다섯

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Era o dia em que os jogos começam, e a sensação eufórica de um dia repleto  e recheado de emoções parecia estar por toda cidade, que aconteceria logo a tarde.

Os jogadores concentrados nas únicas e últimas horas que poderiam treinar suas habilidades em campo, antes do esperado momento.

Por um momento a energia construída pareceu se desfazer por Park, que meio ao compo de treino estava com pensamentos a outro universo.

E não demorou muito para sentir a bola em sua cabeça, o fazendo cair sentado sobre o gramado, no mesmo momento que sentiu uma certa dor aguda.

Logo o time estavam a sua volta. — Cara, você está bem? — Chan pergunta.

Todos estavam fazendo perguntas, ao verem o garoto completamente confuso, e o mesmo só conseguia se sentir tonto.

Segundos antes do treinador o levar para o banco reserva, para descansar e responder perguntas sobre como estava a se sentir.

E recebeu reclamações por estar distraído a semana inteira, e o treinador tentava de todas as formas descobrir a verdade.

— Certo, uma garota partiu seu coraçã? — Perguntou novamente.

Park sorriu tímido.  — Nenhuma, treinador.

O treinador não pareceu satisfeito, conhecia o garoto a sua frente.  —Então, um garoto?

— Sem garotos ou garotas, apenas dor de cabeça. — Disse.

O treinador percebe o quanto o garoto parece confuso, e em como estava fora de si esse tempo.

Park não conseguiu o título de capitão por ser um dos garotos favoritos da escola, e sim por ser dedicado e sempre dar o seu melhor, que sempre pareceu servir de exemplo para os calouros.

E desde um tempo as coisas ficaram diferentes ao decorrer de algumas semanas, e não descobriu o motivo por tudo.

O treinador não sabia, mas Park costuma culpar um garoto de cabelos castanhos, que insiste em permanecer nos seus pensamentos, a todo momento, sempre acabando com sua concentração.

E por um mísero segundo que pensou no mesmo, sorriu, o que faz os garotos a sua volta ficarem confusos.

— Ele certamente precisa de um médico! — Um garoto, fazendo todos rir.

— Não, o melhor seria um psicólogo, não é? — Chan o provoca, e recebe um soco em resposta.

O treinador aconselha o mesmo para ir a enfermaria, ainda teria uma manhã de treino.

Então fez, mas o que deseja mesmo era estar em casa, em sua cama, mas não poderia, não agora.

A minutos mais tarde estava a treinar e, perdeu a conta de quantas vezes levou pancadas e broncas do treinador.

E mesmo assim, com toda essa pressão, não conseguiu tirar o castanho da cabeça, e o seu sorriso, o seu maldito sorriso.

Era o fim do treinamento e Park só deseja algo, a sua cama. Pensou em ter uma longa tarde de sono antes da competição.

Dirigia em direção a sua casa ao som de Adore You, enquanto a letra saí timidamente de seus lábios.

You don't have to say you love me

You don't have to say nothing

You don't have to say you're mine

E ele sorria, percebendo que até as músicas estavam tentando fazê-lo pensar em um certo garoto de cabelos castanhos e lábios vermelhos.

Park queria adorar o garoto, sem ao menos querer algo em troca, e sentia que o que estava a sentir, se tornou maior do que as proporções que poderia imaginar.

Oh, honey

I'd walk through fire for you

Just let me adore you

E em casa, após um banho demorado que fez com todos seus músculos relaxar, ele sente que deveria descansar.

O jogo no que tanto se preparou fisicamente e psicologicamente, mas, no momento, só precisa descansar por um bom tempo.

Seria uma boa idéia, mas sua mente era perversa, talvez uma inimigo. E a idéia de mandar mensagens para o castanho apareceu.

Você estará no jogo hoje? — Park.

Em poucos minutos foi possível ver uma resposta.

Algo me diz que eu não deveria dar informações a um estranho — Donghun.

E sorriu ao ler a mensagem do garoto, um sorriso confortante.

Algo me diz que você deveria confiar, eu sei, mas você estará torcendo por mim mesmo assim — Park.

Então você é do time, sr. mistério? — Donghun.

Park riu com a identificação que acaba de receber, e sorriu, novamente.

Possível, então, você irá me ver jogar? — Park.

Esperou pela resposta, enquanto mordia os lábios ansiosamente.

Vou estar lá — Donghun.

Park comemora.

Certo, espero te ver torcendo por mim — Park.

Claro, seria melhor se eu soubesse seu nome, não? — Donghun.

Park não fazia idéia de como iria contar para ele, e por segundos pareceu tão constrangedor, mas sentia que não era o momento.

Apenas torça pelo time, certo? — Park.

Tudo bem, mas não é justo! - Donghun.

Eu sei, desculpa — Park.

Certo... — Donghun.

Era incrível como aquele sorriso estava em seu rosto, toda vez que algo envolvesse Donghun.

Fechou os olhos e desejou sonhar com o garoto, aquele que tanto insistia em aparecer em sua mente e confundir cada uma de suas célula.

E adormeceu, e por ironia do universo, sonhou com os de cabelos castanhos.

Os torcedores estavam eufóricos, e as líderes de torcidas animavam todos ao redor, e em roubar a atenção dos jogares que tantavam manter a postura.

A contagem regressiva parecia tão torturante e lenta.

E quando o som do apito tocou, serviu como músicas para os garotos que tanto esperaram.

Romance • DongJunOnde histórias criam vida. Descubra agora