capítulo 46

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Pov's Verônica

- Não acredito que você não foi suspensa - Betty dizia sentada na beira da minha cama - ele ficou no chão.

- O diretor disse que como as férias começam em dois dias eu não poderia ficar suspensa mas terei de cumprir serviço comunitário.

- Como seus pais reagiram?

- Eu contei pra eles o que aconteceu, foi bem mau, meu pai gritou comigo falando que eu não podia e não sei quê, e que isso podia ter dado muito errado. A minha mãe disse que eu não podia recorrer a esse tipo de violência mas ao mesmo tempo percebeu que eu apenas tinha feito aquilo para me defender e a ti também.

- Espera a tua mãe sabe entre tu e eu? - ela cora.

- Não, eu disse que ele tinha falado coisas ruins sobre você, da sua roupa e assim e ela acreditou.

- E agora?

- Bom, agora eu estou de castigo, sem celular por uma semana bla Bla Bla - reviro os olhos - você acha que eu fui longe demais?

- Eu acho que você ultrapassou todos os limites - ela sorri nervosa - ainda mais quando admitiu para toda a escola que eu era sua namorada.

- EU O QUÊ? - gritei alto.

- Eu não deveria ter contado essa parte - Betty diz baixo.

- Estás a dizer-me que eu admiti para a escola toda que nós estamos a namorar? - ela assente - eu não acredito que eu fiz isso.

- Você está chateada? - ela pergunta cabisbaixa.

- Claro que eu estou, como eu pude admitir uma coisa dessas em frente da escola toda - digo fingindo estar com raiva - eu sou uma idiota, onde eu estava com a cabeça de dizer uma coisa dessas sem antes fazer um pedido como deve ser?

- O quê? - ela cora e olha para mim boquiaberta.

- Exatamente, eu devia ter pensando nisso antes - bato com a cabeça na parede levemente.

- Você tá maluca? - ela se levanta - tá tudo bem não precisa de pedido nenhum.

- Aí isso é que precisa Cooper, eu vou encomendar flores, uma carruagem puxada por cavalos...

- Isto não é um conto de príncipes encantados Verônica - ela me interrompe arqueando uma sobrancelha.

- Tens razão - digo - é um conto de princesas encantadas - lhe pisco o olho e ela revira os olhos - como eu estava a dizer, tenho de contratar alguém para nos atirar pétalas de rosas.

- Você é doida - ela se senta na cama novamente.

- Apenas por você - lhe pisco o olho novamente e me aproximo dela lhe dando um selinho.

- Como vai ficar o Bonne Nuit? - Ela pergunta

- Eu vou iniciar o negócio sábado, logo a seguir ao fim das aulas o meu pai irá vigiar durante o dia para ver se fazemos tudo certo e também para me dar umas ajudas, se tudo correr bem o restaurante estará sobre nossa conta da parte da noite.

- Eu tenho tanto orgulho em você - ela diz em um tom baixo e descontraído, seu olhar desce por todo o meu corpo e levemente sobe parando na direção da minha boca.

me beija, caralho.

permaneci em silêncio enquanto ela olhava fixamente para a minha boca, talvez ela pensasse que não seria o momento certo ou apenas não soubesse como iniciar.
decido poupá-la a essas indecisões.

Aproximo o meu rosto do dela em um único movimento, acabando com os centímetros que nos distanciavam uma da outra e selando os nossos lábios num beijo demorado.
Sinto o calor percorrer pelo corpo, Betty agarrava no meu rosto com as suas duas mãos fazendo o mesmo arrepiar.
Sinto minhas costas baterem na cabeceira da cama o que me faz abrir os olhos e Betty recuar. Nos entre-olhamos por uns segundos e logo ela retoma ao beijo que vinha cada vez mais intenso.
Meus corpo estava quente e eu só conseguia pensar nela, era como se tudo á nossa volta não existisse, aquele momento era nosso.
Retiro uma das minhas mãos do seu rosto e começo a descer a mesma pelo seu pescoço, consigo sentir o mesmo arrepiar o que me faz abrir um sorriso.
Sinto a mão direita de Betty se retirar do meu corpo e descer pela minha cintura, dou um suspiro longo.

- Betty - digo arfando.

Ela separa nossos lábios com uma respiração ofegante e alta mas sem abrir os olhos, a sua mão que estava presente na minha cintura permanece a descer até á minha coxa, meu corpo arrepia inteiro por baixo das minhas calças jean, sentia um arder enorme dentro delas.

Eu desejava-a.

Uma onda de prazer e vontade cai sobre mim quando ela coloca nossos lábios selados de novo e passa sua mão suavemente sobre a minha coxa.
Não sei quanto tempo mais vou permanecer "quieta"

- Você ouviu isso? - Betty diz parando tudo o que estava a fazer.

- Eu não ouvi nada Betty - respondo mordendo os lábios involuntariamente.

- Eu acho que alguém chegou. - ela continua mas não se move.

- Meus pais só chegam mais tarde - a puxo para mais perto de mim - não se preocupe.

Desta vez eu que a puxo para o beijo e sinto minhas costas deslizarem pela cabeceira da cama.
Retiro a minha outra mão do seu rosto e pego na dela, que logo a entrelaça na mesma.

Lhe dou uma trilha de selinhos e a mesma sorri não soltando a sua mão da sua. Avisto uma sombra ao longe, olho fixamente para a porta mas já não vejo ninguém, decido ignorar.

- Tá tudo bem? - Betty me olha

- Você é linda - respondo olhando nos seus olhos e a mesma sorri - puta que pariu assim você me mata Betty Cooper.

Ela dá uma risada e eu vejo seus olhos brilharem.

- Quer um último selinho? - ela pergunta no meio das pequenas risadas

- Isso é pergunta que se faça? - riu e a mesma me dá um selinho.

- Verônica filha, cheg... - ouço uma voz feminina entrar no quarto - BETTY?

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EU TO COM SONOOOOO 🥑
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nudes × beronica [ hiatus ]Onde histórias criam vida. Descubra agora