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# MARE

CAL É ESPETACULAR NU. É sério. Tudo nele me fascina. Me dá vontade de ficar encarando. Eu faço isso por alguns segundos.

Meu corpo ferve na expectativa. Estou tão excitada que não consigo me segurar direito. Quero fazer um milhão de coisas e nada também, quero beijar cada centímetro de seu corpo e quero só conversar, saber o que aconteceu na sua vida nesses meses. Quero me sentar nele com toda força que tenho no corpo, mas também quero ficar só abraçada com ele, contando sobre minha vida e todos detalhes sem graça.

Deixo as futilidades sobre nossas vidas para depois. Por favor, ele está pelado. Por que quero contar a ele como meu professor está me enchendo o saco?

Tiro minha blusa. Abaixo minha saia. Cal ri de meu entusiasmo. Que seja. Preciso dele.

Avanço sobre ele mais uma vez, pressionando minha língua contra a sua. Ele envolve meu corpo com seus braços, suas mãos são exploratórias e saudosas, vasculham cada pedaço de meu corpo. São tão familiares. A maneira como ele me toca me causa um gemido contra sua boca.

— Deite-se. No meio da cama, por favor — seu pedido é doce e autoritário. Não sei como ele consegue mesclar os dois tons.

Corajosa, me afasto.

Ele sorri. Cal sobe na cama. Se ajoelhando sobre ele. A visão que tenho é incrível.

Acho que vou derreter.

— Fique de costas para mim.

Não hesito.

Primeiro sinto sua mão abrindo meu sutiã. Ele espera paciente que eu o retire, ele toca minhas costas enquanto desce até minha bunda. Me deixando arrepiada. Suas mãos descem minha última peça, tão lentamente que sofro nos poucos segundos que requerem para percorrer minhas pernas — e olha que são curtas.

Ele agarra meus quadris com ambas as mãos e os choca com seus.

Sabendo que estamos sozinhos, liberto um gemido alto. Aperto o lençol.

— Abaixe mais um pouco — ele dá duas batidinhas em minhas costas. Eu faço. — Agora, abra as pernas — preciso morder o lábio. Gosto dele assim: sendo gentil e mandão. É sexy. — Perfeito.

Ele esfrega seus dedos em mim, me surpreendo e reajo me movendo, buscando um contato melhor. Eu tento murmurar algo coerente, mas nada sai. É muito bom. Mas já estou quase sentindo dor de tanta antecipação.

Meses, preciso lembrar, foram meses separados.

Minha libido está frenética. Meu tesão está batendo no tempo.

— Cal! — Meu corpo está reagindo facilmente. Quase atingindo um orgasmo com quase nada sendo feito.

Ele não liga. Uma mão se ocupa em me tocar em um ponto incrivelmente sensível e a outra em me tocar em cada parte exposta de meu corpo.

Meu coração bate como louco, minha mente está quase limpa, estou pegando fogo.

Nunca imaginei que seria assim que ia morrer.

E quando Cal entra em mim, não duro nem um minuto. Era o último contato que precisava para explodir. Minha mente se esvazia por completo, e sensações deliciosas me preenchem, saboreio cada uma delas. Gosto da maneira que Cal segura firme em minha cintura, como me puxa para si. Até da maneira que ele xinga por não aguentar tanto tempo também.

É óbvio que nós estamos necessitados demais.

Mas não acabei.

Não mesmo.

Assim que meu cérebro está com pensamentos coerentes, a sensação gostosa passou, eu mexo meus quadris. Movo-me de tal forma, que Cal precisa se sentar. Ele sustenta meu peso. Com facilidade, deslizo sobre ele, para cima e baixo. Apoio meu corpo contra seu peito largo. Fecho meus olhos, aproveitando cada segundo. Suas mãos seguram e apertam e puxam e provocam meus seios.

Pela segunda vez, não vou aguentar muito. Enquanto Cal está com as mãos ocupadas, eu desço a minha.

Cal geme ao notar.

— Você deve ser algum tipo de divindade — ele sussurra em minha orelha.

Eu rio em resposta.

Meu namorado decide tomar o controle, gentilmente afastando minha mão, deixo que ele me tocar, passo a achar que ele é melhor nisso do que eu.

Jogo minhas mãos para frente, apoiando-me no colchão.

— Caramba, Barrow. Você está inspirada — ele diz, escorregando as mãos em minhas curvas. Eu preciso rir. Ele estica as pernas abaixo de mim e segura em minha cintura, me auxiliando em meus movimentos de subida e descida.

Giro sobre ele, porque quero olhá-lo, o puxo pelos ombros porque o quero mais próximo de mim, cal se senta e eu o abraço bem forte, nem me importo por ele estar soado.

— Senti falta dos seus peitos. São tão fofos.

— De novo essa besteira de fofos? Você deveria dizer que são, sei lá, sensuais, incríveis ou maravilhosos. Mas fofos?

— Mas é a verdade — ele os toca, apesar de minha raiva fingida, me inclino mais. — São uma graça. Senti saudade — ele enfia a cara entre eles e fica em silêncio.

— Eu não acredito que você está fazendo isso.

— Fique quieta estou tendo meu momento — ele beija cada um então levanta o queixo. Faço o lembrete mental de memorizar o rosto dele.

— Sabe do que eu senti falta?

— Não.

— Do seu pau.

Ele ergue as sobrancelhas.

— Ah é?

— Hunrum. Ele é muito legal. Muito o simpático, o menino — me ajeito sobre ele.

Cal segura uma gargalhada com seus lábios franzidos. Mas em seu rosto contraído eu vejo a vontade que ele tem de rir e está segurando.

— Simpático?

— Sim!

— Só sentiu falta disso? — Eu assinto. E ele me beija, tão intensamente que perco meu fôlego.

— E da sua boca — Cal me beija de novo, usando a língua dessa vez. Eu tento conseguir respirar. — E da sua língua — eu dou um sorriso para esta menção. Ele dá um aperto firme em minha bunda. Ele está sério, concentrado, avaliando minhas reações a seus toques. Ter tamanha atenção me excita. — E de suas mãos — ele me puxa para si, nos colando, eu percorro suas costas, sinto seus músculos relaxados sob minhas mãos, mas ele se arrepia de qualquer forma. — Acho que sou obrigada a admitir que senti falta de tudo sobre você, Calore.

Conquisto um sorriso dele.

— Nunca entendi seu sobrenome. Vem de onde? — Pergunto.

— É italiano.

Cessada as conversas ele se move lentamente, eu vou junto. Gosto como somos uma boa dupla.

— Senti falta de muito mais que seus peitos fofos.

— Claro que sim.

— Estava brincando, sua idiota. Só pensei neles nestes três meses.

— Ufa, então não preciso mentir e continuar dizendo que só pensei em seu pau simpático nos últimos três meses.

Ele ri e estamos tão perto que sua risada reverbera em mim.

Cal me deita sobre a cama, leva meus braços acima da cabeça, segurando-me suavemente. Prendo firme minhas pernas em volta de sua cintura e ele sai, e volta com estocadas profundas. Solto um suspiro contra sua boca que continua sobre a minha.

Ele murmura em minha orelha que sentiu saudade e tece elogios sobre mim. Eu retribuo. O toco e o beijo.

Acontece ao mesmo tempo, para nós dois.

Mas isso só parece o começo da noite.

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