e se preparou.

Arranhou de leve, passando suas unhas na pele acima do seio direito coberto pela lingerie preta e diáfana. Ela estava quieta agora, talvez pressentindo o que viria a seguir. Com a boca, ele traçou um caminho de beijinhos entre os dois seios. Ela suspira. Ele sorri. Por cima do sutiã, morde o bico de um dos seios. Ela continua imóvel. Aparenta não sentir nada, mas ele sabe que é fingimento. Estava tudo programado por ele, faltava pouco para ela se libertar. Continuou sua exploração. Os seios eram do tamanho certo, ele parou para apreciar. Não eram grandes, nem pequenos, do jeito que ele sempre imaginava e até sonhava em suas noites de tormenta, quando sonhava com ela. Massageou-os com veneração, sentindo toda a maciez da carne. Sentia uma necessidade urgente de prová-los. E provou. Beijou toda a extensão, terminando de despir os dois, jogando o sutiã em algum lugar do quarto. Abocanhou o bico rosado e inchado. Sentiu o membro inchar por dentro da calça.




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