trouble ➳ cellyu

6, desenho

Oiiiiiee gente, como vocês estão?
Tô aqui com mais um capítulo pra vocês, espero que vocês gostem <33
Acho que vocês vão gostar haha

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Antes...

— Por que você não me liga, e não atende minhas ligações?

— Eu não posso mais te ajudar.

— Por quê? – Falei preocupada.

— Por que eu preciso de ajuda agora. Daqui a pouco eu vou a uma psicóloga.

— Por que você vai?

— Por que eu estou com problemas em casa.

— Me fala, o que aconteceu?

— Meu pai... Voltou para casa e quando eu o vejo eu tenho pensamentos horríveis. Não sei o que aconteceu comigo.

Agora.

— Rafa, você sabe... – O olhei. — Você vai ficar bem!

— Quando eu estiver bem eu volto a falar com você. – Ele falou se levantando.

— Não me abandona!

— Desculpa...

— Rafa!

Ele passou por mim, mas eu o segurei e o abracei.

Seu corpo estava quente. Pude sentir sua mão na minha nuca, e me puxou um pouco, me fazendo olhar para ele. Ele olhou para minha boca, mas depois desviou o olhar.

Não havia ninguém ali. Só nós dois. O vidro era escuro... Se eu o beijasse ninguém iria ver, ou saber, só nós dois. E eu o fiz, avancei na sua direção e juntei nossos lábios.

Ele imediatamente retribuiu, com um pouco de insegurança, mas depois se soltou e nós dois começamos um beijo calmo, mas infelizmente rápido.

Ele parou e olhou para mim.

— Sasa, você tem namorado. Por que me beijou? – Ele falou de uma forma carinhosa, mas ainda triste.

— Eu... Você sabe  Não gosto dele. Desculpa.

— Tudo bem. Eu tenho que ir.

— Tá... Vai.

Ele olhou para mim e saiu. Eu fiquei lá, parada no mesmo lugar, e vi um pequeno papel na mesa que ele estava. Eu fui e o peguei, era um desenho.

O desenho era lindo, era ele e... Eu. Sorri de lado ao ver que eu estava em seu desenho. No desenho ele olhava para mim, e eu para ele. Eu estava com um pequeno sorriso no rosto, enquanto ele me olhava sério.

O desenho estava pintado, eu estava toda pintada, mas ele, só tinha seus olhos pintados de azul.

Ponto de vista do Rafael

Tinha que chegar logo nessa psicóloga. Minha mãe está pagando para nada, eu sei que ela não vai me ajudar.

Entrei no escritório, e logo me chamaram.

— Rafael Lange?

— Sou eu.

— Ahh. Então... Me fala... Sua mãe não veio com você?

— Não.

— Ok. Eai, por que você acha que sua mãe fez você ter uma consulta em um psicólogo?