Eu digo, repito e afirmo: eu aceito qualquer coisa pra melhorar. Qualquer remédio, qualquer música, qualquer tratamento. Eu topo o que precisar quando precisar desde que eu não tenha contato com você. Eu cansei de estar sempre contigo, cansei de precisar te esperar pensar em cada ação, cansei de tentar te impedir de fazer as coisas que você e todo resto querem. Eu continuo aceitando qualquer coisa pra mudar isso tudo que você destruiu sozinha. Eu sei que a culpa é minha, eu sei. Eu te dei mais poder do que devia e agora eu não consigo tirar você do lugar que virou de seu. Eu não sei o que fazer, e eu não vou descobrir. Eu até prometeria que não vou te dar mais ouvido, mas isso você não tirou de mim ainda. Eu não tenho essência, eu não tenho princípios, eu não sou a mesma de quando eu deixei você assumir.
Por que?
Por que raios eu fiz isso comigo?
Quando eu desisti de ser base e me tornei apoio? Pra mim? E pros outros? Quando eu parei de demonstrar o que eu sentia e passei a fazer o que queriam que eu fizesse? Eu sei quando. Mas não foi culpa minha.
Eu aceito qualquer coisa, eu peço, eu imploro. Só não me deixe trancada dentro de mim com essa força angustiante que repuxa meu rosto e me faz engolir o choro. Eu não aguento mais.
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Até 300 palavras.
RandomCada capítulo, uma nova fase. Sem compromissos, sem datas, sem responsabilidades, sem pressão. Só o que sobrou. Só eu. Em até 300 palavras.