Era o dia em que os jogos começam, e a sensação eufórica de um dia repleto e recheado de emoções parecia estar por toda cidade, que aconteceria logo a tarde.
Os jogadores concentrados nas únicas e últimas horas que poderiam treinar suas habilidades em campo, antes do esperado momento.
Por um momento a energia construída pareceu se desfazer por Park, que meio ao compo de treino estava com pensamentos a outro universo.
E não demorou muito para sentir a bola em sua cabeça, o fazendo cair sentado sobre o gramado, no mesmo momento que sentiu uma certa dor aguda.
Logo o time estavam a sua volta. — Cara, você está bem? — Chan pergunta.
Todos estavam fazendo perguntas, ao verem o garoto completamente confuso, e o mesmo só conseguia se sentir tonto.
Segundos antes do treinador o levar para o banco reserva, para descansar e responder perguntas sobre como estava a se sentir.
E recebeu reclamações por estar distraído a semana inteira, e o treinador tentava de todas as formas descobrir a verdade.
— Certo, uma garota partiu seu coraçã? — Perguntou novamente.
Park sorriu tímido. — Nenhuma, treinador.
O treinador não pareceu satisfeito, conhecia o garoto a sua frente. —Então, um garoto?
— Sem garotos ou garotas, apenas dor de cabeça. — Disse.
O treinador percebe o quanto o garoto parece confuso, e em como estava fora de si esse tempo.
Park não conseguiu o título de capitão por ser um dos garotos favoritos da escola, e sim por ser dedicado e sempre dar o seu melhor, que sempre pareceu servir de exemplo para os calouros.
E desde um tempo as coisas ficaram diferentes ao decorrer de algumas semanas, e não descobriu o motivo por tudo.
O treinador não sabia, mas Park costuma culpar um garoto de cabelos castanhos, que insiste em permanecer nos seus pensamentos, a todo momento, sempre acabando com sua concentração.
E por um mísero segundo que pensou no mesmo, sorriu, o que faz os garotos a sua volta ficarem confusos.
— Ele certamente precisa de um médico! — Um garoto, fazendo todos rir.
— Não, o melhor seria um psicólogo, não é? — Chan o provoca, e recebe um soco em resposta.
O treinador aconselha o mesmo para ir a enfermaria, ainda teria uma manhã de treino.
Então fez, mas o que deseja mesmo era estar em casa, em sua cama, mas não poderia, não agora.
A minutos mais tarde estava a treinar e, perdeu a conta de quantas vezes levou pancadas e broncas do treinador.
E mesmo assim, com toda essa pressão, não conseguiu tirar o castanho da cabeça, e o seu sorriso, o seu maldito sorriso.
•
Era o fim do treinamento e Park só deseja algo, a sua cama. Pensou em ter uma longa tarde de sono antes da competição.
Dirigia em direção a sua casa ao som de Adore You, enquanto a letra saí timidamente de seus lábios.
You don't have to say you love me
You don't have to say nothing
You don't have to say you're mine
E ele sorria, percebendo que até as músicas estavam tentando fazê-lo pensar em um certo garoto de cabelos castanhos e lábios vermelhos.
Park queria adorar o garoto, sem ao menos querer algo em troca, e sentia que o que estava a sentir, se tornou maior do que as proporções que poderia imaginar.
Oh, honey
I'd walk through fire for you
Just let me adore you
E em casa, após um banho demorado que fez com todos seus músculos relaxar, ele sente que deveria descansar.
O jogo no que tanto se preparou fisicamente e psicologicamente, mas, no momento, só precisa descansar por um bom tempo.
Seria uma boa idéia, mas sua mente era perversa, talvez uma inimigo. E a idéia de mandar mensagens para o castanho apareceu.
Você estará no jogo hoje? — Park.
Em poucos minutos foi possível ver uma resposta.
Algo me diz que eu não deveria dar informações a um estranho — Donghun.
E sorriu ao ler a mensagem do garoto, um sorriso confortante.
Algo me diz que você deveria confiar, eu sei, mas você estará torcendo por mim mesmo assim — Park.
Então você é do time, sr. mistério? — Donghun.
Park riu com a identificação que acaba de receber, e sorriu, novamente.
Possível, então, você irá me ver jogar? — Park.
Esperou pela resposta, enquanto mordia os lábios ansiosamente.
Vou estar lá — Donghun.
Park comemora.
Certo, espero te ver torcendo por mim — Park.
Claro, seria melhor se eu soubesse seu nome, não? — Donghun.
Park não fazia idéia de como iria contar para ele, e por segundos pareceu tão constrangedor, mas sentia que não era o momento.
Apenas torça pelo time, certo? — Park.
Tudo bem, mas não é justo! - Donghun.
Eu sei, desculpa — Park.
Certo... — Donghun.
Era incrível como aquele sorriso estava em seu rosto, toda vez que algo envolvesse Donghun.
Fechou os olhos e desejou sonhar com o garoto, aquele que tanto insistia em aparecer em sua mente e confundir cada uma de suas célula.
E adormeceu, e por ironia do universo, sonhou com os de cabelos castanhos.
•
Os torcedores estavam eufóricos, e as líderes de torcidas animavam todos ao redor, e em roubar a atenção dos jogares que tantavam manter a postura.
A contagem regressiva parecia tão torturante e lenta.
E quando o som do apito tocou, serviu como músicas para os garotos que tanto esperaram.
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Romance • DongJun
ФанфикVocê pode esquecer qualquer coisa, menos o seu primeiro amor.