capítulo 3

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- Calma filha, foi só um pesadelo
- Não foi mamãe, eu pude sentir ele, eu pude sentir a faca rasgando minha barriga, eu pude sentir a dor de perder vocês...
- Solzinho, nós não vamos ir embora, foi só um pesadelo, eu nunca vou deixar ninguém te machucar - Papai me abraçar -Agora vá dormir, por favor.
Deito na cama e logo sinto os efeitos dos calmantes.
Mamãe disse que tudo foi um sonho, eu acordei gritando no quarto ao lado, merda os surtos estão acontecendo novamente, agora com mais frequência. Papai me deu um calmante e o remédio que o médico passou. Eu sei que não foi um sonho, parecia uma visão de algo que vai acontecer. Eu não vi o rosto dele e nem o conheço, mas eu sinto que o conheço.

14:50 da tarde

Chegamos na nova casa. Como papai havia dito, a casa era enorme, era em tons escuros, tinha um muro grande rodeando a casa, no fundo tinha uma piscina aquecida e uma jacuzzi um em enorme jardim tinha presente no fundo da casa, ela realmente é muito bonita.
- Vamos querida, venha nos ajudar com as coisas - Mamãe me chama, fiquei admirando a casa que havia esquecido das coisas.

Horas depois...

Terminei de arrumar as coisas, já era noite, a rua que ficava a nossa casa era bem assustadora, ela era um pouco escuro e sempre havia neblina nela, havia casas uma do lado da outra que seguia o mesmo padrão, do outro lado também havia casas e no fundo havia uma floresta escura.
Estava no hora do janta, mamãe havia feito a janta.
Sentei na mesa.
- Querida- papai fala comigo, tiro a atenção do meu prato e olho pra ele - Amanhã eu e sua mãe vamos a cidade resolver umas coisas do trabalho e da sua escola, quer ir com a gente?
- Não papai, ficarei em casa e irei conhecer a vizinhança
- Tudo bem.
Terminamos de jantar em silêncio, na hora do jantar só o papai pode falar, eu e mamãe só abrimos a boca se for para responder algo que ele pergunte fora isso ficamos em total silêncio, regras da casa. Lavei a louça e mamãe e papai foram assistir tv.
- Boa noite papai - dei-lhe um beijo na bochecha ele retribui o beijo e me deu boa noite, faço o mesmo com mamãe e subo para meu quarto, amanhã será um longo dia.

8:00 horas da manhã

Acordo com os raios de sol no meu rosto, levanto da cama e vou ao banheiro fazer minhas higiene.
Meu quarto ainda não estar arrumado, pretendo ir a cidade comprar algumas coisas para decora-lo.
Desço e não a ninguém em casa tomo meu café e subo para me arrumar, irei conhecer a rua que eu moro.

Saio de casa com a minha bicicleta amarela, a rua é menos assustadora de dia, vou pedalando e vejo algumas crianças brincando, homens cuidando do jardim e mulheres conversando com suas vizinhas, tudo normal. Começo a chegar em uma parte da rua que é mais deserta, no final da rua há uma casa abandonada, a casa é velha e tem um balanço quebrado na frente, há flores azul na frente e as plantas tomaram conta do local.

Desço da bicicleta e me aproximo da casa, tento enxerga o que tem dentro dela através de umas das janelas, tudo que tem ou pelo menos tinha está quebrado, contorno a casa e vou para o fundo dela, há uma piscina que está coberta com uma lona preta, uma churrasqueira e algumas cadeiras de sol, diferente das outras casas essa não tem muro, ouço e barulho vindo de dentro da casa me viro rapidamente e posso ver um homem de moletom branco na janela do andar de cima, não consigo ver seu rosto por causa do capuz  que ele usa, ele está parado olhando fixamente para a floresta e do nada ele começa a acenar, me viro para vê com quem ele está falando mas não há ninguém, volto minha atenção novamente pra ele mas ele já não está mais lá.
-Aaaaaaah - alguém pega no meu ombro e eu me assusto, me viro e vejo um homem velho com roupas rasgada me encarando.
- Não deveria estar aqui, ele não gosto que pessoas fiquem cheretando sua casa.
- Ele? Ele quem? - Pergunto.
- O demônio- ele sorri de canto e seus olhos ficam sombrio, sinto um frio na minha barriga.
- Olha senhor, me desculpe por invadir sua propriedade, isso não irá se repitir- vou me afastando dele mas ele pega meu braço o apertando forte.
- Você é a próxima, ele quer você, ele vê a inocência em seus olhos - Puxo meu braço com força e saio correndo. - Que Deus tenha piedade da sua alma quando ele por as mãos em você - Ele grita.
Pego minha bicicleta e vou pedalando o mais rápido que consigo até minha casa. Entro em casa e tranco a porta, aquilo me assustou, de quem será que ele estava falando? E o que ele quis dizer com " Que Deus tenha piedade da sua alma quando ele por as mãos em você"?

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Mais um capítulo meus amores, um beijo na bunda e Fui!

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⏰ Última atualização: Oct 24, 2020 ⏰

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Meu amado Jeff The KillerOnde histórias criam vida. Descubra agora