FOI COMO UM DIA NORMAL

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Daisy está andando rapidamente atravessando a rua se aproximando do seu trabalho,ela entra apressada abrindo a porta já escutando:

-bom dia Daisy.

Ela responde rapidamente:

-bom dia Robert!
-o chefe está esperando você na sala dele.
-de novo não.
-você está atrasada.
-eu sei,obrigado por me falar.

Daisy entra no elevador ligeiramente,
a porta se fecha,seu celular toca,ela atende rapidamente dizendo:

-alô.
-Daisy onde você está?
-chefe??
-cadê você?você tem reunião daqui 10
minutos!
-ja estou chegando.

O elevador se abre,Daisy sai rapida-
mente,andando no corredor,desliga o
celular,e coloca na bolsa,se aproxima
de uma porta,respira fundo e entra e fecha a porta e olha pro seu chefe di-
zendo:

-me desculpa Sr.Lancaster.
-há 2 dias que você está se atrasando.
-isso não vai acontecer novamente.

um silêncio toma conta do ar,Adolf diz:

-eu espero senhorita McCartney.
-obrigado.
-pode se retirar.

Daisy sai respirando fundo,Daisy olha no relógio e pega uma pasta dentro da
bolsa e entra em outra sala,onde há 7 pessoas incluindo homens e mu-
lhes,Daisy diz:

-bom dia.

Ela senta em seu lugar dizendo:

-como vocês já sabem...já estão recru-
tando novas modelos para a capa da
nossa revista "TOP MODEL".

E Daisy começa a dialogar com chefes
de outras empresas.

Anoitece,Daisy está saindo da empre-
sa,ela entra em seu carro,e vê seu che-
fe saindo e vê que havia caído uma fo-
lha no chão,ela sai do carro dizendo:

-Sr Lancaster!

Daisy pega a folha e olha pra frente e
vê que ele já havia sumido,ela lê a fo-
lha:

-leilão de mulheres.

Daisy estranha o papel,ela guarda na
bolsa,entra no carro e vai pra casa.

No dia seguinte,Daisy está na sala de
Adolf,pegando alguns papéis,ela vê um papel estranho em cima da mesa,
ela olha e lê:

-Daisy McCartney,vendida.

Daisy sem entender nada,pega o pa-
pel que havia pegado ontem do Sr Lancaster,desdobra o papel e vê nome
de duas mulheres:

-Davina o'brien,Daysi McCartney.

Ela confusa escuta alguém abrindo a
porta,ela esconde seu papel rapida-
mente e vê Adolf entrando, pergun-
tando:

-o que faz aqui?

Ela com a voz embargada e trêmula:

-pegar...pegar alguns papéis.
-esta tudo bem?
-eu preciso ir.

Daisy sai da sala pensativa,Adolf senta
em sua cadeira,e vê a folha e diz pra si
mesmo:

-mais o que é isso??

Ele lê o nome da mulher e diz:

-que droga.

Adolf pega seu celular e liga pra um homem:

-Sr whit.
-já recebeu a folha?
-colocaram a pessoa errada.
-como assim?
-colocaram uma funcionária minha.
-o que?ela não se chama Daysi McCartney?
-sim,mais alguém escreveu o nome er-
rado,sei que puxaram no sistema,acho
que confundiram o nome,escreveram
Daisy,com D-A-I-S-Y,o nome da que eu
escolhi era com o I no lugar do Y,e vi-
ce -versa.
-vamos dá uma olhada.
-ok,tem como mudar o contrato?
-sendo sincero...acho que não Sr Lancaster.
-se virem!

Adolf desliga o celular impaciente e
nervoso,Daisy entra em sua sala,sen-
ta em sua cadeira,e ela tira o papel do
bolso e aparece Adolf entrando na sa-
la dizendo:

-Daisy...eu posso explicar.
-como assim?foi o que eu entendi?fui vendida pra você? leilão de mulheres?
Sr Lancaster...
-Daisy...foi um erro.
-olha...
-te venderam uma mulher??eu não acredito nisso,acham que somos ob-
jetos para serem vendidos?
-são mulheres que aceitam serem ven-
didas,decidi participar ok? não sabia
que eu ia te envolver em tudo isso.
-o Sr...
-o pior é que confundiram seu nome com o da mulher e... Eu tenho que cumprir com o contrato, cumprindo
com o contrato,talvez eu consigo re-
verter isso.
-contrato?que contrato?como assim?
-você terá que passar um tempo comi-
go,pra se adaptar ao lugar, é só uma fase do contrato.
-como assim?
-morar...2 meses comigo,na minha casa.
-o que?
-é o contrato.
-não,pode esquecer.
-então...vai ter que se casar comigo.
-eu não acredito nisso.
-me desculpe,colocar você nisso.
-tudo bem,tá legal.

Daisy respira fundo dizendo:

-vou morar com você,só pra esse con-
trato ser quebrado.
-ótimo,o quanto antes melhor.

Daisy olha pra ele.

2 dias depois...Daisy chega na casa de
Adolf,ela entra, olhando pra todos os
lados e dizendo:

-casa elegante.
-obrigado pela sua apreciação.

Daisy olha pra ele e ele diz:

-vou te levar até seu quarto.
-obrigada.

Daisy sobe as escadas com Adolf,ele
abre uma porta no começo do corre-
dor e diz:

-esse é o seu quarto Srt.mccartney.

Daisy entra e ele entra junto,ela olha pra ele dizendo:

-eu ainda não acredito que eu fui ven-
dida pra você Sr Lancaster.
-sem essa de Sr Lancaster.
-tudo bem, Adolf.
-melhor assim.

Ele sorri pra ela e sai do quarto e ela pensativa diz:

-nunca o vi sorrir.

Ela senta na cama pensativa.

Anoitece...Daisy está no quarto sepa-
rando algumas pasta,e escuta baterem
na porta,ela diz:

-pode entrar.

Ela vê Adolf entrando,e ela diz:

-Vou ser sincera com você,nesses 3 anos que trabalho pra você...nunca gostei de você.

Adolf sem dizer nada,senta na cama afastado dela e diz :

-Daisy...
-não quero que fique mau comigo por
causa disso.
-entendo você.
-ótimo.
-mesmo com você aqui...não quero nenhuma aproximação,tanto da sua parte quanto da minha,só trabalhos.
-Da minha não será.
-Ótimo.
-porque você é assim? rígido?
-A vida, simplesmente a vida.
-já casou?já namorou?
-casei,quando tinha 21 anos,minha es- sa morreu num acidente de carro a 4 anos.
-qual sua idade?
-28 anos.
-amava ela?
-demais,a 4 anos não me relaciono com ninguém.
-por isso comprou uma mulher?
-não exatamente a comprei.
-como assim?
-ela é uma amiga minha.
-porque ela aceitou ser vendida?
-não sei,ela está neste ramo a 2 anos,
ela me pediu pra comprar ela,ela está
ficando com um homem,ele disse que
não ia continuar com ela,e ela disse
quer se venderia,e ele duvidou,ela me
pediu pra comprar ela,pra que esse
homem não duvidasse dela,eles agora
estão namorando.
-nossa.

Adolf levanta da cama e diz:

-não precisa ir trabalhar amanhã.
-Mas eu irei.
-não tem necessidade, não irei...dis-
contar nada,tenho que sair amanhã.




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