Capítulo 2: Fraco para bebida

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O que tinha acontecido não era normal, vovó nem resfriado pegava, porque isso de repente?! Queria muito vê-la e entender o que havia acontecido, estava com o nível de ansiedade muito grande, fiquei até tonto.
O médico finalmente me solta e pergunta:

— Gostaria de nos acompanhar? Sou o responsável pelo caso da sua avó, tenho que ir direto para o hospital examina- la.

Entro no carro e vamos direto para o hospital...
Espero ele abrir a boca para dizer o que tinha acontecido, perguntei logo:

— Então... Me explique o que aconteceu... — falei sério.

— Bom, vou explicar — ele respira fundo e começa — Sua avó teve uma queda, devido à sua idade tivemos que intervir e levá-la ao hospital.

— Quem ligou para a emergência? — perguntei.

— Sua vizinha, Srt. Lorrison, caso queira saber.

— E eu posso vê-la quando chegarmos?

— Olha, Andrew, receio que não... temos que fazer exames para checarmos se está tudo bem mas, logo após... 'tá liberado.

Fiquei calado por um instante, pensando se ela estava bem, pensava nela o tempo todo... só queria estar em casa dividindo meu lanche com a vó, ela adora aquelas batatas fritas...

Ao chegar no hospital, sento na cadeira da recepção, o médico pediu para eu esperar me chamarem caso tivesse notícias; começo a mexer no celular para passar o tempo, recebo uma mensagem do Johnny perguntando se estava tudo bem, aparentemente alguém contou a ele sobre o acidente.

O hospital estava quieto, não tinha ninguém além de mim, a recepcionista e um senhor dormindo na fileira de trás; Mestre Wong me ensinou que quando momentos difíceis vierem eu deveria meditar para limpar minha mente. Fecho os olhos e tento não pensar em nada, respiro fundo e solto...

Rapidamente perco todo o foco, o doutor abre a porta e me chama para conversar:

— Tenho uma notícia boa e outra ruim, qual você quer primeiro?

— Ahn... a boa, eu acho — falo confuso.

— A boa é que sua avó está respirando e vai ficar bem.

— Que ótimo! Mas... tem uma ruim, não é?

— Sim... — ele fala sentido — Nós fizemos uma densitometria óssea e precisamos de uns três dias úteis para o resultado, temo eu que ela precisa ficar de observação aqui.

— Sem problemas, pelo menos ela está bem. Obrigado doutor — aperto a mão dele feliz.

— Por nada.

. . .

Volto para casa andando, ninguém podia me dar carona na hora, era um caminho longo, porém estava disposto a andar para esvaziar a cabeça. Quando chegasse iria tomar um banho e ir direto para cama, foi um dia cansativo.
Finalmente chego em minha porta, pego a chave e entro:

— Vovó! Cheguei...

Por um momento havia esquecido que ela estava no hospital... Fiquei entristecido demais com aquilo, mas, vai ficar tudo bem! Tenho certeza disso, positividade é tudo! Tiro meu celular do bolso para ligar 'pro Johnny, dar as notícias.

Demora uns 10 minutos, até que ele finalmente atende:

— Alô! Cara, eu 'tô na festa do Brian! Se quiser pode vir!

— O quê?! Alô?! — havia muito barulho no fundo da ligação, não se ouvia quase nada.

— Festa! Casa do Brian! Agora! Tchau!!

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⏰ Última atualização: Sep 24, 2020 ⏰

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