Capítulo 2: Prisão | Trovel Land , 15 de Agosto de 2033

8 0 0
                                    

  Muitas vezes na vida quis voltar e fazer diferente, muitas vezes quis consertaro que fiz, muitas vezes não dei a mínima para as pessoas que amava, não ligava para nada. Esse fui eu, desperdicei minha vida tentando ser algo que não sou tentando recuperar o que perdi, e mesmo assim não dei valor para minha família por isso aprendi há aproveitar cada dia meu, como se fosse o último dia de vida. Tive o desejo de abraçar as pessoas que amava como se fosse a última vez que os via. Como não aproveitei, fui ficando preso na mesma prisão que estou, e não estou falando da prisão física, mas da prisão mental:

- Onde eu estou? Tira-me daqui seu doente!

- Eu sou doente detetive? Não sou eu que fiquei matando pessoas e se passando de justiceiro...

- E como você descobriu isso? Quem é você?

- Sou alguém que você jamais imaginária que fosse! Indo direto ao assunto, você me perguntou onde estamos, bem, seja bem vindo à prisão de Trovel Land!

- Trovel Land... Você me levou para o Norte do país, só pra me prender?

- Se fosse só pra te prender, não estaria aqui, você está aqui para ser torturado.

- Depois que eu sair daqui, eu juro que você e toda sua gangue estarão mortos!

- É o que vamos ver...

Aquele vagabundo me deixou preso em uma sala escura, com paredes destroçadas, estava preso em uma cadeira amarrado não tinha como eu sair, não tinha mais o que eu fazer. Talvez esse cara pode ser o incendiador que matou minha família e muitas outras ainda, por isso achei tão estranho não ter nenhuma gangue a solta no mês passado e agora eles devem estar fazendo o que querem, já estou aqui a três horas e amarrado...

- Olá Sr. Berlin, que tal começarmos a tortura?

- Eu sabia, é você Michael! Estava achando estranho ver você na polícia.

- Identidade falsa engana qualquer um, até você que se julga o bonsão...

- Mas não engana seu irmão, ele morreu e mesmo assim você vira um fantoche daquele psicopata?

- Achei que o psicopata fosse você, achando que está fazendo justiça, mas pensa em si mesmo.

- Estou fazendo justiça por tudo que vocês fizeram, por todas as pessoas que mataram.

- Espera só até descobrirem quem é o Atirador, agora, vamos logo com isso. Que tal uma chicotada de leve nas costas?

- Você não é homem pra isso...

A cada chicotada que levava nas costas eu não sentia nada, era uma dor que ficava apenas mentalmente, mas fisicamente não senti nada, nenhuma dor. É como se eu estivesse no inferno pagando por tudo que tinho feito, porque a maior dor não é a física a maior dor é como você está mentalmente, depois de tudo que perdi não tem outra coisa que vai doer mais.

- Por quê? Por que você não sente dor? Por que não sente nada! Desgraçado! Miserável!

- Porque essa não é a maior dor pra mim... Você bate igual a uma senhora de cem anos!

- Você não é normal... Seu doente de merda!

- E por que continua assim Michael? Acha que é isso que o seu irmão queria que fizesse?

- Você não o conhecia direito, ele era uma pessoa ruim, tão doente quanto você!

- Querer ser justo não é ser doente!

- Pelo jeito você não aprende, então o que acha se eu quebrar a sua perna, você nunca mais ia ser o Atirador de novo...

Nesta hora eu tinha que fazer alguma coisa, não podia ficar com a perna quebrada, se não, dezenas de gangues estariam soltos pelas cidade.

You've reached the end of published parts.

⏰ Last updated: Jul 03, 2019 ⏰

Add this story to your Library to get notified about new parts!

Anjo da JustiçaWhere stories live. Discover now