Capítulo 2

0 0 0
                                    

Por Chris

Depois de o meu pai ter me ligado ontem e ter me dito que eu iria a uma entrevista de emprego para ser assistente de uma garota mimada que gostava de brincar de ser CEO, nos dois tivemos uma pequena discussão. Eu fui dormir.

Tive que levantar hoje cedo para essa bendita reunião. Eu não queria banca a babá de ninguém, já ate imaginava como ela é, riquinha, mimada, filhinha de papai, cheia de não me relê e não me toque. Tenho nojo desse tipo de mulher. Meus amigos viviam me chamando de gay por isso.

Meu pai me dizia que isso ia ser bom pra mim, ia me ajudar a amadurecer, ter responsabilidade para poder assumir a empresa dele depois. Eu não sei porque ele quer que eu assuma, eu não gosto muito dessa ideia.

Flash back on

- Alo!- Atendi a ligação do meu pai.

- Oi chrus! Pode falar agora?

- Claro pai, acabei de chegar da academia, estava indo tomar banho.

- Filho eu estou ligando para te avisar que a Sara, filha de um amigo meu, me ligou e disse que queria os seus serviços.

- Meus serviços? O que a filha de um amigo seu ia querer com um hacker aposentado pai? Você mesmo me proibiu de continuar trabalhando com isso.

- Eu sei meu filho, mas vai ser bom pra você. A chefe dela precisa de um assistente pessoal que possa lidar com qualquer coisa que ela precise, e achamos que você seria uma ótima ajuda para ela.

- Você só pode estar brincando né pai? Eu não vou trabalhar para nem uma partidinha metida a CEO, e outra ainda mais como babá. Ela deve ser um nojo.

- Filho, ela e uma Rose, não fale assim dela. Pode ser uma ótima oportunidade pra você aprender alguma coisa. Você tem uma empresa para administrar futuramente.

- Eu não quero pai.

- Chris você não tem escolha. Já esta mais do que na hora de você trabalhar. Depois do que aconteceu você...

-Esta bem pai. Você venceu, mas eu não vou ficar mimando ninguém, e nem puxando o saco dessa menina.- Falei e desliguei na cara dele.

Saio do chuveiro, entro mo meu closet e visto um jeans preto justo e uma camisa branca, calço uma all star de couro preto, pego meu celular e carteira.

- Emma, Justin, acordem vão embora. Eu tenho que ir trabalhar. Vamos levantem.

- Credo Chris, depois de uma noite maravilhosa comendo nos dois, vai nos dispensar assim.- Me pergunta Justin, um moreno lindo, com uma boca maravilhosa pra beijar.

- Querido, ontem quando eu conheci vocês eu disse que seria só por uma noite. -Digo dando um beijo na aquela boca gostosa. - Vamos Emma levante, nao posso me atrasar.- Dou um tapa na bumda dela.

Eles pegam suas coisas e saem.

Desço ate a garagem e entro no meu carro que é um Maserati preto. Não e que eu precise trabalhar, meu pai sempre me bancou, e não é que eu também não queira trabalhar, eu já tinha falado para ele que queria trabalhar. Só nao esperava que ia ter que usar meus 159 de QI para ser uma baba.

Estaciono em frente a um prédio de uns 20 andares todo espelhado com o logo da Rose. Cumprimento o porteiro e depois de me identificar para a recepcionista, que e bem bonita, ela me manta subir ate o 20 andar que uma mulher chamada Michele estaria me esperando.

Quando as portas do elevador se abriram me deparei com um lugar lindo, amplo, tinha uma mesa em um canto com uma mulher, ela quando me viu veio em minha direção.

- Senhor Chris, me chamo Michele. Pode se sentar nesse sofá, a senhorita Rose já vai lhe atender. Ela esta em uma reunião agora, mas já deve estar acabando.

Me sento e fico olhando em volta, o lugar era aconchegante, agradável, claro. Depois de uns dez minutos esperando uma porta se abre e saem duas moças de dentro.

Uma era negra, tinha um corpo maravilhoso, cabelos compridos ate a cintura, cheios de dredes. Estava em um vestido social e carregava uma pasta na mão, ela era linda.

Já a outra era uma asiática, deveria ser uma coreana, cabelos longos pretos, saia preta e uma camisa branca, estava com uma bolsa de marca nas mãos. Essa era maravilhosas.

As duas entraram em uma porta no fim do corredor. A moça que se chamava Michele se levantou foi ate a cafeteira pegou dois copos café e foi atrás das duas.

Em quanto eu esperava começou a sair uns homens da mesma sala que as outras duas tinha saído.

Um homem que tinha mais ou menos uns 50 anos começa a falar para outro:

- Quem aquela garota mimada pensa que é? Ela vai me fazer perder milhões. Marcus nos vamos processar ela.- Disse ele com raiva.

Eu sabia que essa garota era mimada, era só o que me faltava.

Pensei comigo mesmo.

- Processar ela com base em que? Ela só nao quis aceitar o seu acordo. Ela tem todo o direito de recusar, ela é a dona da empresa.- Disse o homem que deveria ser o Marcus .

- Mas o pai dela disse que ela ia assinar o contrato, e você viu, todos os acionistas já tinham assinado.

- Olha senhor Clark eu sou seu advogado a anos, nunca fui contra o senhor. Mas eu preciso te falar isso. O pai dela ter dito que ela ia assinar, assim como os outros acionistas já terem assinado, nao quer dizer nada. Porque no final nao e o pai dela que e o dono, pelo menos nao mais, e sim ela. Os acionistas já terem assinado também nao significa nada, sendo que ela tem 60% das ações. E ser pego sentido na cadeira dela, dando risada da cara dela, nao ajuda muito nao é?

Nossa que cara abusado, pelo menos, presse que essa menina nao abaixa a cabeça pra ninguém.

-Você esta do ladod de quem seu crápula, sou eu quem te paga.

-E é por ser o senhor que me paga, que eu estou dizendo que se o senhor a processar, vai ser o senhor quem vai sair perdendo.

- Isso nao vai ficar assim. Essa vadia nao perde por esperar.

O homem estava puto da vida. Assim que eles entraram no elevador e a porta se fechou, Michele vem ate mim e diz que a senhorita Rose iria me atender.

A Incrível CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora