— Tira a blusa — eu digo, encontrando coragem.
Cal nem mesmo hesita. Nem pensa. Apenas puxa a peça para cima. Momentaneamente, me vejo fisgada por cada detalhe de seu corpo extremamente bem feito.
Deveria ser crime ser tão bonito assim.
Ele olha para mim e ergue uma sobrancelha.
Entendo o que ele quer.
— Não vou tirar a minha.
— Nem vou começar a falar o quanto isto é injus.. — Cal para de falar quando pressiono meu indicador sobre seus lábios.
Seus olhos curiosamente bronze ardem. Em seguida me queimam quando movo minha mão ao redor de seu rosto. Traço a linha de sua mandíbula, passando para seu pescoço. Ele está com uma cor linda bronzeada; resultado dos treinos abaixo do sol.
— Não quero ir longe hoje — digo a ele.
Com a mão espalmada me aventuro além, indo para seus ombros e descendo para seu abdômen. Cal é forte, musculoso. Tudo sobre ele é firme. Sinto os finos pelos que ele mantém no peito. Minha mão continua vagando por sua pele quente. Eu vario entre olhar para onde toco e para seus olhos.
Ele nunca deixa de me olhar. Mal parece piscar. Há tanta intensidade irradiando dele que sinto cada parte de mim ardendo.
Minha mão para quando chego ao cós de sua bermuda vermelha. E é neste momento que percebo o quanto nós estamos tensos. Cal está completamente rígido, diria nervoso. Não entendo por quê. Ele deve ter feito isso dezenas de vezes, com diversas garotas. Não me faz sentido ele ficar apreensivo.
Me atrevo a ir mais adiante.
Coloco minha mão sobre seu pênis. Noto que ele engole em seco e depois suspira. Nunca deixa de me olhar. Meus dedos o sentem abaixo do tecido. Ouso mais. O aperto. E oh meu Deus ele está firme, rígido, e qualquer outro termo que defina pau duro. É notável o volume.
Minha garganta fica seca.
Continuo o provocando, movendo minha mão lentamente sobre ele, escuto Cal ofegar. Esfrego meus dedos sobre sua glande. Devo estar certa porque ele murmura alguma coisa.
Tiro minha mão de cima. Cal olha para baixo, para sua evidente ereção e então olha para mim, observo o vinco entre suas sobrancelhas. Imagino que ele está questionando se vou deixá-lo assim. Se o excitei para simplesmente ir embora.
Não é o que eu pretendo.
Não mesmo.
Sou má. Mas nem tanto.
Me sento entre suas pernas, ajoelhada sobre a cama. Cal continua parado, deixando que eu faça o que eu bem entender. Ele está sentado também, apoiando-se nos braços estendidos sobre o colchão.
Volto a tocar nele. Parece mais duro do que antes. Mas pronto do que antes.
Quero ver.
Então em um súbito pico de falta de vergonha, coloco minha mão dentro de sua bermuda e exponho seu membro.
Cal sempre me deu algum tipo de big dick energy. Eu estava certa. Estive malditamente certa. Melhor do que eu imaginava. Muito melhor. E eu estava sendo generosa em minha imaginação — e sim eu imaginei, ninguém é de ferro, ok?
Gosto da maneira que ele cabe em minha mão. Desço até a base, Cal se engasga. Subo rápido, Cal suspira.
Olho para ele, exatamente para seus olhos.
Me sinto analisada. Cada parte de meu corpo está formigando, ansiosa e quente. Sinto alguma espécie de puxão bem no meu interior.
Cal lambe seus lábios. E eu quero morrer.
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Hot da AU Off Campus
RomanceCenas hot da AU. para contexto leia a AU disponível no twitter da conta: @marecalz https://twitter.com/marecalz/status/1113593552305631233