10ºcapítulo

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Jony

Assim que consegui ligar o novo telemóvel fui logo tentar instalar as aplicações que eu utilizava no meu antigo.

De início não consegui entra em nenhuma, então pedi ajuda ao Fred que percebe daquilo mais que eu.

Ele disse que as minhas contas tinham sido raquiadas, mas que ele conseguia resolver, por isso enquanto eu terminava de arrumar as coisas ele tentava resolver o problema.

Mary

Fui logo para casa arranjar-me para ir ter com ele,o parque não ficava muito longe da minha casa por isso eu ia a pé.

Entrei em casa e subi as escadas a correr e quase que foi contra o meu irmão, mas ele desviou-se a tempo, abri as portas do meu roupeiro e fiquei cinco minutos a mexer e a remexer na roupa até que desisto, deixo-me cair em cima da cama a constatar que não tinha nada para vestir.

Mãe: filha está tudo bem?

Mary: sim, apenas tenho que me arranjar para ir ter com uma pessoa.

Mãe: há, estou a ver.

Mary: mas não tenho nada para levar.

Mãe: porque é que não levas aquelas calças que eu te comprei.

A minha mãe tinha-me comprado aquelas caças na esperança que eu as usasse, mas como as calças eram justas e eu não gosto de as levar para a escola ficaram esquecidas em algum canto do meu roupeiro, mas a minha mãe tinha razão tinha que as usar em algum momento.

Mary: obrigada mãe, excelente ideia.

A minha mãe deu-me um beijo na testa e saiu do quarto.

Ao fim de um tempo lá encontrei a porcaria das calças, decidi usa-las com uma blusa branca e uns ténis a condizer.

Quando me olhei no espelho não gostei muito do resultado sobretudo por que vincava a minha cintura.

Desci as escadas e o meu irmão que está na sala olha para mim e começa a dizer

Irmão: hnnn estás assim vestida para quem?

Mãe: estás linda, mas vê se não chegas tarde.

Mary: obrigada.

Saio de casa e vou a andar para o parque, como ainda tinha algum tempo não tinha que ir a correr, pós os fones e fui a ouvir música.

Pai

Tinha uma hora para preparar tudo e estava ansioso para ver como ia correr.

Fred

Eu fui para casa a ver se conseguia entrar na porcaria das contas do Jony mas estava difícil quem o tinha feito era bom, mas eu iria ser melhor.

Ao fim de uma 1:30 eu lá consegui entrar nas contas dele em princípio nada tinha acontecido, pelo menos nada de estranho.

Mas quando abri as mensagens com aquela Mary de quem ele tanto falava vi que tinham sido enviadas mensagens á uma horas a combinar alguma coisa, mas assim que as li percebi que quem quer que seja que entrou na conta do Jony tinha combinado encontrar-se num parque com ela e isso não me estava a cheirar bem, o parque não era muito longe de onde eu estava por isso resolvi ir ver.

Mary

Assim que lá cheguei comecei a ficar nervosa a tentar encontra-lo, mas não adiantava de nada pois eu não sabia como ele era por isso sentei-me num banco e esperei.

De vez em quando começava a olhar para as pessoas que passavam no parque, a tentar encontrar alguma coisa que denunciasse que fosse ele, mas nada.

Depois de esperar uma meia hora mandei uma mensagem, mas ele não respondeu então esperei, mas quanto mais tempo passava mais eu ficava nervosa e começava a pensar que ele se tinha arrependido.

Pai

Eu já tinha chegado a algum tempo e estava a observa-la, mas tinha que esperar que ficasse mais tarde.

Mary

Já estava a anoitecer por isso decidi esperar mais um pouco e ir para casa já que ele não tinha aparecido, eu já estava a ficar sem paciência e até a minha mãe já tinha mandado mensagem a perguntar se estava tudo bem.

Depois de um tempo resolvo ir para casa até porque já estava a ficar com frio.

Ponho os fones e começo a andar, quando entro para dentro do parque comecei a sentir que estava a ser seguida, mas também que esperteza a minha ir para casa a pé á noite pelo meio do parque mal iluminado, comecei a desejar ter trazido o meu carro.

Pai

Assim que ela se levantou eu esperei um bocado, sai do carro e fui atrás dela.

Ela entrou para dentro do parque e isso iria fazer barulho com os passos nas folhas secas, mas não me preocupei pois ela tinha posto os fones então não ia ouvir nada.

Mary

Comecei a ficar assustada por isso baixei o volume da música e comecei a ouvir os passos sobre as folhas, mas quando olhei para trás eram só umas pessoas que estavam a correr.

Fiquei um bocado mais aliviada, mas desta vez continuei só com um fone posto e a música baixa.

E eu tinha razão, eu estava a ser seguida pois, sempre que eu parava o som desaparecia e quando eu andava eu ouvia-o, repeti isto umas vezes até que na última comecei a correr, mas conseguia ouvir o som dos passos a aproximar-se a traz de mim. Quando de repente sinto um aperto, mas minhas costas, ele tinha me prendido e não conseguia virar-me nem me mexer. Assim que comecei a dar pontapés para traz ele jogou-me para o chão e sentou-se em cima de mim. Comecei a gritar, mas não valia de nada não estava lá ninguém para me ajudar.

Estava de barriga no chão então não conseguia ver a sua cara, ele pegou no meu cabelo e começou a possa-lo enquanto acariciava a minha cara. Gritei mais alto e já estava a chorar.

Ele estava a magoar-me e não era pouco, quando ele começava a por a sua mão nos meus seios grito mais alto até que ele sai de cima de mim e eu tento me virar para saber o que se passa...

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