MADRUGADA

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Talvez a noite seja daqueles que sentem
Daqueles que agoniza por perdão do pecado que não cometeu
Minha poesia como o cigarro que queima
Meus pés descalços,cigarro entre os dedos e a sensação de que perdeu
E o medo invade rasgando tudo que já foi belo um dia
Cada poesia faz parte da minha eutanásia
Meus demônios me tira pra uma dança sem maestria
Sem música, sem som...só o silêncio grita
Nús, dançando ao olhar da imensidão que não pude suportar
E tudo isso é sujo dentro de mim
Uma raiva misturada com o meu escarro podre
A poesia parece ser tão.... Bonita
Mas apenas aos olhos de quem não fode com a mente todo santo dia
Poha,eu tô tão cansado disso tudo
Fingir ser bom quando a vontade é de explodir esse mundo
Uma puta de uma incerteza sem fim
Éhh...
Talvez a noite seja dos viciados, dos poetas,das putas...
E por um momento dentro de mim
Eu sou tudo isso misturado com uma podridão mútua

POESIA DA MADRUGADA Onde histórias criam vida. Descubra agora