VISÃO RACIONALISTA E VISÃO DUALISTA
Já dizia Karl R. Poper em seu magnífico livro "A LÓGICA DA CIÊNCIA" :
"Fé na razão não é somente fé em nossa própria razão, mas também- e ainda mais- na razão dos outros. Dessa forma, um racionalista, mesmo acreditando ser intelectualmente superior aos outros (o que lhe é difícil julgar), apenas o será na medida em que for capaz de aprender por criticismo, bem como pelos próprios erros ou dos alheios; pois que só se aprende , neste sentido, se se levarem a sério os outros, como também seus argumentos. O racionalismo está, portanto, ligado à ideia de que a outra pessoa tem o direito de ser ouvida, e de defender seus argumentos."
Com base nessa jornada fiel ao "criticismo", deveríamos viver de forma racional não negando a fé e sim crucificado-a. A vida guiada pela razão nos da uma infinidade de direitos os quais, no o dia-a-dia se torna uma caminhada fadigante e cansativa, ao ponto de indagar o destino final para tudo isso. A minha razão não tem fundamento algum segundo Poper, sem a consentimento igualitários com a outra pessoa, não muito diferente do filósofo Poper, um rabino chamado de "Jesus de Nazaré ou Cristo", nascido em Belém da Judéia província do reinado de Israel território sediados pelos romanos em 42 a. C. defendeu o princípio dessa filosofia cristã de que somos quem somos, se de algum formos todos um só. Sendo assim; minha opinião só terá validade quando essa for capacitada e extremamente interligada com o do meu semelhante evolutivamente igual, empiricamente compatível.
A degradação do que cremos pode ser diversificada, tais diferenças podem implicar no nosso julgamento. A elevação afirmativa de condenados ao céus ou aos infernos? Qual a nossa chegada final, nessa jornada chamada "vida"? Se compararmos os nossos atos insofisticados e incriminatorios ( tais como a morte a natureza e o fim de nossos irmãos da família homo e os nossos semelhantes mortos em nome de nossos deuses), qual achas que será o nosso destino? Qual destino de fato nos aguarda? Isso perturba-nos, mata-nos e subjuga-nos obrigatoriamente a entender a verdade. Porém, não contemos provas históricas, muito menos metafísicas, de que, essas idéias meramente movidas pela fé seja real. A única saída da loucura dogmática emplantada a séculos é se abdicar desses conflitos dualistas. É ir em busca de algo novo, de uma nova caminhada. Não é sobre atingir o Nirvana, nem de encontrar a paz de espírito, e, sim em entender a vida pela razão. Nem que pra isso seja preciso crucificar a fé.
Quando se atinge tão alto o desfruto da vida intelectual, a chamada camada da humanidade movida ao sentimentalismo irá tentar te crucificar ( por exemplo temos a JESUS DE NARAZÉ). Não importa quantas vezes você defenda que tenha apreensão por todos os ritos, mitos e fé dogmáticas ou doutrinas*, que eles prezam em crer ( outro exemplo NAPOLEÃO BONAPARTE). Não importa o quanto fisicamente você se esforçe para transformar em deixar a vida mais sutil o possível, sempre será julgado e talvez condenado ( exemplo NIETZSCHE; NELSON MANDELA).
Pensando assim, devíamos ver, ouvir e viver o que a razão nos fornece, quando deixamos de crer em algo concreto ou inconcreto, se isso isso verdadeiro ou não, perguntamos em momentos, por que ter tantos defeitos e falta de concordância em diversos termos, tais como, o caminho certo para alcançar a liberdade espiritual e intelectual? Pela lógica pode ser de maneira tardia, mas, pela idealização filosófica racinonalista não doutrinativa esse caminho é mais curto e menos turvo. De acordo com o filósofo Charles Caleb Colton, a raça humana alterna, ou vária bastante por suas crenças, que seja, apenas para matar, estigar, crucificar, condenar, avançar ao ponto estigante de vender a salvação, criando para si o patamar de deus pelo próprio ego, menos viver pela religião. Do que adianta tanta fé e devoção pela religião, se nem os mais devotos as crenças, sejam elas orentais, ocidentais, latinas-caribenhas ou matriz africanas, se não tem capacidade, de viver de verdade por elas. Deste o Animismo, Zoroastrismo, Budismo, Cristianismo até o Islamismo e todos os "ismos" presentes na terra e na vida humana, ver se sempre o mesmo filme, os homens matado por seus deuses, e matado a si próprios por sua crenças. Decapitação de cabeças, o arrancar dos corações, o estreitamento dogmáticos, estupros de mulheres1 por conta do machismo religioso de que o homem é superior a mulher por ter sido feito primeiro ( quando se cita Lilith rapidamente dizem que é heresia), os atos sexuais em culto aos deuses, eram e são clássicos dos inexplicáveis rituais animistas dos primeiros anos da existência humana. Criamos para nós um deus, nosso primeiro soberano foi, acreditavelmente o Sol, a Lua como esposa do astro rei, os rios e mares as estrelas guardiões da cidade dos espíritos, cada um de nós tínhamos uma deidada para se cultuar e dar a ela sacrifícios sejam com animais, plantas ou nossos próprios filhos. Nossos deuses nasceram com uma explosão metafísica conitiva, a mais de setenta mil anos atrás, quando ninguém, ainda tinha conseguido falar em sumério, aramaico ou árabe nas regiões médio-orientais. Como base na diversidade dualista fundada por um jovem nobre, chamado Zaratustra, em alguma aldeia ou província da Pérsia, difundiu se, o que hoje é o meio mais sofisticado do movimento egocêntrico de todo as crenças religiões e razão, sejam na terra, no ar, no fogo ou em mares.
