Romance • DongJun

하나

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Lee Donghun

Era segunda-feira e o despertador estava tão alto quanto deveria, tentei levar minha mão até ele na expectativas de desliga-lo, mas resulta em meu corpo deslizando em direção ao carpete.

Lavanto um pouco dolorido e caminho sonolento até o objeto, desligando o mesmo.

Eu estava atrasado, já deveria estar na escola à um tempo. A escola fica vinte minutos da minha casa e eu estou muito atrasado, e sem tempo para me arrumar no meu primeiro dia de aula na nova escola.

Faço minhas higienes e literalmente corro até o guarda roupas, pegando o uniforme mais formal que tinha visto em toda minha vida, mas, ao menos era de cor preta.

Termino e saio em direção a cozinha e encontro minha mãe preparando o café da manhã. — Bom dia mãe —Digo, eufórico.

Caminho até a mesma e dou um beijo em seu rosto. Pego uma maçã e me escoro no mármore.

Ela sorrir com minha atitude e volta sua atenção. — Você já não deveria estar ma escola?

Realmente deveria mamãe, mas passei a noite toda assistindo séries de garotos, garotos com garotos, entende?

Mas eu não iria dizer isso. — Dormi mais do que deveria — Faço uma feição de decepção.

Tiro o celular do bolso e chamo um carro.

O carro de Sehyoon está no concerto, meu irmão é tão burro que confundiu as latas e colocou água, ao invés de gasolina.

Falando no diabo. — Não era para você estar na escola? — Sehyoon aparece logo atrás de mim.

Ele bagunça meu cabelo, como se eu fosse uma criança, me fazendo resmungar em seguida.

Nossa mãe coça a garganta, chamando nossa atenção. — Vocês deveriam estar na escola.

Concordo e coloco minha mochila no ombro e me despeço.

E antes que pudesse sair, ouço. — Eu vou com você. — Diz Sehyoon.

Reviro os olhos.

•

Eu estava inquieto, minhas pernas não param de se mexer e meu lábio inferior era mordido repetidas vezes a todo segundo.

Sehyoon me conhecia bem, e não foi surpresa alguma quando o mesmo colocou uma mão sobre minha perna, fazendo a mesma parar os movimentos repetidos.

Ele sorrir na expectativa de fazer toda a ansiedade desnecessária acabar. —Não fique assim, eles não sabem sobre o seu passado.

Concordo e tento o máximo para não fazer a situação parecer dramática, coloco minha cabeça sobre o vidro e fecho os olhos, pedindo para que tudo ficasse bem.

E, merda, eu estava quase esquecendo aquele babaca.

Coloco os fones de ouvido e aumento o volume, afastando todos os pensamentos desnecessários.

E o resto do caminho foi normal, a ansiedade que eu sentia parecia controlada.

Poucos tempo após, sinto uma mão em meu ombro, um aviso de que tínhamos chegado a minha a escola.

Sehyoon tira meus fones, o que chama minha atenção. — Eu vou estar disposto para você a qualquer momento — Ele sorrir. — Então quaisquer coisa você sabe como me encontrar, certo?

Concordo e ele bagunça meu cabelo, novamente, então saímos do carro e ele coloca seu braço em volta do meu ombro.

Ao entrarmos no colégio algumas pessoas me encaram, mas tento o máximo não me importar, aliás, eu era um aluno novo.

E até o caminho da minha sala meu irmão conversou com diversas pessoas, o que me fez querer vomitar ao ver tantos flertes.

Sehyoon é o típico garoto popular, conhecido por sua aparência e por ser do time de lacrosse, mas ele era bem mais do que toda essa reputação.

Pouco tempo depois estávamos frente a minha sala, e antes que eu pudesse reclamar, Sehyoon vira de costas e caminha até seus amigos.

Esquece tudo o que eu disse, ele é um babaca.

Mordo a ponta do lábio e coloco uma mão na barra da mochila, então caminho até umas das carteiras vazias.

Tento ignorar as pessoas que me encaram, mas era realmente desconfortável.

Percebo a presença de um garoto a minha frente, ele era loiro e parecia concentrado, mas o mesmo vira e me encara.

Ele então sorrir simpático — Você é novato, certo? — Pergunta.

Demoro um pouco para responder, mas então concordo e ele sorrir mais uma vez.

Seu nome era Byeongkwan, ele disse após perguntar o meu, então iniciamos uma conversa, o que me fez se sentir acomodado.

Ele era curioso, e de umas das perguntas, diz. — Primeiro dia e está namorando o garoto mais bonito da escola.

E uma feição confusa nasce em meu rosto, ele estava a falar do meu irmão, o que me faz rir pela primeira vez aquela manhã.

Byeongkwan me encara confuso —Está a falar de Sehyoon, não é? — Ele concorda. — Ele é meu irmão.

Pede desculpas, mas acabamos rindo da situação, e logo estávamos conversando mais e mais e só paramos quando o docente entra no ambiente.

E antes de acontecer ele me convida para eu me juntar com ele e seus amigos, e concordo, eu precisava fazer amigos.

A aula começa normalmente, até o docente notar minha presença, e me fazer se apresentar, o que me deixa envergonhado.

Tempo depois estava tudo bem, eu não estava envergonhado, e ria de coisas que Byeongkwan diz.

E então a porta foi aberta, o que fez todos olharem, e um garoto entrou, caminhando até o professor e dizer algo.

Concorda com a confirmação do mesmo, e quando virou de costas sorriu, estava com a camisa do time, o que me fez entender que ele próximo do meu irmão.

O garoto sorrir para uma garota, o que me faz revirar os olhos automaticamente.

Ah, esse era meu mau costume, que eu precisava corrigir.

Ele caminha para minha direção e, acidentalmente nossos olhos encontram, de forma rápida, então ele se senta em uma carteira logo atrás de mim.

Me sinto nervoso no mesmo instante, e não entendi o porquê. Tento ao máximo me concentrar na aula e não me distrair.

Pareceu fácil, até eu sentir sua mão sobre meu braço. — Hey, pode me emprestar uma caneta? — Pergunta.

Sua voz era grave, o que fez meu corpo esquentar no mesmo momento. E minha única reação foi concorda com a cabeça.

Me pergunto quem vem para o colégio e não trás uma caneta, mas pareceu inconveniente.

Levo uma mão até meu material, retirando uma caneta e então, me viro para entregar para ele.

Ele sorrir, e ele era tão bonito que por um segundo esqueço o que iria fazer, então entrego o material em sua mão, mas não esperava que ela tocasse a minha.

O encaro e ele sorrir, não um sorriso de agradecimento, mas pareceu, malicioso.

Por um segundo continuo, até eu me virar novamente, processando o que acabou de acontecer.