Fomos enganados- Capítulo 2

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JOALIN

O ônibus demora para passar, e eu estou com muita fome, preciso chegar em casa urgente para fazer alguma coisa para comer.

Assim que penso em fazer um frango frito com arroz, o ônibus passa e vários estudantes dão sinal com a mão para que o motorista pare.

Eu entro no ônibus pagando minha passagem que custa 1 dólar, quando penso que vou gastar muito com a casa, comida, passagem e etc, lembro que preciso arrumar algum emprego por aqui, não tenho que ficar precisando da minha mãe o tempo todo para mandar dinheiro.

Me sento novamente no fundo do ônibus, pego o meu fone branco de dentro da bolsa e ponho Billie Elish para tocar, ela é minha cantora favorita, amo as músicas e as melodias que são totalmente incríveis.

Quando abro a porta do meu apê escuto água caindo do chuveiro, mas não me lembro de ter deixado ligado ou que esteja quebrado, então caminho até o banheiro para conferir.

Eu sinto um frio na barriga, fico com medo de que tenha algum tarado ou um ladrão dentro da minha casa, espero que seja só o chuveiro que esteja quebrado.

Giro a maçaneta da porta lentamente, fico olhando para baixo pois estou com medo, mas mesmo assim com a coragem de abrir a porta.

Quando vou abrindo porta, o chuveiro desliga e escuto passos vindo em direção à porta.

Meu Deus, o que eu faço? Chamo a Polícia? Penso

Quando a porta finalmente se abre por inteiro, eu estou com os olhos fechados para baixo e quando abro, vejo pernas peludas diante dos meus olhos, então olho dos pés a cabeça, é um homem, está apenas de toalha branca na cintura e tem um tanquinho, mas quando vejo o rosto me decepciono.

O destino, a vida ou sei lá o que, só pode me odiar por me fazer passar por esse tipo de coisa, o que eu fiz para merecer ver esse babaca de novo na minha frente?.

- Que porra é essa?! O que você está fazendo no meu apartamento? Tudo por causa de uma calça? Grita o babaca do Bailey

- Seu apartamento? Dou risada

- Sim, eu moro aqui, não viu as minhas caixas aí? Ele aponta para as caixas que estão diante da sala

- Eu que moro aqui, você está louco por acaso? Olha aqui, 350. Eu o mostro a chave com o número do apê

Ele sai do banheiro e pega a chave que está em cima da mesa, provavelmente para ir embora, bom, espero que sim.

- Eu moro aqui, apê 350! Ele fala com um tom grosseiro

Saio de perto do banheiro e vou ao meu quarto pegar o contrato do apartamento que minha mãe imprimiu 2 dias antes de eu vim para cá.

- Aqui, oh! Está aqui o contrato! Aumento o tom da minha voz

- Você só pode estar de brincadeira. Ele ri

- Você acha mesmo que eu estou brincando, idiota?! Grito

- Aqui também está o meu contrato! Ele se estressa

O destino me pregou uma peçaOnde histórias criam vida. Descubra agora