O dualismo nasceu com Zaratrusta, após dez anos de meditação ou conexão intelectual com seu deus. Mais fácil é crer-se que, por a humanidade ter tomado conta do mundo mais de uma maneira longamente e designadamente desequilibrada de emoção, talvez fosse preciso uma intervenção do céus o mandamento do céu enviado a um homem que teria abandonado o seu cotidiano a procura de um ser superior a si mesmo. A crença dualista de Zarastruta é em parecer menos apropriada do que a base filosofica platônica, do que a metafísica messiânica cristrocêntrica, e do que o contexto dos animistas, do que os ensimantos de Maomé, o Jihad da vida movida pelo amor. Pode conter em partes harmônicas como se fosse uma canção a razão na fundação das religiões. Porém não temos provas, não temos ideias de que a verdade se encontrá lá em cima. No topo da montanha para isso foi preciso dez anos longe dos vales para que Zarastruta pode se enlouquecer e criar em si uma deidade de um deus e da primazia do valor ao ser; o valor humano.
Se tratando de Céus ou infernos para transformar a vida de uma pessoa que procura o real sentido para se continuar vivo tenho isso a dissertar: Os céus e os infernos, anjos e demônios, são todos ambos, parte de uma condenação do sentimentalismo e do egocêntrismo humano a qual sempre escolhe a dedos quem vai pra condenação de paz eterna e quem vai pra condenação do enxofre eterno. Você não tem nada mais do que essas duas opções é isso que se prega é isso que é levado a sério. O dualismo te dirá que só a dois caminhos; um te leva a condenação de paz eterna, e o outro ao fim do existencialismo, pois para credores e defensores dessa tal filosofia, o inferno é a segunda morte então concluir se que não há pós vida. A razão por sua vez morrerá e ressucitara dizendo que não é preciso seguir um caminho exato e sim pagar atalhos estravinhados que a fé pode nos dar, porém por mais que a razão diga que a fé está errada a fé diz que a razão está incorreta em seus argumentos, estaremos sempre nesse drama digno de tribunal, onde os réus sempre seremos nós; o juiz de caráter será o nosso destino, porém o juiz é subordinado pelos jures chamados de lógica e sabedoria, e os advogados todos de acusação atadas pelas mãos terá própria fé religiosa e o próprio credo racional, nesse jogo quem ganhar leva como brinde a nossa alma, e não só por isso que, esses pensamentos racionais e religiosos brigam direto, não é por conta dos homens serem, meramente "mais importante" que, qualquer outro ser vivo na terra, mais sim por ele dominar tudo ou achar que domina. No final nunca existirá um ganhador nem um vencendor, bem certo a visão dualista e a visão do racionalista em partes se batem, em partes se encaixam perfeitamente. Mas lembre-se isso é uma guerra, nunca vai acabar, pelo menos não enquanto a raça humana, não se estraviar de vez.
O que enche os olhos é o recheio do bolo, mais não é um bolo qualquer, nem tão pouco um que encherá nosso ventre por seus doces.
Falamos hoje com a nossa própria sombra, alegamos confortavelmente a mentira, e em troca ocultamos a verdade. Uma verdade de fantasia que é o que temos hoje, uma verdade de infantilidade, um conhecimento de pessoas dogmáticas e interreseiras. Fantástico não! Se é que podemos por assim dizer. A religião te cega com o carisma do "AMOR", te prende com o abraço da doutrina e te condenará sempre que descobrires um pouco da verdade. Porque a verdade em si por completa não pode ser descoberta. Seja em Deus, no homem ou na própria peste.
A verdade e que as crenças pregam a manifestação dualista, e a ciência a manifestação racional. Ambas estão certas, mais nunca, nunca entraram em concórdia. Como uma guerra conflitante de interresse demasivos, uma guerra fria onde a maior arma é a discórdia e o único elementos para a verdadeira paz é verdade. Não as "verdades", e sim a única e verdadeira verdade seja lá onde quer que ela esteja.
Obs: * "Qual é a diferença entre doutrina e dogma? Doutrina é a revelação da verdade como se encontra nas Escrituras; dogma é a declaração do homem acerca da verdade quando apresentada em um credo." (Trecho extraído do estudo escatológico por tema a "natureza da doutrina").
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FÉ OU RAZÃO? EIS A QUESTÃO
Non-FictionEsse livro é uma parte do meu projeto denominado de "nada além do saber ". O descritor "Fé ou Razão?" são entrelinhas ligadas ao projeto. Assim como muitos livros este será complementar da saga de livros que ao certo ponto será trabalhado. A verdade...