Eu de vez em quando me pego pensando que sou a porra de uma idiota. Porque eu sou, mesmo. Isso é uma droga. Sempre que eu estou para baixo, eu vejo a carta que você me deu. Na verdade, metade dela. Digamos que eu amassei e rasguei ela. Mas depois eu colei de volta. Deu bastante trabalho, mas valeu a pena.
Dói lembrar que você sabe tanta coisa de mim, que na verdade nem fui eu que disse, e sim minhas amigas. Já eu, sei tanta pouca coisa por você. Mas ainda assim, eu te amo. No mesmo dia, e hora que eu li sua mensagem, eu abaixei o celular, e chorei. Chorei muito, pois no mesmo dia eu tinha te mandado um texto enorme, falando o quanto eu te amava. Droga!
Ainda no mesmo anos, a gente voltou. Mas não foi a mesma coisa. Eu parei, e pensei: por que eu? E pensar isso doeu como uma facada no meu peito. Eu não ia chorar, já tinha o feito bastante.
Eu falei pra Luana, e ela me apoiou, pois ela sabe como é se sentir assim. A gente te deu um gelo, e por fim, eu pedi pra terminar. Dando a desculpa de só sermos amigas. Nesse dia eu me tranquei no quarto, e chorei de novo, mas de alívio que você tinha se livrado de mim.
No mesmo ano eu fiz a pior burrada da minha vida, até agora. E eu pensava que esse título tinha se dado ao nosso término. Porém, eu estava errada.
Me envolvi com um garoto, e acabamos namorando. Por fim, eu saí mais machucada do que nunca. E não o culpo, culpo a mim mesma por ter se envolvido com um filha da puta desses.
Mas no fundo, eu ainda te amava. Eu ainda pensava em você. E no que estaria fazendo. Mesmo não tendo conversado ao longo da nossa convivência, tanto, eu queria você perto de mim.
Na festa junina, ah, vou ficar quieta, você provavelmente sabe do que estou falando. E... você não sabe o quanto de auto-controle eu tive para não me virar enquanto você trocava de blusa atrás de mim.
Ass: A pessoa que te magoou.
(Eu sentia isso, na verdade, eu não sinto nada além de amizade por essa pessoa. Mas me passou pela cabeça se eu ainda sentisse.)
