Tem cor de marte e teletransporte

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Oi gente, e aí?

Depois de muito tempo, finalmente decidi postar minhas histórias no wattpad. Sei que vai flopar, mas se alguma pessoa ler isso, espero que goste <3

A capa maravilhosa foi feita pela @Jikookause. Tem um errinho no título, mas logo vai se arrumar.

Perdoem os erros e boa leitura.

🌌

Se a música é alimento do amor, não parem de tocar. Deem-me música em excesso; tanta que, depois de saciar, mate de náusea o apetite. - Wiliam Shakespeare


Eu sou linda do meu jeito, pois Deus não comete erros. Estou no caminho certo, querido. Eu nasci desse jeito.

Born This Way, Lady Gaga


- O que?! - a morena dá um gritinho agudo que faz meus ouvidos zumbirem, doloridos. - Você chupou Park Jimin? O nosso Park Jimin?!

Ok, eu sei que para uma introdução isso soa um pouco agressivo e bastante revelador.

Tudo começou quando decidi visitar uma amiga - a que pronunciou a frase obscena - da faculdade. Eu não tinha essa intenção até ela me oferecer um almoço com direito à sobremesa. E eu, que nunca tive bons dotes culinários, sendo o típico universitário que sobrevive à massa de lámen e lasanha congelada, aceitei.

E como fomos parar naquela conversa?

Estávamos falando sobre paus - os pequenos, grandes, finos, grossos, tortos - e de repente a rola do Jimin surgiu em nossa conversa - então confessei que já tinha visto a dele, e mais do que isso; caído de boca nela.

Então... Pois é.

Continuando...

- Fala mais alto Gabi, acho que os seus vizinhos não te ouviram ainda. - retruquei sarcástico. As bochechas corando tanto que em breve não teria diferença entre um tomate maduro e eu. - E respondendo a sua pergunta, sim. Foi o nosso Park Jimin. - lhe imito.

Agora sim não havia diferença entre mim e a porra de um tomate.

- Puta merda, eu venci a aposta! - gritou, sacudindo o corpo com empolgação. - Chupem minha xota, vacas!

- De que merda de aposta você tá falando? - franzi o cenho, vendo a mulher afrodescendente pegar o seu celular enquanto ainda soltava gritinhos histéricos e palavrões.

- Eu venci a aposta, amor. Tá me devendo cinquenta pratas e calcinhas lavadas! - gravou um áudio, sustentando um sorriso vitorioso.

- O que? - me alarmei. - Espera... Que merda você apostou com a Sophia, Dedos de Sapo? - puxei o celular de sua mão com rapidez, querendo visualizar as mensagens.

- Você não tem moral nenhuma pra falar dos meus dedos de sapo quando tem esse nariz de batata na cara, Senhor Batatão. - puxou o celular de volta.

- Para de falar abobrinha e me explica isso! - bufei.

- Abobrinha? Quantos anos você tem? - caçoou.

- Gabrielly!

- Tá bem. - revirou os olhos. - Eu tinha quase certeza que vocês estavam se pegando e a Sophia achava que não. Aí apostamos. E eu venci. - cantarolou, abrindo um sorriso malicioso.

Eu tenho que arranjar novas amizades urgentemente.

- Isso é sério? - perguntei com tédio na voz, nem tão surpreso assim.

Cor de marteOnde histórias criam vida. Descubra agora