A sétima joia | Starker [ Concluída ]

|O acordo|

20 e poucos anos atrás.

Mary tinha conhecido Richard. Era um grande amor, nunca pensou que viveria uma algo assim.

Richard era um agente da Shield e Mary era sua parceira. Foi algo inevitável, a química aconteceu logo de primeira em uma missão. Mas somente com o tempo o amor surgiu. Não era uma simples aventura como no começo, Mary e Richard se amavam de verdade.

Eles se casaram, mesmo com tudo acontecendo, missões e imprevistos, eles estavam felizes por estarem juntos. Mesmo quando algo dava errado, eles se levantavam e passavam por isso.

Com o tempo, eles se estabeleceram em uma pequena casa. Não era bem uma casa perfeita mas dava para viver uma vida simples e sem chamar atenção.

Era perfeita para eles.

Mary sempre gostou de aventuras mas amou a estabilidade. Já Richard, gostou de ter um sossego mas admitiria que sentia falta um pouco dos seus tempos como agente.

Então depois de alguns meses. Os dois sentaram um de frente para o outro com o mesmo objetivo de conversa.

—Acho que devemos tentar... aumentar a família.—Mary sugeriu um um sorriso nervoso nos lábios enquanto suas mãos estavam inquietas no colo. O marido apenas abriu um sorriso que aliviou a esposa e entrelaçou suas mãos com as dela.

—Iria sugerir a mesma coisa.—Então os dois sorriram um para o outro e se abraçaram.

Então, com o passar dos meses os dois tentaram aumentar a família. Mas, no final todos os testes davam a mesma coisa.

Negativo.

Mary chorava todas as noites e Richard tentava ao máximo conforta-lá e dizer que tudo estava bem. Eles poderiam adotar afinal, mas Mary não queria. Ela queria uma criança dela.

Richard foi o primeiro a sugerir que eles fossem em um especialista. Mary não ficou contente mas queria saber o motivo para não estar conseguindo engravidar.

[...]

Assim que eles entraram no recinto. Mary sentiu um frio no estômago, o local era todo branco e calmo. Algumas pessoas estavam sentadas organizadamente e esperando para serem atendidas. Enquanto outras estavam apenas em um canto pra esperar, que Mary deduziu ser a entrega dos exames.

Richard entrelaçou sua mão na dela e a puxou até a recepção.

—Richard e Mary Parker.— Richard disse para a recepcionista que apenas acenou e o barulho do teclado soou. Provavelmente vendo se eles estavam marcados.

—Ok, aguardem e já serão atendidos.—A mulher disse simples e apontou para fileira de cadeiras.

Mary sentou e seu marido se pôs ao seu lado. Foi agonizante a espera, mas depois de mais algumas horas, os dois foram chamados.

A consulta ocorreu normalmente, o médico pediu os exames necessários e confortou o casal.

No dia seguinte, Mary já foi fazer todos os exames pedidos. Não queria esperar mais. Quanto mais rápido ela fizesse os exames, mais rápido o resultado chegaria.

[...]

Demorou uns quinze dias pra o resultado finalmente sair. E agora o casal estava de volta à clínica.

O médico estava em frente à eles com os exames em mãos. Pela demora, Mary já estava imaginando o pior. Richard estava calmo enquanto segurava a mão da esposa.

—Sinto muito senhora Parker.—O médico quebrou o silêncio.—Mas parece que você não tem condições de gerar uma criança devido ao....— o médico começou a dizer sua condição exata e qual o problema que impedia a função.