Capítulo 23

5.6K 423 175
                                    

Pov's Betty

- Jughead, arranca logo com a merda desse carro ou eu juro que eu corto teu Jones Júnior - gritei já dentro do carro do Jug.

- Já to indo, caralho, calma - ele disse soltando um suspiro e ajeitando o cabelo.

- Calma? CALMA? - elevei o tom - O AMOR DA MINHA VIDA TÁ NO HOSPITAL E VOCÊ QUER QUE EU TENHA CALMA? VAI TOMAR NO TEU CU - cruzei os braços e me virei para o lado da janela ficando de costas para ele.

Jug permaneceu em silêncio após a minha explosão de raiva, ele percebeu que eu não estava nem um pouco preparada para ter uma conversa civilizada naquele momento. Eu só conseguia pensar na Verônica, imaginar o rosto dela sorrindo e agora ela estava no hospital, por alguma razão que eu não sei, não sei como ela está e tenho medo de saber, eu devia ter ficado com ela, devia lhe ter ligado eu poderia... eu poderia ter evitado o que raio tenha acontecido.
Eu não conseguia tirar a imagem da cara dela da minha mente, eu apenas pedia para que ela estivesse bem, que tudo estivesse bem, sinto uma lágrima a escorrer pelo meu olho e logo começo a chorar baixinho para que Jughead não notasse, mas obviamente não foi um dos meus melhores planos.

- Betty, você tá chorando? - ele diz abrandando um pouco o carro - eu vou procurar um lugar para estacionar.

Ele para o carro de frente para a porta do hospital e olha para mim enquanto lançava um suspiro.

- Olha, eu não vou deixar você entrar desse jeito - ele disse se chegando a mim

- Tá tudo certo, eu preciso de entrar, preciso de a ver - tento despistar.

- Betty olha para mim.

Ignoro e abro a porta para sair do carro.

- Betty, olha para mim agora - ele me puxou de novo pra dentro da viatura - eu sei que você tá chorando e não vai me mentir nem me virar a cara.

Limpo as lágrimas e viro o rosto pra ele que logo engole em seco e faz uma cara séria, eu devia de estar em um estado lamentável.

- Chega aqui- nego com a cabeça - anda cá Cooper!

- Eu já falei que tá tudo bem.

Ficamos em silêncio, as lágrimas corriam de novo pelo meu rosto, eu olhava para Jughead e ele para mim e nenhum de nós dizia nada, de repente, em um gesto repentino ele me abraçou.

- Vai dar tudo certo - ele sussurrou no meu ouvido - vai dar tudo certo entendeu?

Eu comecei a chorar mais e logo ele me pegou no rosto com as duas mãos nos colocando frente a frente, limpou as minhas lágrimas e me encarou.

- eu estou aqui - ele falou - estou aqui com você e não vou deixar que veja o amor da sua vida com essa cara, então me promete que não vai chorar?

Assenti e o abracei de novo.

- Vamos entrar - ele falou saindo do carro e abrindo a minha porta.

Entramos no estabelecimento e logo nos dirigimos á moça do balcão.

- Boa noite, gostaríamos de saber onde podemos encontrar Verônica Lodge, poderia nos dizer o quarto onde ela se encontra? - digo tentando manter a calma.

- A menina Lodge deu entrada no hospital á por volta de uma hora, quarto 86 piso 3.

Agradecemos e pegamos o elevador até ao terceiro piso.
Após sairmos, seguimos no corredor em frente que levaria aos quartos e logo nos deparamos com o quarto 86.
Batemos na porta e avistamos dentro do mesmo uma médica e uma cama onde estava deitada o meu amor.

- Olá, vocês são? - pergunta a médica nos dando permissão para entrar no quarto.

- Eu sou a nam... melhor amiga da Verônica e este é o Jughead, amigo dela também.

- Muito bem, sentem se - ela apontou para duas cadeiras.

- Poderia nos dizer como ela está? - pergunto encarando Verônica que parecia estar a dormir.

- Verônica foi atropelada - começou a médica, a minha respiração logo começou a acelerar e as lágrimas começaram a cair de novo, Jughead olhou para mim e colocou a sua mão por cima da minha para eu me acalmar - felizmente não há sinais de qualquer ferimento grave, apenas um jeito no braço direito mas que ainda não podemos afirmar se está partido ou não, Verônica sofreu um desmaio após o acidente e ainda não acordou, mas não deve demorar muito mais que uma, duas horas para ela voltar a acordar.

Suspiro aliviada e a médica retirasse do local.

- Vês, está tudo bem, ela está bem - Jug me consola e me abraça.

Cerca de uns cinco minutos depois começamos a ouvir passos no corredor que estavam cada vez mais perto do quarto.

- O que é que aconteceu? - uma voz masculina ofegante gritou ao mesmo tempo que abrira a porta.

_______________________________________
capítulo mais cedo hoje porque estou a pensar em publicar mais do que um 👀 o que acham?

nudes × beronica [ hiatus ]Onde histórias criam vida. Descubra agora