Quando Adele Packard Rodwell fugiu do seu próprio casamento, ela não imaginava que isso desencadearia uma confusão por todo o reino. Queria apenas proteger as pessoas que amava e cuidar para que a verdade fosse revelada, no entanto, lá estava ela, e...
Gente, como irei lançar Tudo que posso ver amanhã na Amazon, pode ser que eu fique na correria aqui... Então, postarei dois capítulos para vocês e volto na segunda!
Um beijoooo e um excelente fim de semana! (desejando antecipado ahah)
E queria pedir a quem leu aqui o livro do Athos e da Patricinha, que se puder, avalie na Amazon, para me ajudar! <3
No mais, é isso! Até segunda!
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"Você não me possui
Não sou apenas um de seus muitos brinquedos
Você não me possui"
You don't own me - Grace
Adele
"Permita que sua consciência seja seu guia" - Pinóquio
Desci na última estação e depois encontrei uma senhora amável que me perguntou para onde estava indo. Ela comentou que visitaria a sua filha em uma cidade um pouco longe dali e peguei uma carona com ela. Após algumas horas, eu já estava suficientemente longe da capital para poder respirar tranquila.
Apostava que no mínimo já havíamos passado por umas onze cidades.
— Tem uma rodoviária, minha querida, bem próximo daqui. Disse que iria para Fast River, certo?
Eu não dissera nada, ela que tentara supor e eu deixara. Tinha sido uma jogada de gênio. Um bom fugitivo sempre sabia que as suas chances triplicavam ao encontrar uma rota de fuga.
— Isso mesmo.
— Então você pode caminhar uns cinco minutos até aquela curva ali — apontou a frente — e então conseguirá enxergar o pequeno lugar. É uma cidade bem pacata essa e teve sorte que há alguns ônibus partindo para Small Lake. De lá, consegue comprar um bilhete de trem, em uma viagem maravilhosa, admirando as montanhas até Fast River. É magnífico! Irá gostar muito! Eles servem um café da manhã generoso. — Ela divagou, pensando no tal café e eu disfarcei para ela não notar a minha falta de atenção nisso — Enfim, boa sorte querida!
Despedimo-nos e assisti seu carro se infiltrar em meio aos demais e desaparecer.
Passei a alça da minha bolsa pelo meu ombro e vislumbrei meu futuro. Não parecia tão promissor assim, seguindo um rumo que eu nem ao menos traçara. No entanto, depois que a raiva de papai passasse, eu voltaria para Packard e resolveria todos os meus problemas. Antes disso? Sem chance de eu pisar novamente em capital Aldoviana, arriscando a minha pele!
