Capitulo Um

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Amy Walton Point Of View

Nova York, Estados Unidos. Dia vinte e um de Dezembro de 2019. Notava-se que o inverno havia começado, ao andar pela rua notei como a noite estava fria, sem dúvidas uma das muitas que viriam pela frente.
Certamente se algum estranho parasse para me observar — algo que dificilmente aconteceria em Nova York, afinal vale ressaltar que geralmente as pessoas estão sempre com pressa ou simplesmente não se importam com o que está acontecendo ao redor — iria perceber a minha impaciência, pela maneira em que andava de um lado para o outro. Talvez seja pela data especial mas eu não conseguia me conter e sentia-me mais impaciente do que o de costume. Abri um sorriso assim que vi seu carro se aproximando do prédio, sem conseguir conter minha empolgação, fui em passos rápidos ao seu encontro.

— Oi amor. — Eu disse assim que adentrei o carro.

— Feliz dia vinte e um. — Ele sorriu.

— Feliz dia vinte e um. — Repeti também com um sorriso no rosto e selei nossos lábios.

— Eu comprei isso pra você. — Ele esticou seu braço até o banco de trás, puxando um buquê de rosas — Sei que é sua flor favorita.

— Henry... — peguei o buquê — São lindas... são perfeitas pra falar a verdade. — afirmei enquanto admirava as mesmas.

— Sabia que você iria gostar. — disse confiante e deu partida com o carro.

— Em relação ao seu presente, acho melhor eu te mostrar em casa. — deixei o buquê no meu colo e levei uma de minhas mãos até seu pescoço. — É muito inapropriado para te mostrar aqui ou no restaurante. — disse maliciosa.

— Será mesmo? No restaurante me parece ser uma boa ideia. — arqueou as sobrancelhas.

— Bobo. — apertei seu pescoço e não pude deixar de soltar um risinho.

Se existisse uma definição para "namorado perfeito" no dicionário sei que encontraria o nome de Henry Moore. Entre acasos do destino, conheci-o no estacionamento do Shopping — eu havia esquecido onde tinha estacionado o carro, e estava perambulando por lá atrás do mesmo. Foi quando Henry apareceu com toda sua generosidade e galanteio para me ajudar — ele pediu meu numero assim que teve a oportunidade. Nas semanas seguintes trocamos mensagens, tivemos alguns encontros e quando me dei conta estava totalmente apaixonada por ele. Diga-se de passagem que seu sotaque australiano me deixou ainda mais encantada.

— Chegamos. — anunciou enquanto estacionava o carro.

— Infelizmente não posso levar essas belezuras comigo. — coloquei o buquê no painel do carro.

Saímos do carro entrelaçamos nossos dedos e adentramos o restaurante.

— Boa noite, sejam bem vindos. — A atendente nos recepcionou.

— Boa noite, eu fiz uma reserva. Está no nome de Henry Moore. — respondeu.

— Certo. Sigam-me, por favor. — ela disse e abriu um sorriso simpático.

Seguimos a mesma até um ambiente mais reservado — e diga-se de passagem, com um ar mais romântico — onde havia uma decoração deslumbrante.

— Essa é a mesa de vocês. Fiquem à vontade.

— Obrigada. — agradeci.

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