O que tinha acontecido não era normal, vovó nem resfriado pegava, porque isso de repente?! Queria muito vê-la e entender o que havia acontecido, estava com o nível de ansiedade muito grande, fiquei até tonto.
O médico finalmente me solta e pergunta:— Gostaria de nos acompanhar? Sou o responsável pelo caso da sua avó, tenho que ir direto para o hospital examina- la.
Entro no carro e vamos direto para o hospital...
Espero ele abrir a boca para dizer o que tinha acontecido, perguntei logo:— Então... Me explique o que aconteceu... — falei sério.
— Bom, vou explicar — ele respira fundo e começa — Sua avó teve uma queda, devido à sua idade tivemos que intervir e levá-la ao hospital.
— Quem ligou para a emergência? — perguntei.
— Sua vizinha, Srt. Lorrison, caso queira saber.
— E eu posso vê-la quando chegarmos?
— Olha, Andrew, receio que não... temos que fazer exames para checarmos se está tudo bem mas, logo após... 'tá liberado.
Fiquei calado por um instante, pensando se ela estava bem, pensava nela o tempo todo... só queria estar em casa dividindo meu lanche com a vó, ela adora aquelas batatas fritas...
Ao chegar no hospital, sento na cadeira da recepção, o médico pediu para eu esperar me chamarem caso tivesse notícias; começo a mexer no celular para passar o tempo, recebo uma mensagem do Johnny perguntando se estava tudo bem, aparentemente alguém contou a ele sobre o acidente.
O hospital estava quieto, não tinha ninguém além de mim, a recepcionista e um senhor dormindo na fileira de trás; Mestre Wong me ensinou que quando momentos difíceis vierem eu deveria meditar para limpar minha mente. Fecho os olhos e tento não pensar em nada, respiro fundo e solto...
Rapidamente perco todo o foco, o doutor abre a porta e me chama para conversar:
— Tenho uma notícia boa e outra ruim, qual você quer primeiro?
— Ahn... a boa, eu acho — falo confuso.
— A boa é que sua avó está respirando e vai ficar bem.
— Que ótimo! Mas... tem uma ruim, não é?
— Sim... — ele fala sentido — Nós fizemos uma densitometria óssea e precisamos de uns três dias úteis para o resultado, temo eu que ela precisa ficar de observação aqui.
— Sem problemas, pelo menos ela está bem. Obrigado doutor — aperto a mão dele feliz.
— Por nada.
. . .
Volto para casa andando, ninguém podia me dar carona na hora, era um caminho longo, porém estava disposto a andar para esvaziar a cabeça. Quando chegasse iria tomar um banho e ir direto para cama, foi um dia cansativo.
Finalmente chego em minha porta, pego a chave e entro:— Vovó! Cheguei...
Por um momento havia esquecido que ela estava no hospital... Fiquei entristecido demais com aquilo, mas, vai ficar tudo bem! Tenho certeza disso, positividade é tudo! Tiro meu celular do bolso para ligar 'pro Johnny, dar as notícias.
Demora uns 10 minutos, até que ele finalmente atende:
— Alô! Cara, eu 'tô na festa do Brian! Se quiser pode vir!
— O quê?! Alô?! — havia muito barulho no fundo da ligação, não se ouvia quase nada.
— Festa! Casa do Brian! Agora! Tchau!!
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Fight for her
Teen FictionAndy Campbell, um adolescente apaixonado por Kung Fu fica na dúvida se deve ou não participar de um grande torneio de artes marciais em sua cidade, já que competir vai contra sua filosofia pessoal de não competir. Porém, sua avó adoece e Andy não te...