Capítulo I

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Valorizo imensamente a sensação de liberdade

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Valorizo imensamente a sensação de liberdade. Poucas são as oportunidades de fazer algo que me faça sentir livre de verdade.

Acho que nunca acharei algo que transmita com totalidade essa sensação, exceto, cavalgar.

- Yaaaah! Falo alto para meu cavalo ir mais rápido. - Depressa Neblina, antes que descubram! Falo e o cavalo parece entender, passando a acelerar ainda mais.

O vento frio bate em meu rosto fazendo o capuz da minha capa vermelha cair sobre meus ombros. Meu cabelo se agita ao bater do vento e se mostra rebelar contra a velocidade.

Cavalgo sobre o terreno irregular, logo depois do território real, agora estou por conta própria, como meu pai diz: Sem a proteção do Rei.

Logo ele vai perceber que sai, e como sempre vai mandar um bando de soldados atrás de mim.

Isso mesmo, como sempre, faço isso o tempo todo. Não me julgue se pensou em fazer, sei que sou Princesa de um dos maiores reinos dos Quintos, sei de minhas responsabilidades e deveres, são por eles que faço isso.

Sei que parece uma desculpa, bem uma desculpa ruim, mas não é. É difícil conhecer as necessidades de seu reino, ou até mesmo conhecer os outros reinos dos Quintos, vestida com vestidos insuportavelmente armados e pesados, jóias demais, dentro de uma carruagem acenando e sorrindo para todos.

Obviamente, que meu pai, o Rei Gideon, não concorda nem um pouco que eu faça... Ao ver dele: - Tais travessuras de tamanha inrresponsabilidade e perigo.

Claro que dessa vez, eu tive um motivo a mais para sair, estou noiva. A aliança com o enorme brilhante, herança de família do meu futuro esposo, não me deixa esquecer dos meus deveres e do quão insuportável ele pode ser (não, não entenda mal, não falo dos deveres, e sim do marido estupidamente safado que a aliança dos Quintos me arrumou).

A verdade que ele é um mulherengo, daqueles que parecem que nunca vão parar.
As mulheres sempre estão aos seus pés com um simples olhar dele lançado a elas.

De certo que estou noiva dele porque ele sabe encobrir tudo muito bem, não que ele já não tivesse tentado seduzir a mim também, tentou e como tentou.

Parece que só eu e os amigos dele sabem dessas aventuras. David é realmente lindo, seus olhos e cabelos escuros, o sorriso, sua pele negra são um ótimo conjunto, que, são enfeiados por sua fama grotesca.

Eu acho que sei o que você está pensando, eu não sou apaixonada por ele e estou em negação, eu sei reconhecer que o homem é bonito e muito simpático, mais ele não faz o meu tipo.

Meu coração bate por outro... Ele é Principe, de um dos Reinos dos Quintos, nós éramos crianças quando passamos a conviver, quando ele fez 18 anos, seu pai, o mandou em uma expedição pelo mundo, hoje faz exatamente 4 anos que o vi pela última vez, e a única coisa que me lembro é de seus olhos cinzentos e tristes ao se despedir de mim dois dias antes de sua viagem.
Passamos a nos corresponder por cartas, então um dia, meu pai, fez a Aliança, prometendo minha mão a David. Então, prometida sem que ouvesse nada o que eu pudesse fazer, parei de lhe enviar cartas.

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