Vitória

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Era noite e ela estava sozinha naquele vagão do metrô. Lá fora o calor reinava, porém não ali, onde o frio acompanhava uma voz que enumerava coisas que a moça deveria seguir, que a chamava de passível e fraca, tentando fazê-la odiar o mundo. As ordens eram macabras e rosnadas ao pé do ouvido, fazendo nascer um arrepio na coluna.

Ela se levantou séria, como se encarasse algo de carne e osso.

— Você não é mais forte do que eu. Apenas eu mando em mim.

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