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Arthur****

Finalmente a Milena vai sair do hospital,mas agora as coisas serão diferentes. Águia está com problemas no morro. Um filho da puta qualquer está arrumando história e tá tentando invadir o lugar. Agora a Milena vai pra casa comigo, afinal,eu sou o pai da criança,quer ela queira ou não. Não vou deixar nada acontecer com o herdeiro do morro.

Cheguei no hospital e já fui logo entrando. Milena ficou aqui por quase uma semana. Não,ela não está aqui por estar mal,mas porque tentou tomar remédios para tirar o bebê. Não vou mentir,fiquei muito puto com isso. Ela tentou tirar algo meu de mim e não posso deixar essa tentativa de repetir.

-Já tá pronta?- perguntei assim que entrei no quarto. Ela me olhou e acenou.- Então vamos.

-Pensei que o Mat viria me buscar.

-Mudança de planos, você vai comigo.- Ela ia argumentar,mas eu fui mais rápido- Vou levar sua bolsa.

Abri a porta pra ela entrar e entrei em seguida. O clima dentro do carro estava um pouco tenso. Ela sabia que eu sabia da tentativa dela.

-Arthur,eu... - a cortei.

-Em casa conversamos. - Falei grosso e ela se encolheu com minha atitude. Odeio agir dessa forma,mas ela precisa entender que não vou aceitar isso.

Milena ****

Odeio ver o Arthur dessa forma,mas ele deveria entender que eu não quero isso agora. Não sei como é ser mãe porque eu perdi a minha muito cedo. Não quero ser uma mãe ruim e o mais importante, não quero meu filho nesse mundo de merda que a gente vive. Não é egoísmo, é apenas sensatez. Se ele nascer, terá que herdar o morro e eu não quero isso, não quero meu filho em perigo.

Estava perdida em pensamentos quando quando percebi que Arthur não estava indo para minha casa.

-Pra onde estamos indo?- Perguntei sem o encarar.

-Eu já disse,estamos indo pra casa.

-Essa rua não leva até minha casa.- Falei agora encarando ele com os braços cruzados. Ele riu e me olhou assim que o sinal fechou.

-Agora você vai morar comigo. - Voltou a olhar pra frente.

-Eu não quero. Quero ir pra minha casa.

-Você já está indo pra sua casa.- Deu um sorriso.- Acha mesmo eu vou deixar você sem vigia? Você tentou tirar o meu filho e aposto que vai tentar de novo. Nada mais seguro que levar vocês comigo.

O resto do caminho foi em silêncio. Eu apenas pensava na merda que isso ia ser. Arthur está grosso comigo desde a primeira noite no hospital, acho que aquela enfermeira falou algo pra ele,mas isso não vai ficar barato,vou ensinar aquela vagabunda a não se meter no relacionamento dos outros.

Assim que chegamos no morro, Arthur falou com os vapores e logo subimos. Quando ele parou em frente a casa dele,ele saiu e pegou minha bolsa.

-Vai ficar aí? Sai logo do carro.- Disse grosso.

-Se você continuar com essa ignorância,saiba que vou te castrar e vou te torturar até a morte.- Falei séria em um tom ameaçador. Ele arqueou uma sobrancelha e soltou a bolsa no chão,se aproximando de mim.

-É mesmo, é?- Se abaixou pra me encarar nos olhos- Me castrar e me torturar até a morte? Quanto a castrar,boa sorte.- se aproximou mais- Torturar.- pareceu pensativo e pôs suas mãos na minha cintura- Está se referindo a tortura do prazer? Se for,pode ser agora mesmo,mas saiba que sou impiedoso com essa tortura e o que você fizer,eu faço pior.- falou no pé do meu ouvido com a voz sexy. Umedeci os lábios pensando nessa possibilidade e ele percebeu, pois deu uma risada gostosa e me encarou.- Não se preocupe,esse tipo de tortura ocorrerá bastante, inclusive,se quiser,podemos fazer agora mesmo.- Sorriu de lado e as mãos que estavam na minha cintura desceram para minha bunda. Arthur fechou a distância que existia entre nós com um beijo quente. Senti o chão sumir de meus pés e rodiei minhas pernas na cintura dele e fui carregada pra dentro da enorme casa.

Não sei quando chegamos no quarto,mas assim que chegamos,o clima ficou ainda mais quente. Empurrei o Arthur na cama e sentei no colo dele, rebolando em cima de seu membro já duro enquanto tirava a camisa dele. Ainda rebolando,fui traçando beijos e mordidas ao longo da sua barriga até chegar na calça. Fui puxando a calça dele até que ela estivesse fora e arranquei a cueca de uma vez. Comecei a chupar o Arthur junhor e ouvi ele gemer de prazer. Quando ele estava próximo de gozar,eu parei.

- O que você está fazendo? Por que parou?

-Parei porque eu quis.

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Desculpem a demora,tô passando por uns problemas pessoais..
Enfim,espero q gostem,boa leitura pra vocês e desculpe o capítulo pequeno, realmente tá difícil.. o próximo vai ser melhor,prometo
Deem estrelinhas e bom domingo pra vcs.
bjs 💋

sexo,drogas e bebidasOnde histórias criam vida. Descubra agora