Rancor é amor

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Narradora on

Bakugou estava em um parque, as aulas já tinham acabado, estava no parque onde izuko e ele brincavam desde pequenos, estava balançando em um dos balanços que costumavam a brincar juntos, eram bons momentos, não tinha nada de mal na quela época, era tudo perfeito como contos de fada, todos felizes e sorridentes, cada vez que bakugou lembrava dessas lembranças, sentia mais tristeza, estava sem palavras do que aconteceu, estava completamente apaixonado pelo seu "melhor amigo" que se foi perceber quando era tarde de mais, só queria o esverdeado em seu lado para abraçar e nunca mais o soltar, marcá-lo para dizer que é só seu, trocar carícias, coisa que ele devia ter feito faz tempo, mas nunca teve atitude, e invés de ser amor, trocou por rancor por todo esse tempo
Agora Bakugou estava em sua casa olhando pra sua janela, mas pq estava olhando pra janela? O que tinha tão de interessante lá? Simples, ele é midorya são vizinhos desde criança, então tentava vê em sua janela algum sinal do pequeno, mas não ouve sucesso, desistiu e deitou na cama, que por um tempo, seus olhos começaram a pesar, e ao fim de acabar pegando no sono.

Midorya on

Estava entrando em minha casa quando vejo minha mãe segurando um papel com um semblante triste, fui em sua direção ata vê oque era, senti em seu lado encarando-a
O que foi mãe?-pergunto um pouco preocupado

-Vamos ter que sair de Tóquio...-Falou cabisbaixa

-Pq?!

-Primeiro pq vc vai mudar de escola, e outra, encontrei uma proposta de emprego melhor do que aqui

-Ah...

Eu não imaginava aquilo, pra mim eu só sairia da escola, não da cidade, isso era ruim, mas no mesmo tempo bom?, eu não sabia o que estava sentindo, dei um beijo em sua testa e consolei-a e começo a dizer que vai estar tudo bem, depois subi para meu quarto, até que ligo pra meus amigos e explico tudo, eles entenderam e me chamou pra sair pra colocar o papo em dia e finalizar o dia, já que viajaria logo de madrugada

Bakugou on

Acordo com meu celular tocando, quem era o satanás que está me ligando essa hora?! Vejo na tela e era o meio-a-meio de merda, atende e já pergunto pq me ligou na quele momento

-Que que se que baitola?

-E sobre midorya

-O que aconteceu?!-pergunto assustado já com uma sensação ruim

-Ele...ele vai sair de Tóquio...

Fiquei paralisado, então ele estava partindo, era tarde de mais, não tinha mais tempo, eu deixei-o escapar tão fácil, como fui chegar nessa situação?, desligo na cara da quele bosta e fico fitando a parede, e quando menos esperava, já estava aos prantos, estava chorando descontroladamente, estava chorando que até soluçava, porque isso está acontecendo? Porque fui tão idiota? Como fui deixar isso acontecer?! Pego meu celular e envio um monte de mensagens para o esverdeado, ele não pode ir embora agora, isso não pode acontecer de forma alguma! Não quando eu estiver aqui!

-Deku!

-Vc não pode ir embora

-Vc não pode deixar tudo pra trás

-Eiiii olha as mensagens!

Ele estava online, estava olhando minhas mensagens, mas nada, não respondeu nada, comecei a ligar pra ele
Mas ele sempre recusava, até que desisti, e percebi que não tinha volta, não tinha escapatória, agora tenho que aturar esse meu sofrimento que eu mesmo causei.

Midorya on

Estava arrumando minhas coisas, guardava minhas roupas e tudo meu do All might, já conversei com ele e ele entendeu tudo, e sempre que possível ia me visitar, estava tudo em seu devido lugar, tudo em suas malas e caixas, minha mãe já havia alugado uma casa bonita, desço para ajudá-la a guarda as coisas, então quando terminamos, fomos arrumar que nosso voo já estava quase dando o horário, coloco uma roupas simples mas aconchegante, pego meu celular e meu fone, minha mãe chamou um táxi e fomos direto pro aeroporto

Meus amigos estavam me esperando pra se despedir, todos da sala estavam, exceto bakugou, que com certeza não estaria ali, então quando nos despedimos, eu e minha mãe entramos no avião, e fomos para Yokohama.

Não demorou muito para chegarmos em casa, era linda, era muito aconchegante, pra mim, já está aprovado, minha mãe pegou as chaves e abriu a porta, era muito grande e espaçosa, dei de cara com uma escada grande, subi e fui direto pro meu quarto, era muito grande, minha coisas ia encaixar direitinho ali, quando estava apreciando o quarto, alguns homens entraram para colocar minhas coisas, não precisava de cama, já que a casa já vem com algumas coisas, então deixei as outras coisas lá na antiga casa, talvez um dia volte lá e não precisa buscar casa da comprar, quando tudo foi organizado finalmente fui trocar de roupa para dormir, estava cansando meu dia foi cheio
Quando vou deitar minha mãe entra, ela foi em minha direção e sentou no meu lado

-Então izuko, gostou?

-Eu amei! Muito obrigado, te amo!-lhe dando um abraço

-Tbm te amo-retribuiu

-Ah, aqui está seu uniforme-tirou da sacola-suas aulas já começam amanhã- aqui está o endereço-ela pega um papel no seu bolso- tomate que goste!

-Hai!

Ela sai do meu quarto me deixando a só, quando finalmente vou deitar algo me atrapalha de novo, havia uma caixa ainda fechada, levanto e vou até ela, pego-a e a abro, vejo um monte de fotos, muitas eram minha e de bakugou, me deixando com a consciência pesada, será que fiz o certo? Será que fui muito grosso? Eu vou me arrepender de ter feito isso?,me perguntava, saio dos meus pensamentos e coloco uma foto minha e do bakugou em meu criado mudo, finalmente me deito sem ninguém me perturbar e deito, pegando no sono facilmente

Você me esqueceu tão rápido Onde histórias criam vida. Descubra agora