Filha

298 26 3
                                    

Alice passou todo o tempo no hospital até que duas horas depois o médico apareceu.

Alice: E então doutor? (Ansiosa).

Médico: A pequena está bem, aparentemente ela teve apenas uma febre, não sei se a senhora sabia, mas a sua filha tem deficiência visual. (Sério).

Alice: Obrigada doutor, eu não sabia da deficiência dela, mas não me importa, pois isso faz dela ainda mais especial para mim. (Observa a pequena).

Médico: Vocês já podem ir para casa.

  Uma enfermeira tirou a pequena da incubadora e entregou a Alice que sentiu seu coração bater mais forte pela menina.

Mais tarde na pensão...

  Alice chegou com a menina dormindo em seus braços e Felipa ficou surpresa.

Felipa: Menina, eu fiquei preocupada com você. Quem é essa pequena?

Alice: Dona Felipa, eu encontrei ela em uma lixeira perto do cartório, não pude deixar ela sozinha, então a levei ao hospital, desde o momento que a encontrei ela é minha filha. (Emocionada).

Felipa: Menina, menina.

Alice: Não me julgue, não posso me separar dela, por isso vou adotá-la e o fato dela ser cega não muda o amor que senti por ela quando a encontrei. (Olhos marejados de emoção).

Felipa: Ela não pode ficar com esses panos, vou ver uma roupinha de quando a minha filha era bebê. (Sorri).

Alice: Vou dar um banho nela. (Admira a filha).

  Alice deu banho na pequena em uma banheira que era da filha de dona Felipa, a menina sorria e se agarrava a mulher que ela sentia como mãe, depois de banhar e vestir a filha Alice a colocou em sua cama.

Felipa: Qual o nome dela, menina? (Curiosa).

Alice: Pensei bastante e o nome dela será Ana, Ana Nardon, minha filhinha e minha Aninha.

Felipa: Ao que parece ela gostou do nome, pois começou a sorrir. (Sorri).

  Alice estava encantada pela filha, estava disposta a fazer tudo para ter condições de criá-la.

Amor perigosoOnde histórias criam vida. Descubra agora