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Acordei com várias cutucadas, quando eu abri os olhos eu me dei conta que era um vizinho.

Xxx: Você está bem? Devo chamar a ambulância? -falou bem preocupado comigo

Eu: N-Não, eu estou bem... -levantei meio desnorteado

Xxx: Tem certeza?

Eu: Sim... Ai! -entrei no meu apartamento parecendo um bêbado

Minha cabeça esta doendo pacas, parecia que iria explodir, minha barriga estava roxa e eu não conseguia enxergar direito de um olho, pois ele estava muito inchado. Tentei fazer alguns curativos, mas eu não conseguia por conta da dormência que meu corpo estava, então logo decidi ir só hospital.

Chegando lá, eu fui atendido com urgência e os médicos trataram dos meus ferimentos. Precisei levar ponto em algumas áreas do meus rosto, mas no final eu fiquei bem. Depois voltei para a casa de Uber e quando eu estava entrando na portaria, eu avistei o Diego saindo do prédio com uma sacola cheia de comida, o ignorei e fui até o meu apartamento.

Quando eu estava entrando no meu apartamento eu ouvi novamente aquela voz que não me era estranha, a porta estava encostada e a minha curiosidade falou mais rápida. Fui me aproximando da porta e eu entrei dentro do apartamento, que era muito  sombrio. Todo escuro com tons avermelhados... CREDO! Quando eu entrei dentro do apartamento e virei para o lado eu avistei uma garota loira, alta e magra, de costas conversando no telefone. Quando ela virou, nós dois levamos um susto ao ver um ao outro... NÃO CREIO!

Eu: GIOVANNA!? O que você está fazendo aqui?! -falei sem entender nada

Giovanna: O que VOCÊ está fazendo aqui?!

Eu: Você conhece o Diego?! O que vocês dois estão tramando?!

A Giovanna parou de falar e deu um sorriso maligno para trás de mim. Nem deu para eu me virar para ver o que era, rapidamente alguém colocou as mãos na minha boca e enfiou uma agulha em meu pescoço, minha visão ficou preta novamente, e eu não sentia o meu corpo.

Pov Elena•

Cuidei do Benjamin, e o coloquei para dormir na cama dos meus pais, logo depois eu me juntei a ele e dormi na mesma cama, não aguentei e comecei a chorar, dormi muito angustiada. O dia amanheceu e eu e o Benjamin acordamos quase no mesmo momento, dei café da manhã a ele e eu preparei um sanduíche para mim. Assim que terminei a minha refeição eu fui para a sala, e sem querer eu chutei alguma coisa que estava meio que embaixo do sofá.

Fui ver o que era, e era o celular da Manoela. Quando eu liguei, o celular estava bloqueado pela a senha... MERDA! VOU TEM QUE DESCOBRIR! Tentei de várias formas, e do nada veio em minha cabeça uma tentativa, que deu certo. Assim que eu desbloqueei o celular, o Benjamin começou a chorar na cozinha, eu fui busca-lo e o coloquei no chão comigo. Depois de desbloquear novamente o celular dela, eu me deparei com um vídeo.

Apertei no play, e comecei a assitir. Ele começou com várias batidas na porta de casa, estava toda a família assustada, o vídeo mostrou todos sentados no sofá. Até que a pessoa conseguiu arrombar a porta, e tudo ficou confuso, pois começou a gritaria e os choros. Eu só ouvia minha mãe, meu pai e minha irmãs gritarem "Não encosta em mim!", "Me larga!", "Para onde você vai me levar?!", "Eu vou chamar a polícia!". A câmera capitou um dos sequestradores, ele estava com uma mascara, mas eu o reconhecia mesmo assim. Eu pausei o vídeo e deu zoom na cara dele... É O... DIEGO!!

Na hora que eu descobri eu assustei e larguei o celular no chão desesperada.

Eu: Henry... -pensei alto

Me arrumei, e arrumei o Ben, pedi um Uber desesperada e fui ao prédio do Henry. Chegando lá, eu subi para o apartamento correndo com o Benjamin no colo chorando. E assim que eu cheguei lá, eu bati na porta que logo abriu, entrei e gritei o nome dele. O Apartamento estava vazio, e eu comecei a chorar de desespero.

Eu: Já chega! Eu vou ligar para a polícia! -pensei alto e deixei o Ben no cercado

Tinha deixado a porta aberta do apartamento, e quando eu iria fechar uma mão não deixou, a mão do Diego.

Diego: Olá

Eu: Sai de perto de mim! -falei alto e fui andando para atrás

Diego: Por que? Esta com medo? -foi andando em minha direção enquanto eu iria par atrás

Eu: Onde está o Henry?! Onde está a minha família?! -falei alto

Diego: Calma Elena, você vai encontrar todos eles -falou bem calmo ainda andando na minha direção

Eu: Não encoste em mim! Senão eu vou chamar a polícia!

Diego: -deu risada. -Boa!

Eu encostei no cercado e fiquei sem saída. O Diego pegou um pano e colocou no meu nariz, me senti mole e cai no chão. A única coisa que eu lembrava, era do Benjamin chorando.









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