Capitulo 2: O suposto Eden

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Acabamos de entrar, e tenho que dizer, fiquei abismado com tamanha beleza desse lugar, estava interligados em 4 ilhas flutuantes, as cachoeiras que desciam para sempre, as arvores enormes que produziam frutos desconhecidos, a fauna e os animais, era tudo tão unico que so me fazia lembrar de um conto de fadas.

Por 1 segundo todos os passaros começaram a me encarar, como se quisessem dizer algo, mas o foco deles foi interrompido quando a figura que me trouxe aqui fez um gesto estranho para os passaros que os fizeram se retirar e prosseguiu dizendo

"Ignore-os, não estão acostumados com visitas, por favor me siga"

Andamos por um tempo e eu pude ver e admirar ainda mais aquele lugar. O que me deixou intrigado que a medida que Anjo andava flores cresciam de suas pegadas e em seguida morriam o que me faziam pensar o quão misterioso ele poderia ser. Andamos até um banco no topo de uma pequena colina, onde podiamos ver todas as ilhas interligadas, nos sentamos e ele prosseguiu dizendo

"Você não entende o que eu sou, assim como não entendo como vocês funcionam, mas você procura por respostas e eu estou aqui para lhe dizer"

Depois dessas palavras nada esclarecedoras senti liberdade em fazer perguntas, então eu perguntei

"O que esta acontecendo ? Por que estou caindo de lugares estranhos e viajando com você, quem é você ?"

Ele se demonstrou bem calmo e sereno, esfregou as mãos e disse

"Eu sou um amigo, coisas estão acontecendo coisas alem de sua compreensão e eu sou o responsavel para te guiar, resumidamente ouve um problema com sua ida ao Paraiso e sua alma se repartiu em duas por isso você se viu naquele lugar estranho, parte dela esta sendo guiada ao inferno o seu corpo pode ser transferido para a outra parte de sua alma um efeito que pode durar por 5 minutos"

Era muita informação a ser processada tentei receber tudo com a maior calma possivel e em seguida eu disse

"Estou tentando compreender, mas me diga, como vamos resolver isso?"

"Que bom que perguntou" - ele se levantou se virou e apontou para a direita

" não vejo nada" eu respondi e ele prosseguiu dizendo

"Não importa o que você ve, mas sim o que se passa naquela direção, segure a minha mão"

Estendi a mão para ele, começou a bater as asas e voamos até o outro lado da ilha, precisamente naquela direção.

No processo do voo eu pude escutar aquelas vozes de novo se repetindo pedindo socorro, pensei em questionar mas eu ignorei e então pousamos no outro lado da ilha, esse lugar não era de tamanha beleza como os outros, a vegetação estava cinza e as arvores mortas e era possivel ver os cadaveres dos outros animais em decomposição, me segurei para não vomitar e questionei

"O que tem de errado com esse lugar, por que ele não é como os outros ?"

"Aqui é o caminho para o desconhecido nada vivo sobrevive aqui, precisamos atravessar esse lugar para chegarmos a origem do problema"

Isso fez reforçar ainda mais a teoria da minha morte foi ai que ele abriu mais uma porta do ambiente para o proximo lugar, olhando de relance não se dava para enxergar nada la dentro, só uma forte neblina e um cheiro de queimado, ele partiu na frente sem olhar para tras e eu o segui exitando não continuar mas criei coragem e entrei, e quando eu olhei para tras eu pude ver duas pessoas me olhando do horizonte, um homem e uma mulher e quando a porta se fechava novamente e eu pude dizer que visitei o Eden

Quando as flores se vãoWhere stories live. Discover now