sexo,drogas e bebidas

6

Ele foi se aproximando de mim e logo estava na cama.

-Meu pai vai te matar se você encostar em mim.

-Quem é o seu pai? O dono do morro?- Perguntou debochado.

-Ele mesmo.- ele me olhou surpreso e deu um sorriso de lado.

-Então vamos nos divertir logo.

-sério,se você não fosse tão escroto,eu já teria transado com você.

-Se você não fosse tão teimosa eu não teria te prendido aí.- ele mudou sua expressão facial.- Você é a filha do Águia?- só agora a ficha caiu?

-Já não falei que sou?

-como vou saber se não é um dos seus truques?

-não está estampado na minha cara o perigo?- Perguntei erguendo meu rosto ficando um pouco próxima dele e com um olhar desafiador.- ele riu e segurou meu rosto.

-Você não parece com o Águia.

-Você não parece ser irmão da Emi.

-não sabia que Emi era amiga da filha do meu inimigo.- um sorriso macabro apareceu no seu rosto e eu senti um frio na barriga seguido de um péssimo pressentimento.

-o que?

-nunca pensei que a filha do Águia era tão..- me analisou- gostosa. Nunca pensei que transaria com a filha do meu inimigo.

-Arthur,me deixa em paz. Não estou com cabeça pra babaquice.

-Cala a boca! Seu pai nunca te ensinou a ser obediente não?

-Acho que faltei as aulas de etiquetas,sabe,elas não me importam.- senti meu rosto arder. Aquele filho da puta me bateu?! Ele é um homem morto!

-Só fala quando eu autorizar. Entendeu?- eu ri na cara dele e ele prendeu meu rosto em suas mãos, apertando com um pouco de força.- eu perguntei se você entendeu.

-Arthur Nolan, você é um homem morto.- rosnei e o olhei com um olhar repleto de ódio. Ele riu da minha cara.

-Acho que já falou muito, né?- falou colocando algo na minha boca. - agora vamos nos divertir.- Tentei me soltar,mas estava muito bem amarrada e ele se aproveitou disso para rasgar minha camisa. Maldito dia pra escolher ficar sem sutiã. Ele começou a lamber e morder meu peito e por mais que eu lutasse contra, não podia negar que era bom. Nem vi quando ele tirou minha saia e minha calcinha, só senti uma dor,ele me penetrou com força e não pude evitar o grito.

-Está gostando?- Perguntou e riu. Eu te mato, Arthur Nolan! Ele penetrava cada vez mais forte e ficando cada vez mais rápido até que ele saiu de dentro de mim, gozando no meu rosto. Consegui tirar depois de muito esforço o que ele tinha colocado da minha boca- A vadia está gostando?

-Vadia é a sua mãe,aquela puta que dá pro morro todo.- Seu rosto ficou sombrio e ele me deu outro tapa na cara. Ele tá abusando da sorte.

-Você é muito desbocada,mas não se preocupe,logo estará na linha.- Sorriu de lado.

-Ata. Nem meu pai conseguiu,acha mesmo que um escroto como você consegue?- Ri forçadamente.

-Ele não usa os meus métodos,pois se usasse você já estaria treinadinha.- Revirei os olhos.

-Já posso ir? Já fez o que queria.

-Você é muito marrenta. Vou fazer você se lembrar de mim sempre que transar com alguém.

-Boa sorte.- Ri.

Ele voltou a me penetrar e ao mesmo tempo me estimulava. Inferno! Ele sabia dar prazer a uma mulher,mas eu não podia dar esse gostinho pra ele. Ele foi estocando mais firme e acabei deixando um gemido escapar,o que o fez ir mais rápido. Ele voltou para o meu seio ainda se movimentando e os devorou com vontade. Eu puxava as cordas que amarravam meus braços e jogava minha cabeça pra trás com todo aquele prazer. Eu estava quase gozando quando ele simplesmente parou e saiu de mim. No seu rosto tinha um sorriso divertido e ele parecia satisfeito em ver minha cara de indignada.

-Sério? Você goza e eu não?

-Se você fosse uma menina boa, teria gozado muito,mas preferiu ser ignorante.- Deu de ombros.- Da próxima eu acho que você vai estar mais obediente,estou certo?- Fiquei encarando ele com a sobrancelha arqueada.-Ah, esse é o nosso segredinho, então não conte a ninguém.-Ele molhou um pano com mais sonífero e mesmo que eu tentasse escapar,ainda estava amarrada. Simplesmente apaguei.

Acordei na minha sala e não entendi nada.

-Foi só um sonho.- Falei me sentando e respirando fundo. Quando fui levantar,quase caí no chão.- Puta que pariu. Não foi um sonho.

-Finalmente acordou.- Renata falou vindo pra perto de mim.- você está bem?

-Sinto um pouco de dor,mas estou bem.

-Seu pai estava preocupado.

-Fiquei fora por muito tempo?- Júlia apareceu com a Emilly.

-Não,mas você não dormiu em casa.- Júlia falou e fez uma cara safada.- Fudeu, né?

-Pois é.

-Com quem?- Emilly Perguntou. Com o teu irmão,sabe,ele me sequestrou, me amarrou e então aproveitou e o pior de tudo é que eu gostei,menos a parte que ele goza e eu não. Afffs.

-Não lembro.- Não vale a pena..

As meninas riram de mim.

-Essa é a Milena que eu conheço. Está pouco se fudendo pra nome ou a puta que pariu toda, só quer sexo.- Júlia falou.

-Drogas e bebidas também. Falar em drogas, preciso de um pouco agora.

-Calma mulher, você acabou de acordar. Drogas como o próprio nome diz, são drogas e elas te destroem.

-Não ligo,essas drogas me tiram dessa realidade de merda.

-Ah! Fiquem quietas. Vamos ver filme, entrou um legal na netflix.- Renata falou.

-Blz,vamos ver. Vai ser o que?

-Terror,dã.- Disse Júlia.

-Nem pensar.- Disse Renata.

-Re, não precisa ter medo,estamos aqui com você.- falei a abraçando de lado.

-Mas de madrugada vocês não estarão comigo, e se o demônio me possui? E se sou levada pro mundo das sombras? E se uma criança demoníaca aparece no meu quarto? Mi, vocês não vão estar lá comigo.

-Eu vou, nós moramos perto.- Emilly falou a abraçando no outro lado.- é só você ir lá pra casa e então a gente faz uma festinha do pijama. Vai ser foda.

-Vocês são as melhores amigas que alguém poderia ter.- Nos abraçou.

-Tô sabendo,sou uma jóia,me valorize.- Falei e elas riram. Nos sentamos e ficamos vendo filmes de terror até tarde e o meu celular apitou. Aproveitei que as meninas estavam focadas no filme e olhei.

Número desconhecido: Tô de olho em você. Abra a boca e terá graves consequências. Até a próxima foda, princesa das drogas.

-Quem é?- Renata perguntou e eu desliguei o celular rápido pra ela não ver.

-Ninguém.- falei e ela me olhou desconfiada.- Foi uma mensagem para o número errado.