Selena Gomez divide seu tempo entre os estudos no último ano do ensino médio e a ida à reuniões com os amigos, enquanto Chris Evans se empenha para ganhar espaço e reconhecimento em sua carreira como médico. Eles estão na vida um do outro há alguns...
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Minha cabeça latejava. A dor me fez despertar. Apertei os olhos com força antes de abri-los. Tudo estava em silêncio e o aquecedor a alguns metros de mim, a minha direita, mantinha o ambiente quente e agradável. Apesar do mal estar, as luzes acessas não me incomodaram.
Me permiti analisar os detalhes do comodo onde estava. Me sentia desorientada, ainda, mas estranhamente segura. Pisquei algumas vezes, desfrutando da tranquilidade do ambiente que desconhecia. Perguntei-me como havia chego ali e que lugar era aquele.
O cheiro de café fresco invadiu minhas narinas e meu estômago embrulhou. Sentei-me depressa e como em um estalo, minha ficha caiu.
Eu estava em um grande e confortável sofá, na sala da casa de alguém que eu não fazia ideia quem fosse. E nada naquele ambiente me pareceu familiar, exceto... livros de medicina em uma das estantes e uma cachorro marrom de olhos felizes a me observar.
Voltei a fita e memórias recentes passaram em minha mente. Jacob e eu nos beijando do lado de fora da festa de Patrick. Ele ficando esquisito, abusivo e de repente... Christopher.
- Você acordou! - Tomei um susto ao ouvir a voz de Cevans, como meu tio o chamava, ecoar.
- Que horas são? - fiquei de pé, sendo revistada pelo focinho do peludo amarronzado.
Como era mesmo o nome dele? Dodger. Estava no pingente da coleira.
- Já passa da meia noite. Você está bem?
- Ah, que merda! - sem querer, terminei ignorando sua pergunta. - Preciso voltar para a casa do Patrick. - Avistei meus tênis no chão, ao lado do sofá onde eu estava. Calcei-os. - Cadê meu celular? Por que é que você me trouxe aqui? - perguntei tudo de uma vez e pareci deixar o homem meio tonto.
- Ei, fique calma. - Sua tranquilidade me irritava, sempre.
Será que ele não entendia que se eu não encontrasse a Shay depressa e ela me deixasse em casa, eu estaria muito ferrada?
- Beba isso. - Me ofereceu uma xícara de café e eu odiava café.
Levei uma mão a boca, precisava vomitar.
- Onde é...
- No final do corredor. - Ele apontou e eu corri.
Christopher pareceu ter lido minha mente. Ou minhas expressões.
Foi o tempo exato de eu chegar ao vaso sanitário.
Não foi fácil vomitar e tirar o cabelo do rosto. Tinha a sensação de que iria colocar até as tripas para fora.
Aquilo seria um lembrete para que eu nunca mais bebesse.
Fiquei de pé e me olhei no espelho. Céus, eu estava um trapo. Lavei o rosto e a boca, fazendo uso de um pouco de antisséptico bucal. Com meu próprio cabelo, o prendi em um coque.
