O início

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Quando acordei o dia estava ensolarado, eu podia ver os raios passando pela pequena janela de madeira que ficava do lado da minha cama.
-Feliz aniversário Lena!-falou Liza, pulando um cima da minha cama.
-Calma Liza, é só meu décimo primeiro aniversário.
-Não importa! Hoje é um dia especial, você precisa levantar.-ela falou pegando meu uniforme que estava encima da cômoda.
Vesti aquele uniforme sem graça composto por uma blusa branca, saia, meia calça e sapatilhas pretas.
Depois de todas as outras garotas usarem o espelho, finalmente foi minha vez. Alisei com os dedos meus longos cabelos negros e oleosos e desci para tomar café.
-Que coisa estranha -ouvi uma menina falando.
-O que houve?-perguntei me aproximando.
-Tem uma espécie de coruja na janela da cozinha e parece que está tentando entrar!-disse Liza se abaixando quando o animal incrivelmente grande entrou arrancando um pedaço da janela e vindo em minha direção.
-Mas o que...? -falei mas fui interrompida quando um pedaço de papel caiu em minhas mãos e a ave pousou  em cima da mesa.
Em minhas mãos estava uma carta carimbada com tinta vermelha e em cima  havia um brasão com  quatro animais envolta a uma letra H, logo eu reconheci: a carta de Hogwarts.

Em minhas mãos estava uma carta carimbada com tinta vermelha e em cima  havia um brasão com  quatro animais envolta a uma letra H, logo eu reconheci: a carta de Hogwarts

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Corri para o quarto e tranquei a porta antes que alguém começasse a fazer perguntas. Durante onze anos da minha vida eu esperei essa carta para poder realizar uma vingança. Durante esses onze anos eu fiquei corroendo a raiva de meus pais terem me  abandonado nesse mísero lugar.
Abri a carta e comecei a ler, o dia do embarque no trem seria sete de setembro, o início do ano letivo. Na carta também indicava todos os materiais que eu teria que comprar : diversos tipos de livros, uma varinha, talvez um animal, um caldeirão e mais um tanto de materiais e para isso eu precisava ir até o Beco Diagonal.
-Posso entrar?- perguntou a velha  cuidadora do orfanato.
-Estou bem vai embora!
-Eu sei que a carta chegou.
-Como você sabe? -perguntei abrindo a porta, espantada.
-Seu pai me avisou que você era uma bruxa e iria para essa escola de magia quanto completasse onze anos.
-Severo Snape não é meu pai!-gritei,sempre fiquei irritada quando falavam que aquele verme era meu pai.
- Vou te acompanhar até esse lugar para você poder comprar seus materiais.-ela falou, não prestando atenção ao meu comentário.
-Mas e o dinheiro?
-Usaremos um pouco do dinheiro do seu pai para pagar. Partiremos amanhã.

A filha do príncipe mestiço Onde histórias criam vida. Descubra agora