CAPÍTULO 38

40 1 0
                                    

LUAN: Não é isso, é que...- Ele me interrompe novamente
CARLOS: Vamos, pegue isso!- Ele empurrou para o meu lado com uma naturalidade absurda. Eu pego e seguro em minha mão, tento me controlar para não tremer na frente dele
CARLOS: Bom garoto- Ele me sorri- Estou orgulho!
LUAN: O quer que eu faça com isso?- Pergunto assustado-
CARLOS: Você vai precisar dela para minha missão
LUAN: E que missão é essa?- Falo colocando a arma sobre a mesa novamente.-
CARLOS: Bom, meu querido. Eu só dou armas aos meus capangas noturnos, acho que eles tem bem mais necessidade que vocês que trabalham de dia. Mas enfim, um deles está tendo problema com sua mulher e o outro sei que não trabalha muito bem sem ele, quero que troque de turno junto com o Rodrigues
LUAN: Por mim tudo bem, desde que Rodrigues aceite- Falo já comemorando internamente pelos meus planos.-
CARLOS: Rodrigues é o tipo de homem que toparia fazer turno até de 24 horas
-"Isso é o que você acha", pensei-
LUAN: Com certeza, pois bem, quando começo?
CARLOS: Hoje, à noite, aguenta?
LUAN: Com toda convicção do mundo- Tento não parecer tão animado pelo meu plano ter dado tão certo.-
CARLOS: Assim que eu gosto!- Ele me sorriu- Mas agora me diga, porque veio me procurar? -Agora sim, ferrou, não sabia o que dizer -
LUAN: Eu queria saber sobre o que pretende fazer com a menina do cativeiro-  Eu invento a desvulpa mais tosca do Mundo-
CARLOS: Por que o interesse?- Fala arqueando a sombrancelha-
LUAN: Interesse algum- Falo tentando desviar do assunto o quanto antes-
CARLOS: Pois bem, estou aguardando o pai dela sentir falta e vir atrás dela, vou esperar no máximo por um mês
LUAN: E depois disso?- Pergunto assustado.-

CATIVEIRO DO AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora