Os Quatro Elementos - O Início De Uma Nova Era

No Berço De Tudo

João Narrando

Aqui estou no telhado acima da cabeça de todos. Devido ao meu tamanho e agilidade não me veem, tudo nessa escola é firme então consigo facilmente me dependurar nos lugares e sem medo de cair, pulo e corro nos grandes telhados dessa escola, passo muito tempo aqui em cima sei de tudo e todos, mas eles não sabem que estou aqui...

Neste momento estou me segurando para não rir da cara hilária que fizeram ao ver o vidro se estilhaçando ao chão.

Coloco um de meus óculos, porem não são óculos quaisquer estes distinguem oque eu quiser, eu penso no que quero descobrir e ele me mostra a reposta eu só tenho que saber oque perguntar, pois sua bateria acaba muito rápida.

Estou os observando, quando um deles se ajoelha no chão aos pés da cadeira onde se encontra uma garota, não consigo ouvir oque falam, porém a garota olha para cima rapidamente me abaixo, espero alguns segundos e me levanto vagarosamente ela continua a me olhar, mas... Não é exatamente para mim, mas sim na minha direção vagarosamente olho para trás me perguntando oque ela esta vendo.

Quando me viro vejo um pássaro flamejante, um pavão para ser mais exato dou um passo para trás já ficando na beirada do telhado então saio correndo nas margens do mesmo. Após já estar nos portões da ''escola cientifica'', pego minha bolsa que estava em minhas costas e retiro de lá um capuz preto, puxo a toca assim escondendo totalmente minha face, saio andando em um ritmo consideravelmente rápido e vou em direção à floresta.

Depois de andar pouco mais de dez minutos chego a um arco feito por arvores e atravesso o mesmo repetindo as palavras que desde jovem aprendi:

-"Magia ... Tu qui scientia, prudentia Magnifico. Praestigiae vertit in concupiscentiam augere. Conversus in re prophetiam quietem."

Assim que termino de recita-las as árvores começam a balançar de um lado para o outro por motivo de força maior do vento. Assim folhas alaranjadas começam a cair, porém um pouco antes de tocar ao chão virá um pó brilhante. Bastou apenas um piscar de olhos e lá estava eu de novo, no coração de tudo, do mundo da magia e dos seres que aqui vivem, no berço de tudo, no núcleo da vida.

Apareço em um lugar muito lindo para quem vem pela primeira vez, mas já estou acostumado com a paisagem, o céu continha uma distorção de cores como se conseguíssemos ver a galáxia a olho nu.

-Por que toda vez que tenho que fazer isso me sinto enjoado se só é preciso fechar os olhos? –Bufo e coloco a mão em minha barriga por conta do enjoo

-Talvez porque você é um anãozinho e que qualquer coisinha você já fica dodói – Diz um homem alto e loiro (aliás, se exibe por isso) e com armadura e uma espada na bainha.

-Olá para você também Troy! Ainda esta esperando a sua missão? – Digo sorrindo

-Não pense que só porque você não para quieto por sempre ser chamado para as missões que você é melhor que eu – Diz ele e revirando os olhos logo em seguida.

-Eu não disse nada, mas já que você pensa assim - Dou uma leve risada, mas ainda estou um pouco enjoado então paro rápido – Mas se não é por isso é por que então?

-Eles costumam guardar o melhor para o final – Um sorriso convencido começa a se formar em sua boca –Ora, não se sintaofendido você também é importante, mas não tanto quanto eu - Se levanta e sairrindo vitorioso.

Apenas ignoro e continuo meu caminho passando por uma floresta que de inicio é toda esverdeada e quanto mais adentro ela vai ganhando um tom alaranjado e depois negro, nem parece que estou na mesma floresta, continuo andando e logo mais a frente vejo uma caverna.

Adentro na mesma, começo a descer por um caminho íngreme e composto por pedras à medida que vou descendo começo a ver um lago, vou seguindo em sua margem e vejo o bote que deixei aqui mais cedo, subo no mesmo jogo minha bolça no piso do mesmo pego os remos e começo a remar, ouço apenas o barulho do movimento do remo na água.

Devo ter ficado dez minutos remando, pois sinto meus braços doerem, o suor frio já começava a escorrer pelo meu rosto devido ao esforço que faço enquanto remo.

Depois de muito tempo remando, correndo, andando, chego ao meu destino. Uma caverna escura, chego a um lugar onde tem varias rochas de todos os tamanhos, caminho até uma em especifico ela tem algumas brechas na parte de cima, pelo tempo que esta aqui plantas ja rodeiam sua base fungos e muitas teias de aranha, pego em minha bolsa uma bolsinha menor de couro onde tinham vários cristais negros coloquei um em cada brecha, algumas tochas começam a se acender sozinhas mostrando o caminho que devo seguir

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*"Magia... Fonte de conhecimento, magnífica sabedoria. Que manipula o seu desejo e o converte em energia. Transformando em realidade todo sonho e profecia."

Olá desculpa a demora do capitulo tive uns problemas com a conta, mas espero que estejam gostando.