The Love Of My Life

will be?

É quinta-feira, está nublado e eu estou indo para a faculdade. Estudar de manhã é mesmo um saco, e agora que estou estudando em uma das melhores faculdades de Direito em Los Angeles, preciso dar meu maximo nas aulas. Hoje inclusive preciso entregar um trabalho para o professor de fisica que estou devendo desde semana passada, poxa, fala serio? copiar ciquenta e cinco paginas do livro? sinceramente, quero matar quem criou a fisica.

Desço as escadas e vou até a cozinha, vejo minha mãe encostada na pia preparando o café para meu pai que acorda daqui alguns minutos para trabalhar. Ele é advogado, trabalha e estuda sem parar, quase não é presente em casa, as vezes sinto até pena, mas ele diz que ama o que faz então quem sou eu para opinar.

-Bom dia, mãe! -dou um beijo em sua bochecha e ela me mostra um sorriso.
-Bom dia, filha. - diz meio rouca.

Minha mãe é dona de uma biblioteca bem famosa por aqui, ela ama livros, é meio diferente de meu pai, ela não se doa tanto a isso. Consegue manter o controle apesar de gostar do que faz. Ela pegou uma chuva na volta para casa na semana passada, e não quer ir ao hospital de jeito nenhum.

Vou ate a geladeira e pego a jarra de suco, pego um copo no armario despejando o suco no mesmo e bebendo em seguida.

Pego uma maça na fruteira, dou um beijo na bochecha de minha mãe, e saio de casa.

Começo a andar em direção a faculdade e me lembro..droga! esqueci de trancar a porta, mas não vou voltar de maneira alguma. Ignoro meus pensamentos e continuo andando. Não era muito longe, na verdade, ate eu comprar um carro estava pegando carona com Finn, ele é muito gentil e educado, crescemos juntos, então ele é praticamente meu irmão.

Não vi o carro de Finn ate agora e ainda esta meio longe. Começo a observar as pessoas que passavam, e prestar atenção em cada movimento, eu sou muito medrosa e atenta, afinal, nunca é tão seguro andar sozinha, principalmente em Los Angeles, essa cidade me assusta as vezes.

Distraida com os carros e as pessoas vejo um carro se aproximar de mim de vagar, o modelo era igual ao carro do Finn. Continuo analisando e pela placa vejo que não era dele. O vidro é meio escuro e não consigo enchergar por dentro. Começo a acelerar os passos meio assustada. E puta merda eu estou querendo ser mais rapida que um carro? isso não existe.

Me rendo e decido ir mais de vagar, o carro para ao meu lado e então o vidro do motorista desce. Reviro os olhos.

Faço uma cara feia para Finn. Dou a volta e abro a porta do carro adentrando o mesmo. Ele sobe seu vidro e o carro começa a se mover.

- Finn que carro é esse? Porque não disse que era você? - perguntei soltando tudo de uma vez. Eu estava agitada, com a adrenalina em meu corpo pelo susto que levei. Ele sorri.

- Bom dia, Sadie! - ele diz de uma forma calma e suave, mas debochando. Então logo entendi o que estava querendo dizer. Reviro os olhos e respiro fundo.

- Bom dia, Finn Wolfhard, você esta bem?
- Estou sim, muito obrigada por perguntar, e você meu amor? - Ele é ridiculo, sempre me chama de apelidos carinhosos sem parar, e eu odeio isso.

- Estou bem também! E de quem é esse carro?
- É novo, meu pai comprou, a bateria do meu esta uma merda.
- ele diz e parece bem calmo com tudo isso. Eu sorrio.

Ficamos em silencio ate a faculdade, ele estaciona o carro na garagem e eu desço do mesmo indo em direção a aula de fisica. Me viro para olhar para o mesmo e ele esta sorrindo para mim, qual é o problema dele?

- Tchau!! -digo alto e reviro os olhos. Ele da tchau com a mão direita e vira as costas indo ate sua primeira aula. Ele é tão... perfeito. Não que eu esteja apaixonada, por favor não confunda as coisas, nos conhecemos desde pequenos, nossas familias são bem proximas.. isso seria bizarro!