22/06/2019
Não sei se sou eu, se és tu, se somos nós,
Tão vagas e sós,
O rumo prende-se em nós,
Evaporamos como pós,
Que suspiram entre a voz,
De algo inacabado e meramente terminado.Não sei se sou eu,
Ou a consciência que me morreu,
Que internamente se combateu,
E no fim nada do que me pertence é meu,
Apoio-me no céu claro como um véu,
Desfiado, destroçado e cansado,
Vítima de destruição do eu,
Questiono se sempre foi assim,
Se nunca olhaste para mim,
Ou foi a falta de lucidez de mim,
Que condicionou o meu fim,
E morbidamente termina assim.Não sei se foste tu,
Que de tentar acabaste por te cansar,
Ou se nunca soubeste o que era amar,
Não sei se fui uma brisa,
Meramente um uso como uma camisa,
Questiono-me o que tens em ti,
Será que alguma vez aí vivi?
Não percebo nem quero perceber,
O porquê de não quereres saber,
De insistires em me perder,
Sem querer amolecer,
O que dentro de ti não consegui ter.Não sei, não sei, não sei nem quero saber,
Preferia morrer a uma resposta obter,
Sei que me faria sofrer,
Gostava de te voltar a conhecer,
Para o que perdido sem sentido,
Eu pudesse voltar a reviver.
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Será poesia ou agonia?
PoesíaEles diziam, O amor é fogo que arde sem se ver, Mal eles viam como as chamas me destruíam, Acabei por me perder a tentar te acender. Ridículo ou não ridículo, o amor consegue-nos levar á exaustão conseguindo também nos dar uma felicidade extrema. Aq...