Segunda, 1 de Favereiro de 2010 ("Revisado")

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Acordo com o som do despertador ao lado da minha cama. Luto com o sono para poder abrir meus olhos, até que lembro que hoje e o primeiro Dia de aula, ao me lembra, abro meus olhos automaticamente e em um salto saio da cama e começo a me arrumar

A escola Não era muito longe da minha casa, gastava apenas dez minutos para chegar.
Assim que chego encontro minha colega na quarta cadeira no canto da parede, desde do oitavo ano nós sempre sentavamos no canto da parede, era o nosso lugar favorito. Ando rapidamente e lhe dou um abraço

-Senti sua falta nas férias Julia, a sua e a da Esther, estranho ela não ter chegado, ela sempre chega primeiro que você

Julia: -Voce tem razão Andrew, mas também ela mora um pouco longe

-É verdade

Falo enquanto ajeito minha bolsa sobre minha banca, em seguida ponho meu braço entre o seu como de costume e saímos da sala

Julia: -Como foi suas férias?

-An...nada demais, fiquei em casa, maratonei bastante séries, de vez em quando fui pra casa da minha tia, e bom foi isso...., e a sua?

Julia: -Sabe amigo eu e minha mãe a gente decidiu ir visita a minha no México

-Olha a burguesa saiu do país

Julia: -É que as vezes eu canso de Washington, e eu estou impressionada de você não ter viajado, seus pais sempre viajam na suas férias

-Eles viajaram, que eu não quis, não estava no clima de família, preferi ficar aqui mesmo

Enquanto caminhávamos pelo colégio encontramos nossa amiga Esther

Esther: -Estava procurando vocês, acabei de chegar

-Não faz muito tempo que a gente deixou a sala, bom...se junte a nós pra andar pelo colégio

Esther: -Estavam conversando sobre o que?

-Estávamos falando da nossas férias, e da burguesa aqui que foi para México

Esther: -Ah amigo nada disso, eu fui pra Paris, então que dizer que eu sou burguesa também

-Bom...Então eu acho que é por causa que eu não fui pra lugar algum nas férias

Esther: -Sério mesmo? Andrew você sempre viaja

Julia: -Foi isso que eu disse Esther, achei muito estranho

Esther: -Oia amigo, que menino mais estranho, ele tem um olhar meio psicopata

Olho para o rapaz que acabara de passar pela entrada da escola, ele tinha o cabelo cor de cobre, um físico de dar inveja, olhando bem em seus olhos eu podia ver um olhar estranho, era um olhar diferente, então tiro a vista  quando sinto ele me encara.

-Tem razão Esther

Eu estava mentindo, mas na verdade era apenas um garoto com um olhar estranho, existe quantos garotos por com um olhar assim? Vários, e não era nada demais.

Julia: -Bom é melhor a gente ir, a primeira aula é de Inglês, não vamos perde mesmo

- Você tem razão

O tempo passou que eu nem percebi, quando me dou conta era a hora do intervalo e todos haviam saído da sala, havia eu e minhas duas amigas

Julia: -Vamos comprar algo para comer? Estou morrendo de fome

-Claro vamos, dessa vez eu pago

Saímos da sala até a cantina que ficava ali perto, ao chegar pedimos alguns salgados, quando olho para minha amiga, ela parece que havia visto um fantasma, ela faz um sinal para que eu pudesse olhar para o lado, assim que olho vejo o rapaz de cabelo cor de cobre, respiro fundo e fico olhando para ele hipnotizadamente. Ele terminou de comprar e ao se virar nossos olhares se encontram, ele ergue uma sobrancelha sem entender, então retiro meu olhar e ponho meus braços entre os de Julia e saímos

Julia: -Foi impressão minha ou você estava flertando com aquele cara?

-Foi apenas impressão mesmo

Esther: -Sabemos que não Andrew

-Minha nossa como vocês são chata, tudo bem pode ter rolado uma troca de olhares da minha parte, mas nada demais

Julia: -Tudo bem, vamos fingir que acreditamos

estava na hora de ir para casa, me dispenso das minhas colegas e logo meu pai para o carro na frente do colégio, reviro os olhos

-Pai você sabe muito bem que eu prefiro ir de para casa

Pai: -Ah filho Não seja ingrato, vamos, sua mãe estar nos esperando

Ao entrar no carro e fechar a porta pude ver dois meninos, quando olho com mais atenção pude ver que era ele, meu Deus o que será que estar havendo comigo?, ele se vai quando meu pai pisa no acelerador e o carro dar partida deixando a escola cada vez mais longe.

Amor De Escola (Conto Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora