Eu não sei se devo fazer isso novamente.
Eu não sei se adianta ponderar, se eu mesmo não me controlaria.
Um alçapão para minha existência, um ponto final na minha sentença.
É só entrar ali na próxima porta, é só acabar com isso...
Mas não. Algo ainda me segura, talvez o meu resto de sanidade, talvez uma falsa impressão de ainda tê-la.
No palco é como se todos me conhecessem, mas não parece gente. Simplesmente eu não consigo enxergar seres humanos. São emoções, são hormônios.
Eu sou só uma fase, quem vai ser o próximo? Eu não me importo.
Eu não preciso ver quem vai continuar a entreter crianças.
Eu não ligo.