Bruxa,eles gritam.
Bruxa!,eu respondo.
Afinal,eu nunca fui uma princesa,
eu sempre fui uma Bruxa.
A Bruxa que não conseguiram queimar.
A Bruxa que gritou LIBERDADE!,
aos que ousaram tentar me calar.
Podem me tirar tudo,
mas jamais apagarão a minha luta,
jamais poderão queimar a minha resistência,
o meu poder de ser quem sou
e,de quem quero ser.
O fogo não me mata,
me mantém viva,
porque tudo que me incendeia vira poesia.
Aliás,
fogo só em racista!.