(NÃO É JIKOOK!BROKEN) || short-fic (?)
"- A minha vida toda eu pensei no dia de amanhã enquanto vivia o hoje. Por causa da minha família, doutrina e sociedade. A família dizia "Seja o nosso orgulho/Não nos decepcione!", a doutrina basicamente falava...
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Deixem seu votinho e comentem pra eu saber se alguém tá lendo a história <3 boa leitura!
Sui generis:
1. expressão em latim usada para indicar unicidade, raridade e peculiaridade de algo ou alguma coisa.
2. Alguém especial, uma pessoa dotada de uma particularidade ou peculiaridade que não é comparável a qualquer outro indivíduo.
3. Característico, único, singular, incomparável.
- Me empresta o isqueiro?
Não foi nada tipo "e foi assim que eu conheci o amor da minha vida!". A gente não se esbarrou enquanto andavamos apressados, cada um ocupado demais com a correria da própria vida para prestar atenção nas coisas que aconteciam ao redor; Jeongguk não apostou minha virgindade com os seus amigos acéfalos; um trabalho escolar não nos uniu; eu não o pedi para fingir ser o meu namorado por alguma razão que não estou afim de pensar agora, e tampouco foi amor à primeira vista.
Podemos dizer que foi interesse à segunda vista.
Naquele dia, eu estava de folga do meu trabalho - uma lojinha módica de discos de vinil e guitarras -, mas, em compensação, tive que ajudar Taehyung à consertar um carro que estava lhe dando trabalho. Depois de muita graxa e peças p'ra lá, peças p'ra cá, finalmente terminamos de reparar o automóvel. Foi quando Jeongguk adentrou meu campo de visão pela primeira vez, ao que empurrava a sua moto para dentro da pequena garagem.
- Vocês também consertam motos? - perguntou. Voz rouquinha, suave e agradável de se ouvir.
Tempos mais tarde, eu descobri que era ainda mais agradável ouvir aquela voz gemendo pra mim.
- Consertar eu até conserto, mas vai demorar pra conseguir as peças, principalmente porque é um modelo raro - respondeu meu irmão enquanto analisava a moto. Já eu analisava o dono dela.
Jeongguk poderia ser facilmente ambientado em um filme dos anos 70: usava uma jaqueta de couro, calça jeans apertada - moldava bem suas coxas que notei serem bonitas e tonificadas -, uma blusa branca, botas pretas e, por fim, havia aquela elevação um pouco saliente na parte anterior da testa; um topete. Eu sentia que a qualquer momento ele iria começar a cantar e dançar Jailhouse Rock do Elvis Presley.
- É, cara, acho que isso aqui realmente vai demorar - lamentou Taehyung. - Tem alguma emergência com a sua moto nas próximas semanas?
- A não ser pelo fato que sem ela eu não posso sair da cidade, acho que não - disse em um tom de divertimento.
- Seja bem vindo à cidade, então. - Tae também responde com bom humor. - Me deem um minuto. - disse quando seu celular começou a tocar, e então saiu para atender o telefonema.
